Unindo Mamãe e Papai romance Capítulo 71

"Além disso o quê?"

O homem perigoso estava se aproximando dela aos poucos. Caitlin agarrou o lençol e tentou se afastar por instinto. Ela olhou para ele com cautela. "Além disso, eu não sabia que o seu pai estaria lá. Agora me fala, se você sabe que a Lacie ordenou que alguém me sequestrasse, por que não manda prenderem ela?"

"Você tava escutando?"

"Eu fui te perguntar sobre a Andie, mas vi os dois abraçadinhos no escritório. Não esperava que você fosse deixar ela fazer uma coisa tão terrível e ilegal! Fletcher, se você é um homem, deveria..."

O homem beliscou o queixo dela com os longos dedos, abaixou a cabeça e a beijou com força.

Ele estava furioso, e aquele era um beijo para puni-la!

Ela pensava que ele estava tendo um caso com Lacie?!

"Vou te mostrar que sou homem!"

Irritado, Fletcher tirou a gravata. Havia desejo nos olhos frios e profundos do homem. Caitlin estava com tanto medo que tentou recuar. "O-o que você vai fazer? Fletcher, eu tô te avisando, você não pode..."

"Eu não posso o quê?"

O homem agarrou o tornozelo fino dela e a puxou para perto. "Eu não posso te beijar? Eu não posso te f*der?"

Ele rasgou a camisa fina dela, e os botões caíram no chão. Os olhos de Caitlin ficaram vermelhos e ela tentou cobrir o peito com os braços. Ela mordeu o lábio e gritou: "Vai procurar a Lacie! Não tenho obrigação nenhuma de fazer isso com você!"

Fletcher sorriu com desprezo e disse em um tom sarcástico: "Você acha que te dei a mansão da família Owen de graça?"

"Desgraçado...!"

Ele a pressionou por baixo dele. O beijo feroz do homem a deixou desesperada, e ela começou a chorar. Fletcher ficou irritado e a virou. Ele pressionou o peito contra as costas dela e disse com frieza: "Três anos atrás, a gente fez isso várias vezes, então para de fingir ser pura".

Caitlin estava chorando muito. "Fletcher! Seu filho da p*ta!"

As lágrimas dela molharam o travesseiro. A mulher agarrou com força o lençol. Ela queria resistir, mas não conseguiu. Se fazer sexo com consentimento era o maior prazer, fazer sexo com relutância não era diferente de est*pro!

Fletcher rasgou as calças dela sem se importar, como se estivesse pisando na dignidade dela!

Caitlin queria se desvencilhar das garras do homem, mas ele separou as pernas dela e a penetrou na mesma hora!

A mulher franziu a testa de tanta dor que estava sentindo!

Ela se sentia como se estivesse sendo rasgada. Por mais que estivesse doendo, Caitlin agarrou com força o lençol e cerrou os dentes para não implorar que ele parasse.

Fletcher olhou para a mulher teimosa embaixo dele, beliscou o queixo dela e disse com a voz fria e rouca: "É melhor nunca me contrariar!"

O homem a f*deu várias vezes. Caitlin quase desmaiou de dor, mas ainda sentiu um pouco de prazer. Era o tipo de prazer que a fazia querer gritar, mas a dignidade a impedia.

No entanto, ele tinha um desejo de conquistar, portanto, quanto mais teimosa ela era, mais furioso Fletcher ficava. O homem a fez ficar de frente para ele, a fez colocar as pernas em volta da cintura dele, e meteu nela de novo e de novo...

Fletcher só parou quando ela havia desmaiado.

……

Caitlin se lembrava vagamente de estar exausta e ele carregá-la até o banheiro. Ela não sabia como havia sobrevivido. Quando acordou, já havia amanhecido.

O quarto ainda cheirava a sexo. O corpo dela, principalmente a virilha, doía como se ela tivesse sido atropelada por um caminhão!

A menininha suspirou enquanto tomava o café da manhã...

Fletcher franziu a testa. "Não é pra suspirar."

Andie fez beicinho e disse: "Pai, não quero ficar sem mãe. Os meus colegas dizem que crianças sem mãe são infelizes".

"..."

Fletcher achou que esses colegas estavam falando demais!

……

Os olhos de Caitlin estavam vermelhos e inchados. No momento em que ela foi ao banheiro tomar banho, viu que o corpo estava coberto de marcas vermelhas. Quantas vezes aquele homem a f*deu na noite passada? Quando ela estava debaixo do chuveiro, ainda sentiu a cabeça pesada.

A mulher vestiu a roupa e saiu do quarto. Assim que desceu, Andie a chamou: "Caitlin!"

Fletcher pousou o garfo. Ele pegou a mochila da filha com uma mão e a pegou no colo com a outra, apesar de a menina ainda estar tomando café da manhã.

"Pai, não... Eu quero tomar café da manhã com a Caitlin!"

Entretanto, não importava o que a menina dissesse, Fletcher ainda saiu com ela.

Caitlin parou na escada e cerrou os punhos.

Ele a tratou com tanta violência na noite anterior e não só não se desculpou, como também a ignorou. Ela precisava mostrá-lo que ele não era o único com dignidade.

A indiferença dele a magoava muito. Ela se sentia pior do que na noite anterior, como se o homem tivesse dado uma facada no coração dela.