Fletcher dirigiu o Maybach preto para dentro do quintal da residência dos Baker e estacionou no gramado verde.
Sentindo-se um pouco nervosa, Caitlin beliscava a palma da mão, que estava suada. Mesmo que ela e o homem tecnicamente não fossem um casal, a mulher se sentia mesmo como alguém que estava prestes a conhecer os sogros.
Fletcher saiu primeiro do carro. Vendo que ela não se mexia, ele bateu na janela algumas vezes. "Vou ter que te carregar pra fora do carro?"
Caitlin respirou fundo, abriu a porta e saiu. Ela mordeu o lábio e disse: "Eu tô um pouco nervosa. Sobre a sua família... É difícil lidar com ela?"
Na verdade, a mulher queria perguntar se a família dele era tão difícil quanto ele, mas não teve coragem de dizer isso.
Considerando como o homem era, as pessoas na família dele também deviam ter a personalidade forte.
Andie olhou para ela e tentou confortá-la: "Caitlin, o vovô e a tia são muito legais! Mas a vovó e o tio já se foram!"
Ou seja, não havia muitas pessoas na família.
Nesse caso, ela só teria que se dar bem com o pai e com a cunhada?
Ao pensar nisso, a mulher ficou mais tranquila.
Andie segurou a mão dela e tentou puxá-la para dentro da mansão. Contudo, Fletcher agarrou o pulso dela e disse: "Pera aí".
Ela ficou um pouco surpresa e perguntou: "Hmm? Fiz alguma coisa errada?"
O homem tirou do bolso uma pequena e delicada caixa preta de veludo. Assim que ele a abriu, Caitlin viu uma aliança de diamante.
Parecia simples, mas chique. O diamante era refinado e reluzente. Devia ser valioso.
Fletcher pegou a mão esquerda da mulher e colocou o anel de diamante no dedo anelar dela. O tamanho era perfeito.
"Por que... Por que você tá me dando isso? A gente não é..."
Antes que ela terminasse a frase, o homem a interrompeu: "Tem que parecer o mais real possível".
Caitlin ficou sem reação. Ela não esperava que Fletcher fosse tão cuidadoso e meticuloso.
No entanto, eles haviam se encontrado apenas algumas vezes, e o anel que ele escolheu era perfeito para o dedo dela...
……
No hall da família Baker, a atmosfera estava estranha e deprimente.
De braços dados com a mulher, Fletcher a apresentou com calma: "Pai, essa é a Caitlin. Caitlin, esse é o meu pai".
Embora tivesse se preparado psicologicamente, ela ainda ficou um pouco aturdida. "...Pai, eu sou a Caitlin."
Bryan estava sentado no sofá, segurando um jornal. Ele nem mesmo olhou para ela, apenas bufou: "Fletcher, você ainda me considera o seu pai? Eu não participei de nenhuma das duas coisas mais importantes da sua vida. Eu não mereço ser chamado de 'pai'."
Três anos atrás, Fletcher não contou a Bryan que teve um filho com uma mulher. A história se repetiu, e o velho foi o último a saber que o filho havia se casado.
Como ele poderia não estar com raiva?
Em meio a esse clima constrangedor, Sarita saiu da cozinha. "Mestre, o jantar está pronto. Podemos servi-lo?"
Bryan tirou os óculos de aro dourado e jogou-os na mesa de chá. Com os olhos profundos, ele olhou para Caitlin. "Vamos jantar."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Unindo Mamãe e Papai
Cadê os novos capítulos?...
Essa história é muito boa. Esse Fletcher é doido kkkkk...