Vendida ao dono do Morro(Completo) romance Capítulo 37

         TÉDY

acordei domingo com meu celular tocando era o T.H.

    Ligação on

T.H - Tédy se prepara.

Tédy - que foi mano _ disse com voz de sono

T.H - geral já tá sabendo que o J.C tá vivo, vem agora aqui para o beco e chama geral, nois vamos nos preparar.  Vem o mas depressa possível.

Tédy - pode pá mano já vou avisar geral.

T.H - que seja o que Deus quiser.

Tédy - Deus é top mano, ele não vai nos desapontar.

T.H - é isso aí .  Tô esperando.

Tédy - beleza.

       Ligação off

Me levantei de pressa liguei para os meninos e mandei espalhar a notícia, e pedi pra geral ficar em casa.  Depois tomei um banho rapido e sai apressado, quando cheguei no beco já estava a maioria do pessoal.

Tédy - bom dia galera, preparados? ?

**- acho que sim,

^^- é no obrigação tá preparado.

Tédy - é. . Mas vamos de cabeça e armas erguidas.  Nosso  morro nossas obrigações.

**- é isso aí chefia. _ me virei e fui pra dentro do barracão o T.H eo J.C tava lá.

T.H - eai Tédy.

Tédy - eai.

J.C - preparando mano.

Tédy -como disse os meninos ali fora é nossa obrigação tá preparado.

J.C- é isso aí.  Já chegou todos? ?

Tédy - acho que sim.

J.C- vamos lá _ Saímos pra fora e todos chegaram pra mais perto.

T.H - a maioria tá aqui.

J.C- os covardes sempre se escondem.  OLHA AQUI TODOS.  O DIA DE HOJE VAI FICAR MARCADO PRA SEMPRE NA VIDA DE TODOS DA COMUNIDADE. PELO QUE FIQUEI SABENDO QUEM VAI VIM PRA CIMA DA GENTE É O 'COMPLEXO DO ALEMÃO, A ROCINHA EA CIDADE DE DEUS '. MAIS NÃO SE PREOCUPEM QUE TEMOS ARMAS PRA MATAR UM EXÉRCITO.

AGORA ENTREM O BARRACÃO E PEGUEI SEUS FUZIS E SUBI METRALHADORA.  E MUITA MUNIÇÃO, HAAA  E TEM COLETE A PROVA DE BALAS. _ todos concordaram e entraram, realmente parecia que estávamos nos preparando para uma verdadeira guerra , e é óbvio que geral tava com medo.  Eu tava ajudando a entregar as munições quando meu celular toca eu não pude atender pois tava o maior tumulto aqui. Mais sai um pouco pra ver quem era e era a Fran, então mandei uma mensagem.

      WhatsApp on

Tédy - Fran não posso atender agora, se der daqui a pouco eu te ligo. Amo fica dentro de casa não sai por nada. A guerra vai começar , e avisa geral pra não saírem de casa. Eu te amo, não se preocupe eu vou ficar bem. Mas não sai de casa.

      WhatsApp off. .

Voltei para meu posto , eu tava muito preocupado com a Fran, mas eu não podia sair daqui, eu tenho que ficar em morrer ou matar pela minha comunidade, já estávamos todos prontos, todos estavam muito tensos, ninguém falava nada, mas geral tava pensando em tudo.  Eu tava com a caixa da aliança no meu bolso, peguei abri e fiquei ali olhando e sabendo que talvez eu nunca mais vou ver a Fran, todos aqui estavam pensando a mesma coisa que eu, sai do meio do pessoal e peguei um papel e escrevi pra Fran.  Afinal nunca se sabe.  Peguei a aliança e coloquei em meu dedo, eu vou lutar por ela. Eu vou ficar bem por ela. Tava ali no mundo da lua quando o Mauro chegou perto de mim.

Mauro - eai?  Eu não vou perguntar se tá tudo bem porque não tem lógica.

Tédy - desse jeito, mais eu tô torcendo pra ficar tudo bem.

Mauro - po mano eu nunca fiquei tão bolado com um confronto quanto esse.

Tédy - é mano a gente brigava com  uma comunidade não com três, ou até mais.

Mauro - eu tenho certeza que vai vim mais sei lá eu não confio . Pra mim o pessoal do Jacarézinho vai vim.

Tédy - eu também acho e quem pode vim também é o pessoal da Mangueira.

Mauro - nossa verdade,  mais vamos torcer pra que isso não aconteça. _ nois ficamos ali conversando até que o J.C começou a falar.

J.C- GALERA,  VAMOS PARA TODOS OS PONTOS DE ENTRADA DO MORRO, _ derrepente um pessoal armado entrou no barracão, todo nois já apontamos as armas _ CALMA ELES ESTÃO COMIGO, ELES SÃO DA ARGENTINA, E VAI NOS DAR UMA FORCINHA _ abaixamos as armas _ AGORA VAMOS.  TÉDY, T.H, MAURO, LUCAS, E VOCÊS CINCO VEM COMIGO _ os cinco era o pessoal da Argentina.  Todos saíram do barracão nois fomos para a entrada principal do morro, nois foi de tanque *carro blindado contra fuzil*

Quando chegamos tava tudo tranquilo, ficamos meio que escondidos não tinha ninguém na rua, tava todo mundo em alerta . Quando ouvimos alguns tiros.

J.C- TODOS ALERTA

Já apontamos as armas pro nada e os tiros continuaram.

T.H - A GENTE DEVERIA IR LÁ PRA CIMA.

J.C- NÃO.  ESPEREM _ obedecemos, ficamos só ouvindo ia tiros. Todos estavam atentos aí ouvimos um barulho e nos abaixamos .derrepente alguns homens passaram por nois e não nos viram sei que na ética não podemos atirar pela costas mais no morro não tem ética. Atiramos em todos não demos chance de defesa ,  os tiros na parte de cima continuava intenso.

Tédy - VAMOS PRA LÁ. AQUI TÁ SUAVE.

J.C- OK.  VOCÊS CINCO FICAM AQUI, TÉDY ,T.H, LUCAS E MAURO VAMOS - entramos no carro e quando chegamos lá em cima a guerra tava armada, já tinha muita gente morta e muitos feridos.

T.H - vai vai vai. ..

Saímos do carro já atirando eu fomos subindo de vagar o morro os barulhos dos tiros deixava qualquer um surdo, era muita gente gritando era muito choro. Eu fui me distanciando até chegar perto da casa da Fran.  Aqui ninguém entra .O  T.H veio também, vi alguns amigos no chão e aquilo doía em mim, os tiros não paravam o nosso pessoal foi com tudo pra cima. Os Argentinos era só o sangue nos olhos, todos estavam lutando com toda a força pra defender o morro

J.C - AVANCEM. _ todos correram pra cima,  e eu eo T.H ficamos aqui na linha de trás, surgia alemão de todos os lados, a nossa sorte é que não veio tudo que nois imaginávamos,

Mauro - TÉDY. ATRÁS _ já me virei atirando ,  dois homens caíram no chão.

T.H - FICA ATENTO.

Não dava pra saber de onde vinha os tiros, se ouvia gritos por todos os lados, sabe aqueles momentos de terror que não passa?  Então é assim o confronto no morro.

Mauro - ESTÃO VINDO ALI ATRÁS _  o J.C veio Pra perto da gente com mais alguns homens, e assim que eles nos viram foi uma troca de tiros infinita, alguns nos nossos foi atingidos . Mais nois fuzilamos todos eles.

J.C- FIQUEM AQUI, LÁ EM CIMA JÁ TÁ DOMINADO.  ELES ESTÃO VINDO ALI DE BAIXO _ se virou e foi correndo pra cima, e nois ali só na espera,

Mauro - CARA EU AMO VOCÊS.

T.H - DEIXA PRA FALAR ISSO DEPOIS QUE TUDO ISSO ACABAR

Tédy - E SE ACABAR SÓ PRA UM DE NOIS.  CARA EU CONSIDERO MUITO VOCÊS.  SÓ AGRADEÇO POR TUDO.

T.H -  SE PREPARAREM ELES ESTÃO VINDO.

Tédy -  HAAA ELES ESTRAGARAM O NOSSO MOMENTO FOFO , ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM. KKKKKKKK _  comecemos a atirar com toda a vontade, a gente sabia que precisávamos disso, todos nois tiramos um objetivo. Os tiros diminuíram lá em cima mais lá em baixo tava muito intenso.

T.H -  TÁ VINDO MAIS. _ não parava de subir traficante. Eles estavam em maior quantidade que a nossa, mais nois estávamos mais armados que eles.  Estávamos no meio do fogo cruzado, eu vi que nois íamos morrer ali eles eram muitos, não dava pra nois lutar contra todos , na nossa cabeça acabou ali.  quando o J.C chegou com mais uns vinte caras, e todos atirando ao mesmo tempo, confesso que eu gosto dessa adrenalina. Muitos dos nossos caíram, mais a maioria tava em pé e com sangue nos olhos , quando acabamos com eles deu uma aliviada.

T.H - JÁ TÁ ACABANDO.

Tédy -  O QUE TÁ ACABANDO É A MINHA MUNIÇÃO.

J.C-   CALMA EU TENHO MAIS.  _  ele jogou um pouco de munição pra mim e nois  continuamos o massacre, ouvi vários gritos e realmente tava acabando, a não ser que venha mais gente lá pra trás,  porque se for assim  acho que não vai dar pra nois.

T.H - TÁ ACABAAANNDOOOOO.   VAMOS LÁ  VIDIGAL. _ foi a maior zona, todos nois gritamos e atiramos e até que fim acabou.

J.C- AQUI É VIDIGAL PORRA. AQUI É VIDIGAL _ começamos a atirar pra cima e gritar  , gritamos muito.

T.H - PORRA CARALHO.  NINGUÉM INVADE O VIDIGAL. _

Foi uma verdadeira festa.  Tinha tanto sangue, tanta gente morta, tantas casas atingidas .

J.C- J.C  TÁ DE VOLTAAAAA PORRA. PODE VIM QUEM QUISER PRA CIMAAAA.

geral gritou muito,  tiramos os coletes e eu eo T.H fomos até onde tava o Mauro

T.H -  tu tá bem mano? ?

Mauro - tá doendo muito.  Mas vai passar.

Tédy -  é assim que se fala maninho. _ pegamos ele é levamos para o carro.

T.H -  LUCAS  leva o Mauro no hospital.

Lucas - beleza _ entrou no carro e  saíram.

o pessoal começou a sair das casa e comemorarem.  Vi a Fran e  as meninas na porta da casa da Fran. Ver ela foi um verdadeiro alívio,  eu sorriso pra ela e ela me devolveu o sorriso, um sorriso de alívio, me virei pra conprimentar o T.H é vi um muleque de longe apontando uma arma pra ele,  eu não pensei duas vezes corri e me joguei na frente do T.H,  eu senti três impactos no meu peito, e já cai no chão,  depois ouvi vários tiros  e vários gritos

Fran - NÃÃÃÃÃOOOO. _  eu tava tonto, tava ficando tudo escuro, eu não tava entendendo muita coisa ,  só vi quando a Fran chegou correndo e se ajoelhou no chão do meu lado.

Fran - não, não, não _ ela chorava, senti as lágrimas dela cair sobre meu rosto.

Tédy - tá. . Tá tudo bem _ disse baixinho, quase sem voz.

Fran - fica comigo tá? ?

Tédy - não se. . Preocupe, tá tudo bem _ eu já não conseguia falar.

Fran - por favor, não faz isso comigo, não me deixa.

Tédy - eu.  Eu.  Não aguento _ ela abaixou a cabeça e segurou minha mão  e chorou mais.

Fran - você não pode me deixar não agora.

Tédy - me perdoa  ,  eu não tô aguentando.

Fran - faz isso por nois três _ ela pegou minha mão  e colocou na barriga dela  .

Tédy - sério? ?_ ela balançou a cabeça aí eu chorei _ pede perdão pra ele, diz  que  eu não consegui.

Fran - não, por favor não.

Tédy - no  meu bolso.  Pega.  Eu te amo,  diz pra ele que eu amo muito ele, ou ela _ ela pegou a caixa ea carta.

Fran - não faz isso comigo por favor, não faz isso _ colocou a cabeça no meu peito e chorou _ te a _ disse baixinho _

Tédy - me perdoa. Agora eu posso ir ._ a última coisa que eu senti foi as lágrimas dela em meu peito.

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