Vendida ao dono do Morro romance Capítulo 19

Quando o Terror saiu me arrastando daquele jeito, na minha cabeça só vinha a ideia de que ele iria me agredir ou até mesmo me jogar naquele lugar horrível, mas para minha surpresa ele não fez isso, apenas me levou para o banheiro do quarto dele e saiu me deixando lá sozinha e eu logo aproveitei para tomar um bom banho, e lavar todas as impurezas pelo menos do meu corpo. Terminando percebo que ali não tem roupa para mim e decido pegar a toalha e ir até o quarto onde ele ta sentado na cama, na hora o mesmo não diz nada apenas vai ate o banheiro e eu fico sem entender. Mas logo penso em vestir uma camisa dele e faço isso e sento na cama e fico lá pensando em como esse homem é bipolar e não sabe o que ele quer, esta me deixando super confusa. 

Ele aparece sem camisa e me deixa babando, e espera é impressão minha ou esta rolando uma tensão sexual entre Terror e eu? Ai Helena para minha filha se organiza, ele te comprou, te bateu e te humilhou e não vai mudar assim.

Ele me tira dos meus pensamentos pedindo para eu ir fazer pipoca pois ele quer assistir um filme e eu me levanto e vou lá embaixo faço a pipoca e quando entro na sala ele está lá largado no sofá assistindo eu me sento do lado com a pipoca na mão.  Mas affs logo filme de Terror, isso é brincadeira Jesus. Olho para tela e passa uma cena terrível e eu fico com tanto medo que pulo para o colo do Terror. Ele me abraçou e me sentir segura ali nos braços dele, para muito o que estou falando pode ser besteira, mas estou tão carente de abraço, de amor, de proteção e não tenho isso em ninguém, aliais eu estou sozinha nesse mundo e por incrível que pareça eu só tenho ao Terror, mesmo ele me aprisionando dentro dessa casa. Ele começa a dizer que o filme acabou e levanto o rosto e olho para ele... Ou meu Deus estou louca olha o que acabei de falar, como posso dizer que só tenho ele, se o mesmo só me pisa e bate. Não posso acreditar que sou tola assim, me levanto do seu colo e digo que vou dormir e quando escuto uma trovoada me dou conta que ta chovendo forte e tenho medo, me assusto e Terror tenta me perguntar o que foi e eu não quero que ele ache que sou uma medrosa então respondo que não foi nada.

Sigo para o caminho das escadas em silencio, sem dizer uma palavra, sinto que ele esta me observando, pois meu corpo está todo arrepiado até ele me chamar e começa a travar uma guerra consigo mesmo e do nada avançar em direção dos meus lábios e a minha boca apenas retribuiu, pois não dava para impedir, nem parar ele e meu corpo ficou todo arrepiado na hora. Nos afastamos e ele ficou me olhando com tanto desejo que fiquei toda vermelha e para cortar a tensão dei boa noite a ele e fechei a porta do meu quarto.

_ Meu Deus o que acabou de acontecer? Como vou resistir esse homem, se eu já não me reconheço mais, estou ficando completamente louca, quero ele, porem me entregar seria a maior burrice já que ele não iria ser só meu e isso faria com que eu ficasse como a Carla em um canto chorando, pois não sou como a Vanusa... Ai não posso pensar nisso agora. Me deito e la fora caiu um temporal horrível e nossa eu lembro que em momentos como esse meu pai ficava comigo segurando a minha mão até eu dormi e hoje que não tenho ele? como vou fazer em? Fico ali e o tempo passa e nada de eu conseguir fechar os olhos e olha que eu tava morrendo de sono. O tempo passa e me reviro de um lado para o outro e nada do sono vim, o medo já está presente... _Senhor faz essa chuva parar por favor, estou com muito medo.... Ai de repente escuto um barulho e o medo toma conta de mim de uma forma muito maior e não penso duas vezes e me levanto correndo e vou em direção ao quarto do Terror até porque a essa hora ele deve ta dormindo e nem vai perceber minha presença lá. 

Vou andando e abro a porta do quarto de vez e para minha infelicidade o Terror estava acordado apontando a arma na minha direção eu fiquei em desespero pensando na possibilidade dele me matar e quando ele destrava a arma eu começo a me tremer e dou um passo para o lugar mais claro e ai ele me ver e reclama por eu ter entrado dessa forma no quarto dele, além de afirmar que ele poderia ter me matado, não penso e já vou pedindo desculpas  e digo que não quero dormi sozinha, ele vem com o papo de que não gosta de dormi com ninguém do lado dele, eu vou logo tentando argumenta e quando escuto outra trovoada já esqueço o que estava falando e me jogo em cima dele, o mesmo ver que eu não vou sair dali e acaba se dando por vencido, mas eu tava tão cansada que apaguei e só acordei no dia seguinte com a zoada do chuveiro e então fiquei deitada ali tentando restabelecer minha sanidade com os cabelos todos espalhados pela cama do Terror.

Do nada ele aparece com uma toalha na cintura e percebe que estou acordada e logo fala.

Terror: Bom dia Helena, dar para você levantar da minha cama e ir para seu quarto... Ele logo fecha a cara e percebo que lá vem bronca

Helena: Bom dia para você também, já estou me retirando

Terror:Tranquilo, faz isso com brevidade beleza?... Não digo nada, só vou levantando para sair quando ele fala... _ Quase esquecia, Ana vem aqui e estou te liberando para sair e comprar uma roupa top, pois essa noite vamos em uma festa... 

Helena: Em uma festa? Como assim?

Terror: Tem uma festa da facção e tenho que comparecer sacou? E geralmente levo a Vanusa que já está acostumada com o esquema, porem dessa vez não vou levar ela que está toda quebrada.

Helena: Beleza eu vou como segunda opção entendi, que massa. Você não tem outra pessoa para levar não? Acho que não sei muito me portar nesses lugares.

Terror: Você não tem opção, nem querer, é minha e portanto faço o que eu quiser contigo, inclusive te arrasta para festa da facção. Portanto não encha a minha paciência porra, não venha se criar comigo que acabo com sua raça em dois tempos, até porque eu acho que você não quer o mesmo fim da Vanusa né?

Eu não digo nada, apenas saiu dali correndo em direção ao meu quarto e vou direto para o banheiro, tiro minha roupa e ligo o chuveiro e só ali me permito chorar. 

Helena: Como minha vida mudou meu Deus? Eu era tão feliz e hoje? Só tristeza na alma... Desligo o chuveiro e vou em direção ao quarto pego uma roupa visto e me dirijo para o andar de baixo da casa

Para minha sorte o senhor estressado já não está em casa, olho no relógio e já passa das 11 horas e vou na cozinha preparo um sanduíche e um suco e me sento para comer quando estou acabando escuto a zoada da porta se abrindo com tudo e uma louca gritando.

Ana: Onde está a ruiva mais bonita desse moro? 

Helena: Na cozinha,,, Grito e ela vem correndo em minha direção e me abraça

Ana: Oi amiga tu tá bem? Ele te fez mal? 

Helena: Não amiga, ele não fez mal fisicamente não, só feriu minha alma e dignidade, mas já estou acostumada com isso, tudo bem no fim ficarei bem.... Ana não diz nada apenas me abraça mais uma vez e ai eu vou logo perguntando... _ Amiga para onde vamos hoje?

Ana: Amiga vamos para uma festona, só os donos e subdonos dos morros do Rio. Só bandido e mulher de bandido e também tem algumas amantes.... Ai senhor a Ana fala tudo isso com uma cara de felicidade e olha que eu estou morrendo de medo, como já não bastasse um bandido para me aterrorizar, vou está em um local cheio de bandidos.

helena: E tu não tem medo de está em um lugar desses? Sinceramente eu vou obrigada, pois vontade não tenho, na verdade acho que não sou a pessoa apropriada até porque n sei me comportar direito nesse meio e nem vou saber, eu estou morrendo de medo.

Ana: Relaxa ruivinha, não vai acontecer nada contigo, até pq você estará acompanhada do Terror né e todo mundo lá sabe que ele é o mais cruel de todos.

Helena: Acho que você esqueceu que o Terror é surtado né? Ele pode implicar comigo lá do nada e ai eu sofrerei as consequência.

Ana: Affs, não vai acontecer nada confie e pronto, agora vamos aproveitar que ele te liberou e vamos para as compras no shopping.

Helena: Serio que ele deixou eu passear no shopping?

Ana: Sim amiga, super serio

Helena: Então essa é minha oportunidade Ana, me ajuda a fugir daqui desse lugar, eu tenho uma conta nos EUA e posso ir para lá e sei que ele não vai me achar.

Ana: Pirou ruivinha? Esta querendo que o Terror me mate? Ele n é burro, não vamos completamente sozinha não, ele designou o polegar para ir conosco.

Helena: Obvio que ele não ia deixar saímos assim né, Estava bom demais para ser verdade.

Ana: Vem ruivinha vamos que Polegar disse que tá na entrada do morro nos esperando. Vamos só passar na boca para eu pegar dinheiro ok

Helena: Tá bom

Ela saiu me puxando para fora da casa do terror e ai pude observar o movimento na rua, tinha umas crianças correndo e brincando, uma mulheres conversando na porta de casa, até que o ambiente aqui é amigável, tem lojas, praças e também muitos becos e vielas  e muitos homens com armas e até mesmo de moto andando para cima e para baixo. o que achei mais engraçado e que toda vez que passávamos por um caminho que tinha homens eles abaixavam a cabeça em sinal de respeito.

Helena: Ana porque eles abaixam a cabeça para gente?

Ana: Porque não querem ser mortos né? Se me olharem ou vinherem com alguma gracinha o Deco mata e de você piorou ninguém que desafiar o todo poderoso depois que ele matou um homem na base da porrada por causa de tu.... Resolvi não responder e seguimos andando pelo caminho até que paramos enfrente a uma casa e lá tinha uns homens armados. A ana foi entrando e eu tentei seguir ela, mas um homem me parou na porta.

*** _Lamento mais a princesinha não pode passar não

Ana: porque a minha ruiva não pode passar? Quem tu pensa que é para dizer isso?

*** _Na moral Dona, sei que tu é mulher do patrão Deco então de boa vai lá ele está na gerencia com o Polegar, a bonequinha aqui não tem permissão para entrar não

Ana: Escute aqui seu... Corto ela, pois já estou cansada dessa palhaçada toda de pode ou não pode entrar

Helena: Tudo bem Ana, vai lá falar com o Deco eu fico aqui fora te esperando sem nenhum problema

Ana: Amiga as coisas não são assim, você vai entrar comigo pois se não eu vou chamar o todo poderoso para dar uma prensa nele.

Helena: Ana para com isso, entra logo e eu espero aqui ta bom?... Ela não queria aceitar, porem não disse nada apenas respirou fundo e saiu andando em direção a um corredor me deixando ali encostada na entrada com o cara que não permitiu que eu fosse com ela._ Bom, já que tenho que ficar aqui fora, você poderia ser gentil e me oferecer uma cadeira pelo menos.

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