Vanessa romance Capítulo 74

MIGUEL PRADO

__ É aqui!

Paro o caro em frente a um estabelecimento com as luzes todas apagadas.

Desço do carro e abro a porta para senhorita de Paula, com a chaves em mãos abro a grande porta de vidro do estabelecimento.

Faço um gesto com a cabeça para que ela entre e em seguida entro fechando a porta.

__ Miguel...

__ cala a boca, estou puto com você!

__ isso tudo é drama! Eu nem fiz nada...

Não me contenho e a puxo pelos cabelos fazendo seu corpo se chocar com o meu,

__ Não fez nada? Me enlouquecer você acha pouco?

Meu pau que continua duro desde que sai daquele maldito muquifo que Vanessa chama de restaurante.

Segurando um punhado do seu cabelo com a mão, com a outra aperto sua bunda esfregando o volume do meu pau em seu corpo, buscando um encaixe perfeito com sua boceta.

__ Acha pouco esse seu jeito de me deixar duro igual uma barra de ferro sem precisar fazer nada? Porra Vanessa sabe o que me deixa mais maluco? Que você não precisa fazer nada para me enlouquecer, basta chegar perto de mim e já perco a cabeça!

Se ela soubesse que me tem em suas mãos seria meu fim.

__ Miguel...

__ como faço para você me obedecer? Calar a porra da boca? Eu só vejo num jeito!

Minha boca pousa sobre a de Vanessa, mas não é um pouso calmo, e sim turbulento!

Nossas línguas se enroscam e o desejo lateja em cada célula do meu corpo, solto seu cabelo e levo as duas mãos a sua bunda e aperto com gosto, me esfrego inteiro em seu corpo gostoso enquanto devoro sua boca,

Quando vejo que o beijo não é suficiente para aplacar minha fome a solto!

Nos olhamos, o sangue quente percorrendo cada veia e artérias do meu corpo, ofegantes, famintos, é assim que estamos, porque aposto toda minha fortuna que Vanessa sente o mesmo que eu nesse momento!

Poderia colocar meu pau para fora e meter na sua boceta agora mesmo, duro, gostoso até gozarmos e satisfazermos nossos desejos,

__ Miguel por favor...

Ela mia como uma gata arrisca no cio apertando suas pernas uma na outra, mas não vou facilitar sua vida, não será assim tão fácil, mesmo que tenha que maltratar meu próprio corpo que dói gritando por ela, assim eu farei.

__ Me mostra o seu novo local de trabalho!

Mando alisando o volume da minha calça estufada numa falha tentativa de controle.

Cambaleando Vanessa dá alguns passos para trás.

__ é... aqui...

Tentando se se concentrar ao mesmo tempo que tenta respirar ela volta a falar.

__ Vou contratar um decorador e reformar o ambiente, mas a princípio aqui será a recepção e o salão principal de dança, com danças populares do momento!

Olho ao redor e é bastante grande, se tudo for feito com calma e planejamento ficará muito bom.

__ Aquela porta ali mais à frente...

Ela aponta uma porta no fim do salão,

__ Ali será a sala de danças especificas...

__ especificas? Que tipos de danças seriam essas?

Pergunto já sentindo que vou passar mal com a resposta.

__ Polidance e dança do ventre!

Sinto meu maxilar travar tamanho a força do meu ciúme, tento respirar sem fazer barulho, mas falho!

polidance? Dança do ventre? Ela definitivamente só pode estar querendo me matar!

__ Quero ver a sala!

Sussurro e seguimos para a maldita sala!

O ambiente é menor, porém aconchegante, tem algumas cadeiras espalhadas,

__ Como pode ver a proprietária já levou os equipamentos de musculação, e...

__ dança pra mim!

Mando e coloco a mão no bolso tocando na sua calcinha.

__ agora? Não tem música e...

__ dança pra mim gostosa, dança para seu galego!

Essa mania que Vanessa tem de contestar cada ordem minha me deixa ensandecido!

A danada se afasta e sua cara de mulher safada pronta para ser fodida me deixa por um fio.

__sente-se Senhor Prado!

Faço como manda e me sento em uma das cadeiras largadas na sala,

Sei que Vanessa sabe dançar, mas eu nunca a vi dançando e nunca pedi para que dançasse para mim, talvez por saber que ela dançava assim para outros que não era eu, o ciúme me corroía e preferia não imaginar como seria, mas a partir de hoje o único homem para quem ela irá dançar serei eu, seu homem!

Como uma maldita feiticeira Vanessa me dá as costas, uma música suave e sensual pra caralho envolve o lugar, ela deposita o celular em algum lugar da sala,

Não consigo piscar quando a vejo se mover sensualmente no ritmo da música, suas mãos rodeando sua própria cintura, ela vai rebolando e descendo até o chão,

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