Unindo Mamãe e Papai romance Capítulo 187

Depois que Fletcher saiu do seu escritório, ele passou pelo quarto de Andie e viu que ela estava deitada nos braços de Caitlin e a ouvindo contar uma história.

O homem ficou muito tempo na porta do quarto observando, mas não as incomodou.

A cena das duas eram tão aconchegante, que Fletcher não quis perturbá-las. Caitlin gentilmente deu um tapinha nas costas da garotinha e cuidadosamente colocou de lado o livro de contos de fadas. Quando ele estava prestes a dormir com Andie em seus braços, Fletcher empurrou a porta e entrou.

Fletcher pegou Caitlin da pequena cama da criança. Surpresa, Caitlin abaixou a voz e perguntou suavemente: "Fletcher? Você já terminou de trabalhar?"

Fletcher apenas respondeu com um "Sim" e a levou para fora do quarto de Andie.

Caitlin tentou sair do colo dele: "Me coloque no chão. Prometi a Andie que eu iria dormir com ela essa noite. Se ela não me ver amanhã de manhã na cama dela, ela ficará triste!"

"Se você for dormir com Andie, quem vai dormir comigo?"

O homem fez essa pergunta seriamente. O rostinho de Caitlin ficou vermelho: "Você é um adulto. Como ainda pode ter ciúmes de Andie?"

O sono de Fletcher era muito leve, especialmente dez anos atrás, após a morte de Katrine, quando ele estava com depressão, muitas vezes tinha insônia. Mesmo com a ajuda dos remédios, era comum ele ficar acordado até de madrugada. Nos últimos três anos, com a ajuda de Andie, seu humor melhorou gradualmente e seu sono melhorou mais do que antes, mas ele ainda tinha um sono leve.

Mas Fletcher descobriu que, quando dormia com Caitlin em seus braços, ficava muito mais calmo e à vontade.

"Eu preciso dormir com você em meus braços, assim consigo dormir melhor."

"......."

Essa frase repentina fez o coração de Caitlin bater mais rápido.

Quando Fletcher disse essa frase, sua expressão foi muito séria, mas Caitlin ouviu de jeito fofo. Ficou claro que essas palavras não eram palavras de amor, mas eram mais úteis do que palavras de amor.

"Então me acorde cedo amanhã de manhã. Eu irei para o quarto de Andie pra fingir que dormi lá com ela."

Caitlin lembrou que, assim como Fletcher, Andie estava com raiva. Se ela não dormisse com ela, a bebezinha ficaria com raiva.

Fletcher respondeu com um som de "hum", que foi uma resposta.

No quarto, depois que os dois dormiram na cama grande, Caitlin se virou espontaneamente e se jogou em seus braços: "Fletcher, você já pensou na possibilidade de Katrine estar viva?"

O homem franziu a testa: "Como isso seria possível?"

"Eu só fiz uma pergunta."

Caitlin olhou para ele com cautela. Se ele soubesse que Katrine ainda estava viva, ele iria querer ficar com Katrine de novo.

Ela estava querendo ir embora e deixar Fletcher. Mas, nesse momento, Katrine reapareceu. Tudo parecia estar predestinado. Até o destino queria que ela deixasse Fletcher...

Ela não tinha como odiá-lo, mas a morte de seu pai ainda estava viva em sua mente. A pessoa que ele ama, é Katrine. Agora que ela quer ir embora, Katrine reapareceu para voltar tudo ao começo.

Ela já tinha comprado as passagens para ir embora e também já arrumou as malas. Agora, ela só precisava dizer a ele algumas coisas...

Fletcher não queria continuar falando do assunto sobre Katrine. Ele segurou sua cintura fina com suas mãos grandes, e chegou mais perto de sua orelha. Ele fechou os olhos e sussurrou para lembrá-la: "Não voltarei para casa depois de terminar de trabalhar e resolver algumas coisas importantes amanhã à noite. Nos encontraremos no último andar do o Hotel Y. Depois do trabalho, vou pedir a Frank para buscá-la."

"O que vamos fazer na o Hotel Y?"

Os lábios finos de Fletcher se curvaram: "É segredo."

Caitlin franziu os lábios e bufou: "Não, agora eu fiquei curiosa, poxa! Mas não peça a Frank para me buscar. Você pode me ligar depois do trabalho, e eu mesmo chamarei um carro. Assim não vai ser uma perda de tempo pra Frank ir e voltar!"

Fletcher lentamente abriu seus olhos ficou olhando para a pequena mulher em seus braços com um sorriso profundo: "Você está ansiosa por isso?"

"Acho que não!"

Caitlin não estava realmente brava. Ela colocou a cabeça no pescoço de Fletcher e disse: "Espero que seja um menino. Dessa forma, teremos um menino e uma menina. Você quer escolher o nome do nosso filho?"

Fletcher franziu ligeiramente a testa e olhou para a pequena mulher em seus braços: "Agora faltam pelo menos oito meses para o bebê nascer. Além do mais, nós nem sabemos se vai ser menino ou menina ainda. Como é que posso pensar em um nome?"

Caitlin fez beicinho.

Ela pensou que deixaria Pluilsey amanhã. Talvez ela nunca mais o visse em sua vida. Ela queria que Fletcher desse um nome a esse bebê.

No futuro, ela contaria à criança que seu nome foi escolhido pelo pai.

Pensando nisso, os olhos de Caitlin ficaram um pouco úmidos.

Ela não estava triste, mas quando pensou em deixar Fletcher e Andie amanhã, ficou tão triste que quase começou a chorar ali na cama.

Ela pensou que não gostava tanto assim de Fletcher. Também ficou pensando que para vingar seu pai, ela deveria sacrificar tudo.

As lágrimas quentes de Caitlin caíram no braço de Fletcher, e o homem ficou um pouco chocado.

"Eu te disse pra dar um nome comum pro bebê. Você tá com raiva por isso tá chorando?"

Caitlin caiu em seus braços e disse em voz baixa e abafada: "Bom, eu tô com raiva. Como vai colocar um nome assim no nosso filho?"

Fletcher levantou a mão e gentilmente acariciou seu cabelo. Ele apenas pensou que o humor da mulher grávida estava instável. Ele não pensou tanto sobre isso. Talvez as palavras de Caitlin estivessem sido tão bem expressadas que Fletcher deixou ser enganado.

Fletcher abraçou a pequena mulher em seus braços por um longo tempo. Quando Caitlin estava prestes a adormecer, ele ouviu a voz grave e baixa do homem. Ele sussurrou em seu ouvido: "Se for uma menina, ela se chamará Moira. Se for um menino, ela se chamará Moris."

Caitlin estava em seus braços e curvou o canto da boca quando ouviu o que ele disse: "OK."

Andie, Moira, Moris... são todos nomes bonitos.