Vendida ao dono do Morro romance Capítulo 13

Resumo de Helena 4: Vendida ao dono do Morro

Resumo de Helena 4 – Vendida ao dono do Morro por Marisol Luz

Em Helena 4, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Vendida ao dono do Morro, escrito por Marisol Luz, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Vendida ao dono do Morro.

A imagem da loira chorando não sai da minha cabeça. Ela parecia tão triste e eu não consigo entender o porque. Sera que ela é a amante dele? Eu sei que tem a tal da vanuza que se acha a mulher, e a loira será que é o que? Pela forma como ela olhou logo percebi que não é igual a Vanuza, mas eu acho que ela gosta dele e por isso ficou triste ao me ver com ele.... Ele para a moto e eu volto a real, o mesmo desce e sai em direção a casa. Eu não digo nada me retiro da moto e vou seguindo o caminho para entrar também. Quando entro ele ta lá largado no sofá e eu apenas sento do outro lado e a imagem da loira invade a minha mente também.

Porque ela ficou triste daquela forma? O que ela estava pensando em? Ela não é como as mulheres desse morro, parece ser na dela... Mas o jeito como Terror tratou ela não foi nada elegante, será que ele não percebe que ta machucando ela? Que bem no fundo dos olhos dela há amor? Pobre garota.... Fico ali distraída com meu pensamento quando escuto Terror me chamar para avisar que vai sair e que não é para eu esperar ele para o almoço eu apenas digo que sim e ele sai.

Continuo sentada no sofá pensando... Meu Deus como a minha vida mudou e eu não tenho nem tempo para me lamentar já que estou aqui presa a um homem agressivo que não me permite nem respirar direito... A vida é mesmo uma caixa de surpresa viu, pois em um dia eu estava toda feliz abraçando meu pai e brincando, acostumada a viajar conhecer os 4 cantos do mundo... Bom eu posso dizer que tive uma vida feliz.  Mas ainda doi tanto a morte do meu pai e as revelações feitas pela maldita da Julia e como se tudo bastasse ela me entrega a esse Traficante que me bate, me grita e me mantem preza nessa casa, sem escolha nenhuma, eu me sinto impotente e o pior é que não posso nem fugir dele já que não tenho nem amigos... Ai lagrimas começam a cair do meu rosto 

Escuto o barulho da porta e tento disfarçar o choro, quando a Ana entra já fazendo barulho.

Ana: Minha ruiva? Cheguei... Ela já entra me agarrando e abraçando eu não digo nada apenas tento disfarçar a tristeza.

Helena: Oi Ana como você tá?

Ana: Eu não acredito que depois de eu enfrentar o todo poderoso para vim aqui, tú vai vim com essa cara de cu e falar assim comigo.

Helena: Desculpas é que é tudo muito novo para mim sabe, eu estou tentando me adaptar... Caiu uma lagrima do meu olho e ela percebe que não estou bem

Ana: Helena eu não sei o que esta acontecendo, mas eu gostei de você e saiba que pode contar comigo em tudo... Ela me abraça e começo a chorar ali e dentro de mim surge um sentimento de confiança.

Nos afastamos eu respiro fundo e olho para ela e percebo que de fato ela ta sendo sincera comigo e eu preciso muito compartilhar essa dor com alguém, pois estou sufocando a cada dia e isso tá me matando.

Helena: Ana eu preciso falar e só quero que você me escute, pois eu não aguento mais isso... Olho para ela e percebo que a mesma faz uma cara de vamos pode falar eu te escuto e ai tomo coragem e digo... _Eu fui uma pessoa feliz, eu tinha tudo sabe, amigos, família... Paro um pouquinho e suspiro... _ Uma mãe e um pai, Ana eu vir minha morrendo e eu só tinha 8 anos de idade, eu não tenho como explicar o tamanho da minha dor, mas eu sei de uma coisa, eu só fiquei firme e forte porque achei um porto seguro e ele sempre estava ali por mim, sempre me cuidou, me amou e nos momentos tristes como esse ele estava lá por mim para secar minhas lagrimas e me dizer que tudo ficará bem. E agora o mundo ta desmoronando na minha cabeça o meu pai ta morto e eu sei que  ele não vai estar lá me esperando para abraçar e dizer que vai ficar tudo bem, meu coração ta em pedaços e eu não tive o direito de sofrer ou chorar por mais uma perda, de viver o luto, pois a minha madrasta planejou tudo desde a morte da minha mãe até a do meu pai e por ultimo o inferno particular que eu iria viver.  E agora estou eu aqui presa dentro de uma casa, com um homem perigoso e agressivo que não me dar paz, que roubo os meus sonhos e eu acho que não sou forte o suficiente para suportar tudo isso... Falo de uma vez e as lagrimas começam a cair de uma forma descontrolada e Ana tenta enxugar com sua mão e naquele momento olhando para ela eu achei uma amiga.

Ana: Ruiva eu posso imaginar o tamanho da sua dor, mas não posso sentir ela por você. Eu sei que é difícil te seus sonhos roubados, mas acredite que ainda há uma solução ou até mesmo uma luz no fim disso tudo. Acredite que você voltara a sorrir.

Helena: Eu quero acreditar Ana, mas é difícil demais... Não consigo conter as lagrimas

Ana: Ei, não fica assim, vamos mudar de assunto por favor eu quero te ver feliz e com um sorriso no rosto sabe... Ela muda de assunto na tentativa de me animar... _ Me disseram que nessa casa tem uma ruiva muito animada e que cozinha muito bem e eu vim aqui provar desse tempero e dar altas risadas com ela, então trata de chama-la ai dentro de você por que eu sei que ela ta ai e me dar um sorriso por favor?... Eu não digo nada apenas enxugo minas lagrimas 

Helena: Você tem razão, bom eu também to com fome então vamos la fazer alfo para comer? Ela levanta e vamos até a cozinha e eu preparo arroz, frito bife e faço uma salada e sentamos para comer em silencio, após isso ela levanta para lavar os pratos e eu fico ali sentada e me lembro da loira que chorava na farmácia e penso que deveria perguntar a Ana sobre ela.

Ana: Terra chamando Helena

Helena: Oi Ana desculpa tava aqui pensando e nem vir quando você terminou, vamos para sala?... Ela diz que sim com a cabeça e caminhamos até o sofá e assim que ela senta já vou perguntando... _ Hoje pela manha Terror me levou no postinho para ver meu pé que machuquei ontem e ai o medico passou uns remédios e quando voltamos de lá ele resolveu passar na farmácia e ai apareceu uma mulher ela é maior que eu besteira e também é loira, mas ela não é como aquela louca de ontem que invadiu o camarote, sei lá eu achei ela diferente sabe... Me calei e olhei para ela que suspirou e disse

Ana: Essa menina deve ser a Carla, bom nós eramos amigas sabe, ela realmente não é como a Vanuza, porem também não é essa flor toda, bom na verdade ela é apaixonada pelo Terror e eles tem um caso, bom ela é amante dele e tira o sono da Vanuza

Helena: E como essas mulheres vivem essa vida sendo amante do Terror e me diz porque vocês não são mais amigas?

Ana: Primeiro a Vanuza conhece o Terror, o Deco e o Polegar desde novinhos, eles cresceram juntos e ela sempre foi louca pelo Terror e pelo que eu sei os dois sempre se pegaram. A 6 anos atrás eu conheci o Deco e foi paixão a primeira vista e eu lembro que quando começamos a ficar ela e o Terror já se pegavam e ela já pagava de fiel aqui no morro. Bom eu nunca gostei dela então não fiz esforço para me aproximar não. Eu não era do morro não, na verdade eu me mudei depois que meu pai traiu minha mãe e nos largou para construir outra família. Mas continuando para eu não perder o raciocínio a Carla sempre foi do morro e ela era uma menina quieta e eu lembro que era minha vizinha e por isso fizemos amizade rápido sabe. Só que eu tinha o privilegio de entrar no camarote participar das festinhas particulares já que tava me envolvendo com Deco ai ela aproveitou disso para chegar no Terror e quando conseguiu se afastou de mim e ai também não quis mais conta não.

Helena: Então ela te usou. Nossa que feio em? Mas ela parece gostar mesmo do Terror, eu acho que é sincero

Ana: Sim ela gosta mesmo... Ana nem consegue terminar de falar pois a casa é invadida pela louca da Vanuza que já entra gritando.

Vanuza: Vim aqui conhecer a ruiva filha da puta que ta morando na casa do meu homem... Eu não digo nada apenas viro pra frente e ela ta lá me olhando com a cara feia a Ana só levanta do sofá e encara ela.

Ana: O que você quer Vanuza

Vanuza: Sai da frente cara pálida que meu negocio não é com você e com aquela vagabunda de cabelo ruivo que ta querendo se criar pra cima de mim... Eu resolvo me pronunciar

Helena: Eu to querendo o que? Garota eu nem te conheço e não estou aqui porque quero não... ela nem espera eu falar e vem para cima gritando.

Vanuza: Escuta aqui eu quero que tu pegue as porras das suas roupas e vá embora dessa casa, pois tu não sabe o que sou capaz de fazer, o Terror é meu porra e nem você nem vagabunda nenhuma vai mudar isso.

Helena: É muito fácil falar, mas eu não posso ir embora o Terror me mataria ou me procuraria no inferno, eu já disse que não queria esta aqui.

Vanuza: ta dando uma de desentendida é? Vou te ajudar a entender então... Ela vem para cima de mim porem a Ana passa na frente e empurra ela e as duas começam a brigar bem ali, ai meu Deus o que vou fazer... Vou tentar separar e as coisas pioram ficamos as trés ali até que a porta se abre e o Deco entra e tira a Ana de cima da Vanuza.

Polegar: Não é para tanto parceiro ela não teve culpa não a Vanuza que entrou aqui e agrediu a mina não precisa bater nela não

Terror: Na boa Polegar não se mete aqui não. Tu acha que eu não to ligado na tua não? Você acha que não sei que tu quer comer a buceta da moranguinho? por isso ta defendendo ela assim. quer ser bom moço agora, pois você nunca que se meteu ou questionou como trato as outras putas... Eu não conseguia raciocinar apenas chorava muito.

Polegar: Já deu parceiro não vou discutir contigo não faz o que quer to metendo o pé.

Ele sai e a Vanuza que tava ali esse tempo todo diz

Vanuza: Vai amor pega as coisas dessa ridícula e coloca ela para fora do morro e depois vamos comemorar com sexo a noite toda... Que nojo deles só sinto vontade de vomitar

Terror: Vanuza sua vagabunda o que é seu ta guardado filha da puta.... Ele diz e ela engole em seco parece que ficou com medo ai ele grita... _RELIQUIA...

Reliquia: Pois não Patrão

Terror: Leva essa vagabunda para o quartinho... Levanto a cabeça e vejo um olhar de desespero da Vanuza que se debate e diz que não, que por favor, mas Terror não liga apenas manda ele arrastar ela e eu fico em choque pois estou sozinha com ele e sei que vou apanhar... Agora somos nos dois, ele me puxa pelo cabelo e me leva escadas a cima e ele não entra no meu quarto segue direto, passa pelo dele e também não entra, sobe uma escada que nem tinha reparado que existia, abre uma porta e me joga para dentro e quando olho fico em desespero

Helena: Terror? Que lugar é esse e por que estou aqui, não faz isso por favor não me deixa aqui eu tenho medo... Começo a chorar 

Terror: Pensasse nisso antes de sair brigando. Você acha que pode tudo né? Mais eu vou te ensinar... Ele vei até mim e me dar outro tapa na cara eu não aguento a caiu no chão e ai ele começa a me chutar com força e diz... _ E bom você aprender da melhor forma e se prepare que eu não comprei você para ser um lindo enfeite na minha casa eu quero você e vai ter que me dar seja por bem ou por mal é bom que seja por bem 

Helena: Não me machuca terror por favor eu não quero, não me faz ter mais ódio de você... Ele não diz nada apenas me levanta do chão e cola meu corpo no dele e eu crio uma coragem da onde não sei e digo... _ Vai me pegar a força é isso? Você já me bateu, já me destruiu, me comprou, pois não, porque só isso teria uma mulher como eu, é fácil pegar suas vagabundas do morro, porem uma mulher de família você nunca teria então teve que comprar né. Eu te odeio, te odeio... Ele continua me segurando e não diz nada .

Começo a me debater e ele me segura e me olha e eu digo que odeio com toda minha força.

Terror: Pode me odiar como quiser, mas daqui você só sai morta e pronto. Eu vou te mostrar quem manda de qualquer forma. Vai ficar aqui presa até quando eu quiser, sem comer e beber nada... Ele diz e seu olhar fica negro. Começo a tenta agredir ele e o mesmo me segura com força e do nada me beija

Eu fico sem reação e ele também, paramos e com a respiração ofegante e um olhando para o outro

Ele não diz nada e eu também não, ele vira e sai dali me deixando sozinha e paralisada. 

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