Vida Ruim! Aperte Delete! romance Capítulo 11

O coração de Stella foi instantaneamente apertado por um par de grandes mãos invisíveis, e seus olhos se fixaram ainda mais no rosto de Alex.

Sem esperar para se acalmar.

Alex sorriu de uma forma sombria e cruel: "Como assim, você gosta desta aqui nos meus braços e ainda quer disputar a Stella comigo? Então vá em frente, afinal, ela já foi desrespeitada por outro, e eu nem mesmo a toquei até agora."

As pupilas de Stella se contraíram violentamente. Nesse momento, ela sentiu como se todo o seu corpo estivesse imerso em um porão de gelo, até mesmo sua respiração parou com ela.

Ela já havia percebido que o coração de Alex não estava com ela, mas como Alex poderia expor seus medos e humilhações mais profundos na frente de todos!

Era claramente uma representação de sua humilhação quando criança!

Os olhos de Stella se encheram de lágrimas, e olhando para o belo rosto de Alex, só restou desprezo.

Com o coração cheio de dor, ela não conseguiu mais conter suas emoções e, com passos pesados, virou-se e correu para fora.

-

Dentro do camarote.

O lugar estava em completo silêncio, todos chocados com as palavras que Alex acabara de dizer.

Mateus olhou para o rosto frio de Alex, despertando de qualquer ilusão que pudesse ter, ao lembrar das palavras que Alex dissera.

Não pôde evitar dizer: "Alex, essa frase que você acabou de dizer é um pouco exagerada. ...... Mesmo que a cunhada tenha sido desrespeitada, não foi por vontade dela."

Antes mesmo de Alex e Stella começarem a namorar, alguém disse que 'Stella tem uma cintura tão fina, deve ser incrível na cama'.

Alex parecia um louco e deu uma surra na pessoa que pegou! Se não fosse pelo dinheiro da Família Costa, Alex teria passado o Réveillon lá dentro.

O rosto bonito de Alex imediatamente se fechou numa frieza, fixando o olhar em Mateus.

"Está com tanta pena da Stella assim? Você também está interessado nela?"

A frase baixa e solene não estava misturada com excesso de temperatura.

Mateus perdeu toda a cor do rosto, apressando-se em negar: "Não, eu não estou."

Assim que suas palavras ecoaram, um peso se instalou no camarote.

Cristiano de repente se levantou.

Todos os olhares, incluindo o de Alex, voltaram-se para ele.

Cristiano baixou o olhar em direção a Alex.

Quatro olhos se encontraram, visão e visão se chocaram.

É como se o ar cheirasse a fumaça.

Em algum momento, estava chuviscando lá fora.

Stella não queria ficar sentada no carro, caminhava sem rumo pelas ruas, deixando que a chuva molhasse seu corpo e seus cabelos.

A chuva aumentava, e muitas pessoas buscavam abrigo, mas Stella parecia não notar, caminhando como um pássaro preso sem encontrar seu caminho de volta.

A noite estava ficando cada vez mais escura, e era como se quisesse engoli-la.

Estava frio, mas a frieza da chuva que caía sobre seu corpo não era nem de longe tão fria quanto o que Alex havia dito.

"Se você gosta, tem que correr atrás. De qualquer forma, ela já foi enganada por outros, e eu nem cheguei a tocá-la."

Stella sentiu os olhos marejarem, como se uma faca invisível tivesse sido cravada profundamente no seu coração.

E o pior é que essa faca tinha sido entregue a Alex por ela mesma.

De repente, um brilho apareceu diante de seus olhos.

Stella olhou, meio atordoada, e viu uma casa de caldos, onde ela e Alex já haviam estado.

Olhando para o lugar perto da janela, ela de repente se lembrou de quando eles se sentavam ali.

Com o rosto cheio de carinho e raiva, Alex disse: "Stella, eu sou apenas um ser movido por instintos básicos aos seus olhos? Você sabe o quanto eu queria poder voltar no tempo para te proteger?"