"Se algum dia estivermos juntos, eu prometo me dedicar inteiramente ao nosso lar."
Essas palavras sinceras suavizaram o olhar de Octávio.
"Está bem, vamos deixar isso para lá."
Cristina respirou aliviada, quase às lágrimas novamente.
"Este contrato, por favor, Senhorita Silva, assine."
"Que contrato?"
Ao olhar para baixo, Cristina percebeu que se tratava de um "Contrato de Exclusividade Amorosa".
Ambas as partes deveriam garantir que, durante o namoro, a outra seria sua única paixão física e emocional, sem traições.
Em caso de violação, a relação terminaria imediatamente.
Octávio já havia assinado o contrato com seu nome.
"A Senhorita Silva aceita assinar?"
"Não tenho medo, vou assinar."
Cristina assinou seu nome completo no canto inferior direito.
Vendo os dois reconciliados, Amélia também se sentiu mais tranquila.
...
"Amélia, por que você não tem vindo à escola nos últimos dias?" Juliana, sua amiga, ligou.
Amélia hesitou, "Eu... eu tive uns compromissos, mas voltarei às aulas na próxima semana."
Ela não podia dizer que estava no hospital para garantir a saúde do seu bebê.
Felizmente, a gravidez estava estável, e ela receberia alta no fim de semana.
"Você está bem? Está se sentindo mal?"
"Não, é só um pequeno assunto de família que logo será resolvido. Nos vemos na próxima semana."
"Ok, cuide-se. Vou mandar as gravações das aulas para você, quando puder, dê uma olhada."
Amélia sentiu seu coração aquecer, "Obrigada, Juliana."
Após desligar, Amélia suspirou aliviada.
Casar e engravidar aos vinte anos, será que foi muito cedo?
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