Unindo Mamãe e Papai romance Capítulo 48

O carro preto chegou à mansão dos Baker. Antes que Fletcher descesse do veículo, ele viu a filha no longo corredor, olhando para o nada.

A menininha estava sentada em um banquinho de pedra e parecia emburrada. Ela estava imóvel e triste, como se estivesse esperando por alguém.

Depois que Fletcher saiu do carro, ele caminhou pelo longo corredor, franziu a testa e disse com carinho: "Andie, por que você tá sentada aqui? Os pernilongos vão te picar".

"Oi, pai." A garotinha ergueu o rostinho e cumprimentou Fletcher em voz baixa, mas não pretendia entrar em casa.

O homem a pegou no colo com paciência e sentou-se com ela no corredor. Parecendo um pouco cansado, ele perguntou com ternura e uma certa hesitação: "Você brigou com o seu irmão?"

A garotinha franziu os lábios e balançou a cabeça. Os longos cílios formaram uma pequena sombra sob os olhos dela. Ela olhou para Fletcher e disse: "Eu não briguei com o meu irmão. Tava só esperando você e a Caitlin."

Ela estava esperando por ele e por Caitlin?

O homem franziu a testa. "Ela saiu?"

"Ah, sim. Ela saiu com uma mala um pouco depois de você e falou que queria ir pra casa por uns dias, mas tô achando que não vai voltar. Pai, você pode trazer ela de volta?"

Andie parecia frustrada. Ela não sabia onde ficava a mansão da família Owen. Se soubesse, já teria ido atrás de Caitlin havia muito tempo.

Fletcher fez uma careta, e os olhos dele demonstravam que ele estava confuso.

Aquela mulher realmente teve a audácia de ir embora da mansão dos Baker.

Que ousada.

"Pai? Você me ouviu?"

A menininha agarrou a mão de Fletcher e segurou-a com carinho.

O homem enfim voltou a si. Quando ele olhou para a filha, os olhos estavam cheios de amor e ternura. "Ok, eu vou trazer ela de volta amanhã à noite."

Andie sorriu na mesma hora e abraçou o pai. Ela o acariciou com as mãozinhos e riu. "Eba, vou ver a Caitlin amanhã!"

Fletcher viu várias que havia várias picadas de pernilongo nos braços e pernas carnudos de Andie. Ele ficou um pouco angustiado e a levou para dentro de casa. "Ninguém te dá atenção quando o vovô não tá em casa? Olha como você tá picada."

Ele parecia irritado e parecia estar culpando alguém.

Lacie havia descido do segundo andar para pegar um pouco de água para Edward. Ela ouviu o que Fletcher disse, então olhou para os dois e tentou se explicar: "Tentei convencer a Andie a entrar, mas ela..."

Fletcher respondeu com frieza: "Se não conseguiu convencer ela, poderia pelo menos ter passado repelente nela."

Lacie ficou sem reação. Era a primeira vez que Fletcher ficava bravo com ela por causa de Andie. Ela se sentiu um pouco injustiçada. "Fletcher, é tão importante assim? Por que você tá bravo comigo?"

Além disso, até mesmo a mãe da menina não ligava para ela. Lacie era só a tia de Andie. Por que ele não estava com raiva de Caitlin?

"Fletcher..."

O homem a ignorou e foi direto para o quarto dele. A mulher o seguiu e tentou explicar: "Fletcher, você ainda tá bravo comigo por não ter cuidado da Andie? Eu sei que você ama muito ela, mas não tá sendo duro demais comigo? Você já pensou em como eu me sinto toda vez que olho pra ela? A Andie é a sua filha com outra mulher. Às vezes, tenho muita inveja da Caitlin, por que..."

O homem parou de repente e se virou. Com os olhos negros, ele olhou fixamente para ela e perguntou: "Você tá falando que nunca gostou da Andie?"

"I-imagina! E-eu não quis dizer isso... Fletcher, eu não odeio ela..."

Franzindo um pouco a testa, o homem baixou os olhos, que estavam frios como icebergs. Ele começou a desabotoar as abotoaduras de forma descontraída, mas o tom ainda era duro. "Eu não investiguei como ela caiu e bateu a cabeça em casa da última vez porque não queria te envergonhar. A Andie é a minha filha, e você é a tia dela. Se não quiser cuidar dela, não vou te culpar. Mas também não vou deixar você machucar ela.

Lacie de repente ficou pálida. "Fletcher... V-você acha que eu fiz a Andie se machucar de propósito? Mesmo que ela não seja a minha filha biológica, ainda é a minha sobrinha. Você me acha tão cruel assim?"

Fletcher continuava agindo como se nada tivesse acontecido. "Lacie, se não tiver mais nada a dizer, vou pra cama."

O homem se virou e estava prestes a entrar no banheiro. Lacie abraçou-o por trás e pressionou o rosto contra as costas largas. Ela fechou os olhos e começou a chorar em silêncio. "Fletcher, como que a nossa relação ficou assim?"

"Cunhada, por favor, se comporta."

Ela o abraçou ainda mais forte. "Não, Fletcher, eu não quero ser a sua cunhada! Quando a gente tava na faculdade, você queria ficar comigo. Você ainda me ama, não ama?"

O homem afastou com frieza as mãos dela. Quando ele estava prestes a abrir a porta do banheiro, Lacie tirou o vestido. Ela o abraçou de novo e pressionou os peitos contra as costas dele. "Fletcher, vamos começar de novo?"