Vanessa romance Capítulo 54

MIGUEL PRADO

Desde que pisei as pinças de escorpião nesse cruzeiro que eu chamo carinhosamente de meu país, não parei um minuto se quer!

Estou aqui conferindo dinheiro e mais dinheiro em várias maquinas contadoras e minha cabeça não está aqui, minha cabeça está com minhas meninas, o que porra elas devem estar fazendo agora?

Obvio que estão sendo vigiadas por meus seguranças, no caso um segurança achei suficiente.

__ Senhor Prado a máquina já contabilizou!

Um dos meus funcionários me chama e só então percebo que a máquina de contar dinheiro está apitando sem parar, informando que já concluiu a tarefa, olho o valor no visor da máquina 15.000.000, e ainda estou no início da contagem, penso olhando as pilhas e mais pilhas de dinheiro amontoadas no chão em caixas.

__ vamos colocar o mesmo dinheiro mais uma vez na máquina e vê se tudo confere!

Sempre coloco o dinheiro duas vezes na máquina pois as vezes acontece de algumas notas ficarem coladas umas nas outras e gosto de tudo muito certo.

Enquanto vou recolocando novamente o dinheiro na máquina fico pensando em Vanessa e Rafaela, elas devem estar bem ou meu chefe de segurança já teria me informado se algo não saísse como o esperado, além do mais ele é experiente e vai conseguir cuidar das duas sem problemas algum, afinal é só uma mulher pequena e uma criança de 11 anos e ele é um homem de 2metros de altura e muito bem treinado com táticas de guerra então nada pode dá errado.

Meu celular vibra e vejo uma mensagem que me faz ver tudo negro, como se um manto da mais profunda escuridão descesse sobre meus olhos: As perdi de vistas!

__ Que inferno do caralho, um homem não pode ter um segundo de paz nesse inferno!

Pego meu celular e ligo para meu segurança,

__ chefe, perdão eu...

__ perdão? É só isso que tem para me dizer?

__ Chefe a garotinha ela é a culpada, ela é uma...

O interrompo antes que ele termine a frase!

__ CUIDADO COM O QUE VOCÊ VAI FALAR! ESSA GAROTINHA É MINHA FILHA, PORRA!

Explodo no celular, só quem pode falar mal da pequena pestinha sou eu, não admito mais ninguém fazendo isso, uma porra que vão falar mal da minha filha embaixo do meu nariz, eu sei eu sei bem que ela é uma peste, mas é minha pestinha! Minha.

Um sentimento gigantesco de posse em relação a Rafaela toma conta de mim de uma forma que nem sei explicar junto com um sentimento de orgulho, porra ela passou a perna num experiente chefe de segurança,

__ essa é minha garota!

Falo com o peito inflado de orgulho, mas no mesmo segundo o ódio já volta a me envolver, quando eu pôr as mãos nas duas!

__ Perdão chefe eu não ia falar da sua filha!

__ se quiser manter seu emprego a salvo, trate de achar as minhas meninas!

Falo num rosnado animal e desligo a porra do telefone.

__ Que caralho!

Olho para meu funcionário que tenta disfarçar, mas está visivelmente assustado, devo ter me alterado um pouco.

__ Continue a contagem, surgiu um assunto de suprema importância e preciso me ausentar, mas logo retorno.

Falo e já saio da sala nervoso, não me preocupo com o dinheiro pois investir milhões nos mais altos sistemas de segurança, sem falar nas câmeras das mais altas tecnologias que tem na sala, é impossível que eu seja roubado ao menos que a pessoa fosse muito burra.

Aciono o GPS e vejo onde a Vanessa está pelo celular, ela está dentro da loja PRADA, me sinto aliviado, não menos irritado.

Quando chego a loja me sinto indignado ao saber que minha filha e minha mulher sofreram discriminação na loja, minha vontade era de mandar a garota e loja inteira pro inferno, mas deixei a decisão com meu bebê, afinal foi ela quem foi afetada e será ela quem decidiria tudo, e mais uma vez Vanessa me surpreende por dar uma segunda chance a garota que a destratou, demostrando uma compaixão que estou longe de sentir.

Quando resolvo tudo, fecho a loja só para elas, quero que as duas tenham tratamento de rainha, volto aos meus afazeres.

Hoje o dinheiro que vai entrar é grande e cobrei um preço justo por meu serviço, o meu preço 60%, mesmo ameaçando não fechar o negócio que eu já sabia que seria fechado, acertamos em 55%.

Hoje estarei em uma roda de poker com o maior Narco traficante da américa latina, vou lavar seu dinheiro podre e deixa-lo limpo, pronto para ser usado, mas o mais cômico de tudo isso é que o chefe da polícia federal estará presente também.

Na mídia eles são inimigos, o chefe de polícia finge que está a caça do maior narco traficante da américa quando na verdade eles estão até a jogar poker juntos, como sempre digo: Dinheiro é poder e poder move o mundo.

Me arrumo em um outro quarto para dar mais privacidade a senhorita narizinho empinado, quando enfim vou encontrar a senhorita de Paula no quarto fico em estado demência, totalmente rendido por sua beleza.

Linda é pouco para descreve-la, ela está perfeita da cabeça aos pés!

A partir desse momento não deixarei que ela se vista com menos que isso, vou cobri-la com o manto do luxo, lhe darei tudo que existir de melhor no mundo, as melhores roupas, joias, sapatos, Vanessa nasceu para ser uma princesa e é exatamente nisso que vou transforma-la, em minha princesa! enquanto durar nosso caso.

Meus olhos passeiam por todo seu corpo gostoso, o meu pau filho da puta endurece na mesma hora babando por ela, nesse momento me sobe um ciúme descontrolado, me deixando louco, ela está linda e é toda minha, coloco um colar de diamantes em seu pescoço e peço para que fale que é minha pois estou a ponto da insanidade de tanto ciúme que sinto de Vanessa, e sua resposta mesmo sendo positiva não me dá a confiança que preciso, sei que essa noite não terei um segundo de paz.

Não resisto e beijo sua boca gostosa, aperto seu corpo contra o meu e ficamos um tempo assim, sarando, arfando, gemendo, nos devorando de todas as formas possíveis, mas paro antes que perca a porra da cabeça e enterre meu pau até o talo na sua bocetinha gostosa coisa que não falta muito.

Saio com ela em direção ao restaurante do navio em uma ala reservada só para nós dois, para em seguida a leva-la ao cassino como meu mais precioso amuleto da sorte.

No restaurante não consigo tirar os olhos de Vanessa, me sinto até um bobo por não conseguir controlar meus olhos, sinto uma necessidade assustadora por toca-la,

e vejo que por onde passamos encontro um bando de filhos da puta a olhando, a desejando mesmo estando acompanhados por outras mulheres e isso me enfurece!

__ Bando de filhos da puta do caralho!

Resmungo baixinho, mas acho que ela escuta.

__ O que disse?

__ nada, já terminou?

Pergunto a vendo dar uma vasta colherada na sua sobremesa,

__ Isso é ouro?

Ela pergunta e parece abismada,

__ sim, mas é ouro comestível!

Acho engraçado seu rosto e seu sorriso, acabo sorrindo junto.

__ Você não quer? Tem certeza?

__ tenho, não gosto de doces!

__ ahh só uma colherzinha de nada, vamos cadê o bocão do meu galego!

Vanessa acaba por enfiar uma colher da sobremesa na minha boca e ela é danada!

Rimos juntos e ela só se dar por satisfeita quando come todo o seu doce, diferente de todas as mulheres com a qual já sair que só comiam folhas e nunca aceitavam sobremesa.

__ vamos bebê?

Paro em sua frente e estendo a mão para que ela aceite, com um sorriso tímido no rosto Vanessa segura em minha mão se erguendo e me acompanhado até o salão de jogos.

__ Tinha que ter logo duas aberturas na porra desse vestido?

Falo olhando suas pernas bem torneadas todas a mostra cada vez que ela anda.

__ Nem começa Miguel, não começa com suas palhaçadas!

Ela fala já me cortando e nem adianta rebater porque vou perder mesmo nessa porra, pense no caralho de uma mulher geniosa!

Vou andando com Vanessa ao cassino que fica na parte de baixo do primeiro piso do navio, uma espécie de sótão, como tudo no meu transatlântico o cassino é regado a luxo, gastei uma fortuna para deixar tudo no mais alto padrão de conforto, nem todos os tripulantes tem acesso a essa área.

__ Miguel isso é um cassino! Estou me sentindo num filme de mafiosos!

__ Comigo você está protegida minha gostosa!

Entrelaçamos as mãos e me dirijo até a mesa de poker onde meus convidados já me aguardam, esse jogo é apenas uma partida amistosa, serão apostados apenas valores insignificantes.

__ Boa noite senhores!

Comprimento todos a mesa que estão sentados e bem acomodados com bebidas, o chefe da PF tem uma loira sentada no seu colo, a minha frente tenho Fabrício, o cara mais procurado da américa pelo crime de tráfico, não apenas de drogas pesadas como de armas de grossos calibres.

__ Boa noite Senhor Prado!

O chefe de polícia é o primeiro a me comprimentar, em seguida seus olhos vão até Vanessa o que me faz passar meus braços rodeando sua cintura com uma possessividade descontrolada, ele percebe e entende meu gesto totalmente territorialista e apenas a cumprimenta com um simples boa noite.

Quando olho para o Fabrício seus olhos estão fixos em Vanessa de forma franca e sem disfarce, ele a olha com desejo.

__ Boa noite Prado!

Ele me cumprimenta sem a forma respeitosa de tratamento, mas estou pouco me fodendo para isso, o que me deixa possesso é seu olhar ao corpo de Vanessa, ele nem ao menos me olhou ao me cumprimentar, seus olhos estão fixos na minha mulher.

__ Algum problema?

Pergunto profundamente irritado com seu descaramento, então o cretino me olha e dá um sorriso de canto de boca,

__ problema algum, muito pelo contrário!

Trinco o maxilar fechando minhas mãos em punho que estão queimando para socar a cara desse filho da puta, nunca briguei por mulher, mas essa noite sei que sou capaz de tudo.

Percebendo o clima tenso o Marcos chefe de polícia interfere.

__ vamos jogar cavalheiros?

Vanessa faz um movimento para sentar-se na cadeira ao meu lado, mais firmo ainda mais o aperto em sua cintura e rosno no seu ouvido,

__ vai sentar no me colo, em cima do pau do seu macho!

Sento com Vanessa em meu colo e o desgraçado a nossa frente, Marcos senta ao meu lado e a sua frente tem mais um outro jogador que nem sei quem é nem quero saber.

Me aproximo do ouvido de Vanessa e falo só para que ela escute.

__ minha putinha, quando sair daqui desse inferno de jogo vou querer comer sua boceta gostosa!

Ela arfa e tenta disfarçar, me sinto satisfeito pois é no meu colo que ela está e é no meu pau que ela vai quicar daqui a alguns minutos e nenhum filho da puta vai mudar isso.