Vanessa romance Capítulo 24

Vanessa de Paula

Hoje é o terceiro dia que o Miguel não aparece na empresa, ele fez uma viagem e disse que era a trabalho, tudo muito misterioso e eu como sua secretária pessoal não fiquei sabendo nada sobre o que se tratava essa viagem.

Desde que ele viajou eu sinto uma angústia no peito por ter me vendido novamente, e a cada dia que passa essa angústia cresce por saber que assim que ele retornar, ele vai me usar da forma que desejar porque me comprou como um objeto e eu não tenho escapatória.

Tenho visitado a tia Lurdes todos os dias afinal ela é do interior e está se sentindo perdida nesse novo mundo coitada.

Já deixei o dinheiro de sua cirurgia paga, que foi agendada para daqui a dez dias, enquanto isso ela precisará ficar internada.

A faculdade sem o Daniel não está sendo fácil pois ele sempre me ajudava a por os assuntos em dias quando chegava atrasada devido ao trabalho, as vezes o encontro pelo corredor entre uma aula e outra e sempre conversamos ele é um amigo querido.

Chego na empresa e me sento em minha mesa, ligo o computador e como sempre deixo tudo organizado para começar o dia, quando dá o horário que o senhor Prado costumava chegar fico apreensiva aguardando e nada, quando relaxo e volto a me concentrar no computador, as portas do elevador se abrem.

Sem precisar olhar sei que é ele, seu perfume vai se espalhando e logo está por todo o ambiente, ele é terrivelmente cheiroso!

Quando passa em minha mesa me comprimenta com um seco bom dia sem me olhar nos olhos, dessa vez sou eu que não consigo responder, não por falta de educação mas sim porque minha voz não sai, minha garganta está seca e queimando com um gosto amargo, parece que fiquei muda, ele logo vai em direção a sua sala fechando as portas

De forma mecânica vou até a copa e preparo seu café puro sem açúcar, ando até sua sala e após bater entro com seu café.

__ bom dia senhor Prado!

O cumprimento educadamente,

__ senhorita de Paula...

Ele pronúncia meu nome como se o estivesse experimentando, saboreando, degustando.

__ A agenda já está em seu e-mail!

Ele apenas me olha, me devora, me engole com seus olhos frios e enigmáticos, impossível sabe o que se passa na cabeça desse homem.

Me retiro de sua sala por não aguentar toda a força que o senhor Prado exala e por tudo que ele é!

A manhã Vai passando e aos poucos eu vou me concentrando no trabalho, talvez ele nem me procure, o senhor Prado pode ter perdido o interesse em mim nessa viagem e vai pedir que pague seu dinheiro eu vou fazer isso mesmo que demore uma vida para quitar tudo, o mais certo é que isso tenha acontecido.

Quando chega a hora do almoço vou me organizando para ir almoçar quando meu telefone da mesa toca, vejo o número e sei que é o senhor Prado, atendo profissionalmente.

__ pois não?

__ minha sala agora!

Não sei porque fico apreensiva, será que ele vai me mandar pedir seu almoço?

Bato na porta por costume e entro.

__ chamou?

Ele está em pé encostado na frente da mesa, não usa a parte de cima do terno, está com sua camisa branca dobrada até os cotovelos, seus músculos todo marcador é simplesmente impossível não admirar a beleza do Senhor Prado, mas o que tem de lindo tem de escroto.

__ chamei!

Ele me olha descaradamente de cima a baixo de modo safado e fala como se fosse o rei da selva!

__ está dispensada, não precisa voltar depois do almoço!

__ dispensada como assim?

__ essa noite vou querer usufruir do que comprei, ja esperei tempo demais, você vai se preparar para mim, vai se produzir para seu homem, o homem que vai te possuir!

__ você não é meu homem porcaria nenhuma, não é nada meu!

Acabo falando ao ouvir falar comigo como se eu fosse uma de suas quengas!

__ vou amar domar você! Esse seu nariz empinado, seu maior castigo vai ser gozar gostoso no meu pau igual uma cachorra!

Se ele tivesse perto de mim o suficiente eu meteria a mão na sua cara, riquinho filho da mãe!

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