Virei Seus Olhos Neste Mundo Sujo romance Capítulo 206

Ela tinha um pressentimento de que, se fosse levada de volta, sua vida estaria arruinada!

"Ah!"

Tio João de repente soltou um grito agudo.

E viu-se que seu braço estava mordido, sangrando profusamente.

"Maldita garota, ousou me morder? Vou te matar!"

Tio João levantou a mão grande como um leque para bater no rosto de Dionísia.

Os membros da família Campos assistiam sem fazer nada para impedir.

Aos olhos deles, Dionísia não passava de uma ferramenta para ganhar dinheiro.

Como poderiam sentir pena de uma ferramenta?

Mas foi então que, de repente, ouviu-se a voz de um homem maduro –

"Parem!"

Vários homens vestidos de preto avançaram, agarraram o braço de Tio João da família Campos e o torceram para trás.

Com um "clique", o braço ficou pendurado frouxamente.

Tio João gritou de dor, com a testa coberta de suor.

"Quem são vocês? O que querem?"

João recuou, assustado.

Mas os homens de preto não lhe deram chance de fugir, derrubando-o no chão e algemando suas mãos atrás das costas.

Eduardo também foi imobilizado pelos homens de preto.

Seu rosto estava para baixo, coberto de lama suja.

Eduardo rugiu: "Quem são vocês? Em plena luz do dia, vocês ousam matar?"

Ass. Bruno deu-lhe um tapa no rosto, "Tudo que fizeram agora foi gravado por nós. Se não querem acabar na delegacia, é melhor se comportarem."

"Ass. Bruno, é você?"

"Srta. Campos, sou eu."

"Como veio parar aqui?"

"O senhor estava preocupado que você pudesse estar em apuros e me mandou seguir você."

O coração de Dionísia deu um salto.

Então, o tio sabia que ela estava em problemas e até enviou alguém para protegê-la.

Mas ela o havia mantido no escuro.

De repente, Dionísia sentiu um turbilhão de emoções.

"O tio ele...”

Dionísia sentiu-se ainda mais culpada.

Ela se mexeu para entrar no carro, e uma mão grande se estendeu de dentro para segurar a dela.

Tio a ajudou a sentar no banco traseiro.

Antes de Dionísia conseguir agradecer, ele já havia retirado a mão.

Sávio franziu a testa, sua voz era tão fria que quase podia congelar.

"Você se machucou?"

Dionísia sacudiu a cabeça vigorosamente, "Não."

A família Campos e seu filho queriam mandá-la de volta para casa, mas desta vez não a haviam batido.

O olhar afiado de Sávio examinou todo o seu corpo.

Ele demorou para falar novamente.

O silêncio no carro era sufocante.

Incapaz de suportar, Dionísia tomou a iniciativa de baixar a cabeça e admitir seu erro, "Tio, eu errei."

Sávio olhou pela janela, batendo descuidadamente os dedos no carro duas vezes.

Ele falou friamente: "Em que você errou?"