Virei Seus Olhos Neste Mundo Sujo romance Capítulo 126

Dionísia instintivamente abraçou o pescoço de Sávio, “tio?”

“Abrace-me forte.”

A voz calma de Sávio soou em seu ouvido.

Dionísia o abraçou com força, sendo levada por ele para o banco traseiro do carro de luxo.

Suas bochechas ficaram vermelhas e ligeiramente quentes.

Ser abraçada e colocada no carro na frente de tantas pessoas, naturalmente, deixou Dionísia envergonhada.

“Espere aqui por mim um momento.”

“Sim.” Dionísia assentiu obedientemente.

Sávio afagou seu cabelo, tirou o relógio caro do pulso e colocou na palma da mão dela.

Dionísia esperou no carro em silêncio.

O ponteiro do relógio fazia tic-tac, tic-tac, e o tio ainda não havia retornado.

O que o tio estava fazendo, hein?

...

Depois de alguns minutos, Sávio voltou para o carro.

“Tio, você está... com cheiro de sangue.”

Dionísia franziu a testa, sentindo um leve cheiro de sangue no ar.

“Tem mesmo? Você deve ter sentido errado.” A voz de Sávio era fria.

“Ajude-me a colocar o relógio.”

Dionísia colocou o relógio de volta no pulso magro dele.

O relógio frio foi aquecido por ela.

A mão pequena de Dionísia também foi envolvida pela palma grande e quente dele.

“Vamos.” Sávio ordenou calmamente.

O motorista dirigiu com o coração na mão.

Ass. Bruno, sentado no banco do passageiro, também parecia um pouco estranho, agindo com mais cautela do que o habitual.

Afinal, a atitude do Sr. Queiroz tinha sido... muito além do esperado.

Desde que assumiu o comando da família Queiroz, raras vezes o Sr. Queiroz se mostrou tão irado. As avaliações de ser um homem frio e sem coração geralmente vinham do círculo de negócios devido à sua implacável competição.

Mas desta vez, o Sr. Queiroz realmente agiu por conta própria, e não foi leve.

Ignácio estava quase acabado.

Centenas.

Ele ficou surpreso por um momento, antes de perceber que não eram centenas de bilhões, nem centenas de milhões, apenas algumas centenas de reais.

Sávio esboçou um sorriso, “Na próxima vez compraremos mais, não fique chateada por isso.”

Dionísia inflou as bochechas, dizendo seriamente.

“Tio, você trabalha duro para ganhar dinheiro, eu não posso gastar sem pensar. Devemos economizar um pouco, para o caso de... no futuro...”

Sávio perguntou: “No futuro o quê?”

Dionísia contou com os dedos, com as bochechas ligeiramente coradas, “...para o caso de termos filhos, vamos ter mais despesas.”

Sávio ficou sem palavras.

Desde que nasceu, ele nunca precisou se preocupar com dinheiro, então as preocupações de Dionísia nunca fizeram parte de suas considerações.

“Tio, esqueci de te dizer. Não precisa comprar tantas roupas de edição limitada para mim, já tenho roupas suficientes, meu armário está quase transbordando.”

Sem pensar, Sávio disse: “Então vamos trocar por um armário maior.”

Dionísia ficou imediatamente sem saber se ria ou chorava.

"O tio como é que não se importa nem um pouco com o dinheiro, né?"