Virei Seus Olhos Neste Mundo Sujo romance Capítulo 48

Esse homem, Romário havia visto de longe apenas uma vez em uma suntuosa festa da alta sociedade.

Até seu pai, o patriarca da família Correia, não era digno nem de servi-lo.

Esse implacável senhor das trevas, como ele poderia estar aqui?

"Você é... Sávio..."

Antes mesmo de conseguir pronunciar a identidade de Sávio, o segurança já havia desferido um soco no rosto de Romário, impedindo-o de continuar.

O rosto gordo de Romário inchou consideravelmente, os cantos de sua boca ficaram roxos e ele estava em uma situação lamentável.

Seu boca estava cheia do gosto de sangue, e seu braço e rosto doíam terrivelmente.

Mas tudo isso não era nada comparado ao choque que a cena diante dele causava —

O inacessível herdeiro bilionário da Cidade B, de fato, estava diante daquela jovem cega, curvou-se e, com toda a humildade, estendeu a mão para ela.

"Dionísia, eu cheguei."

Após Sávio dizer essas palavras, o coração ansioso de Dionísia finalmente encontrou seu lugar.

Ela chorou, lançando-se em seus braços.

O familiar aroma frio da madeira escura a envolveu completamente, e um calor suave penetrou em sua pele, aquecendo seu coração.

O corpo de Sávio ficou rígido, mas ele não a empurrou.

Sua mão quente repousou em suas costas, batendo levemente como se acalmasse uma criança, "não tenha medo, estou aqui."

No entanto, o altivo Sr. Queiroz nunca havia confortado alguém antes, por isso, seus movimentos eram desajeitados e inexperientes.

Mas naquele momento, mesmo que ele não fizesse nada, no coração de Dionísia, ele era como o mais nobre dos deuses.

Dionísia ainda estava um pouco assustada, falando inseguramente: "tio, eu pensei que..."

A essa altura, Romário não podia deixar de culpar Helena, era tudo por causa da provocação dessa mulher, mas isso o fazia sofrer.

Os olhos de Sávio estavam frios como se estivesse olhando para três pessoas mortas, sua voz não tinha um traço de emoção, “Descubram as identidades deles, os que devem falir, os que não devem ficar na Cidade B...”

Ele não precisou dizer o resto das palavras, seus homens já haviam entendido.

As balanças do Sr. Queiroz eram sua família.

Romário ousou intimidar sua família, poderia se dizer que ele havia vivido demais.

Com o vasto patrimônio financeiro e capital da família Queiroz, fazer a família Correia falir era questão de um simples gesto.

De acordo com Sávio, não se tratava apenas de levar a família Correia à falência, mas também de expulsá-los da Cidade B, deixando-os sem qualquer prestígio no círculo das grandes famílias.

Parecia que desta vez, o Sr. Queiroz estava realmente furioso.

Romário, pálido e visivelmente desesperado, implorou incessantemente por misericórdia, quase a ponto de se ajoelhar. "Sr. Queiroz, nós reconhecemos nosso erro, por favor, tenha piedade de mim. Não sabíamos que ela era sua mulher. Se tivéssemos conhecimento de que ela pertencia à família Queiroz, jamais ousaria contrariar a família Queiroz!"