Virgindade Leiloada romance Capítulo 2

Virgínia

Quando entrei no clube  Season Hot  com a Mariana, o nervosismo tomava conta de todo o meu corpo, mas fechei os olhos e pensei no dinheiro que poderia mudar a vida dos meus pais e quando os abri novamente, me enchi de autoconfiança e segui em frente. Eu faria aquilo.

Mariana havia descoberto um clube secreto, o qual contava com uma forma bem inusitada de divertimento para aqueles que tinham muito dinheiro. O clube oferecia leilões aos quais os homens poderia arrematar desde um encontro com a mulher que desejasse, como também poderia ser uma noite de sexo ou até mesmo a virgindade de alguém, que tanto poderiam ser de mulheres, como de homens também.

Apesar da prática ser algo que eu poderia considerar muito grotesca, todas as pessoas que estavam em leilão tinham vindo por conta própria, assim como eu e minha amiga viemos, mas claro que a motivação era o dinheiro, uma vez que os valores poderiam chegar a milhares de reais.

Entendi que apesar de todos estarem ali por vontade própria, o fato de um homem arrematar sexo ou, pior, uma virgindade em um leilão daquele tipo dizia muito sobre ele. Pensar que eu teria que me entregar a uma pessoa assim, me trouxe um calafrio na espinha. Foquei novamente no dinheiro, era ele que estava me levando a estar ali naquela noite.

Ao olhar em torno do ambiente, constatei que havia um bar bem “normal” e que o lugar estava bem movimentado. Olhei para a Mariana e ela fez um gesto com a cabeça, indicando que nós fossemos até o balcão, onde tinham algumas pessoas atendendo aos clientes.

Depois de nos informar para onde deveríamos ir, seguimos naquela direção, onde fomos instruídas a procurar a Pamela, que era a responsável pela organização dos leilões.

— Vocês são as amigas do Luan que irão participar do Leilão de virgens?

A mulher estava vestida de maneira bastante sensual e era absolutamente linda, e nos olhando de maneira avaliativa, ao questionarmos se ela seria a Pamela.

— Sim, somos nós. - Mariana respondeu e sua voz mostrava a incerteza em suas palavras.

— Nós estamos totalmente dispostas a isso. - Resolvi intervir.

O Luan, que trabalhava com a Mariana em uma loja de varejo no centro da cidade era também garçom do clube e nos explicou que eles só aceitavam pessoas que mostrassem que estavam de fato dispostas a ir até o fim com aquele negócio, pois não queriam arriscar que o "bem" arrematado acabaria por desistir da barganha.

— Como sabem, sou a Pamela. Eu vou orientar vocês sobre como será feito o nosso leilão e vocês podem desistir a qualquer momento. – Ela falou simpática, deixando transparecer a satisfação com a nossa confirmação. - Pois, após subir ao palco, vocês não terão mais essa opção.

Nós nos olhamos com um certo temor, eu e a Mariana, mas eu fiz um gesto discreto para ela, para que ela soubesse que eu continuaria firme até o desfecho daquela história.

— Como a Virgínia falou, nós não pretendemos desistir. - A minha amiga falou de maneira firme.

— Me acompanhem, então.

Nós a seguimos até um corredor longo e estreito que seguia a decoração de todo o espaço, em tons de prata e branco, tudo muito claro, totalmente o inverso do que imaginei para um ambiente daquele tipo.

Chegamos em frente a uma porta, que ela abriu e nos mandou entrar. 

A sala era bem espaçosa e tinham várias pessoas dentro, todas muito jovens e em variados estágios de nudez. Compreendi que ali seria uma espécie de camarim e que as pessoas que ali estavam deveriam participar das "atrações" da noite.

Logo que a Mariana me contou sobre o clube e o que acontecia nele, o meu primeiro pensamento foi recusar, pois temia que alguém me visse naquele lugar e a história se espalhasse, chegando até os meus pais, que já eram idosos e ficariam muito tristes se soubessem o que eu estava prestes a fazer.

Mas o Luan nos contou que todos que estavam ali usavam máscara para preservar a sua identidade e aquilo me deixou mais tranquila. Porém, naquela sala não havia ninguém de máscara ainda e temi encontrar algum conhecido. Por mais improvável que fosse, tudo era possível.

Olhei bem para todos e não reconheci ninguém, o que me fez suspirar de alívio.

— Vocês trouxeram a roupa conforme a nossa orientação por telefone?

— Sim. Está aqui conosco. – Respondi.

— Ótimo. Vocês podem se trocar aqui e quando for o momento de se apresentarem em nosso salão, eu mesma virei buscá-las.

Ela saiu e nos deixou na sala, a insegurança mais uma vez querendo tomar conta.

— Estou nervosa. – Confessei para a Mariana.

— Também estou, mas vamos fazer como você repetiu durante toda a semana, desde o momento em que contei sobre essa possibilidade louca. – Ela falou com um sorriso nervoso em seu rosto.

Nós nos aproximamos das outras pessoas, pois ainda nos encontrávamos paradas próximo a porta de entrada, mas sem manter nenhum tipo de diálogo, apenas nos dirigindo aos reservados, em um estilo de provador, que existiam na sala e começamos a nossa transformação.

A Pamela havia nos orientado a trazer conosco um traje que nos deixasse o mais sensual possível, mas não uma lingerie, como eu e a Mariana tememos que seria. Nós aproveitamos que eu trabalhava em uma loja de aluguel de trajes de gala e selecionamos vestidos magníficos e sensuais.

O que escolhi era vermelho e contratava maravilhosamente com a minha pele cor de oliva, assim como também eram os meus olhos. Eu tinha estatura mediana e meu corpo era cheio de curvas, minhas pernas eram torneadas e ficaram visíveis pela fenda da saia do vestido e meus seios eram cheios e empinados, o que foi perfeitamente valorizado pelo decote generoso da roupa.

A Mariana começou a me maquiar quando as primeiras pessoas começaram a ser chamadas. A grande maioria era constituída de mulheres, mas também havia homens e eles foram todos chamados antes de nós duas.

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