Virgindade Leiloada romance Capítulo 59

Resumo de Capítulo 58 - O poder do perdão: Virgindade Leiloada

Resumo de Capítulo 58 - O poder do perdão – Uma virada em Virgindade Leiloada de Taize Dantas

Capítulo 58 - O poder do perdão mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Virgindade Leiloada, escrito por Taize Dantas. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Murilo

A Virgínia estava agora enlaçando o meu pescoço e me dizendo que eu não tive culpa sobre o que aconteceu com a minha namorada da faculdade, mas eu me sentia culpado de toda aquela história e aquilo estava deixando o meu coração apertado.

Ouvi passos se afastando e deduzi que havia sido a Mariana que estava saindo da cozinha, para nos dar maior privacidade.

— Se eu tivesse tentado conversar com a Beatriz com calma, ao invés de simplesmente dizer que estava terminando tudo entre nós, talvez ela não tivesse…

— Não adianta ficar se apegando aos "talvez", Murilo. — Virgínia me interrrompeu. — As possibilidades são inúmeras e nós não podemos nos responsabilizar por aquilo que outras pessoas fazem. São decisões delas e não nossas.

— Mas…

— Murilo, me escuta com calma. — ela pediu. — Vamos lá para os seus talvez… Eu te amo, muito mesmo, mas eu jamais aceitaria uma traição. Então eu imagino que mesmo se você a amasse, você não teria continuado o namoro com a Beatriz, depois de a encontrar com outro, você concorda comigo?

Olhei admirado para a Virgínia, sem conseguir acreditar em suas palavras e sentindo que o meu coração queria saltar dentro do peito, tamanha a emoção que eu estava sentindo.

Como era possível que apenas uma frase tivesse o poder de mudar tudo o que estamos sentindo?

— Murilo? Você ouviu o que eu disse? — Virgínia me perguntou, preocupada.

— Você me ama? — somente isso passou a ter importância agora.

— Mas é claro que eu te amo, seu bobo. — ela confirmou, sorrindo abertamente. — Por que mas eu estaria aqui, com você, agora?

— Você nunca antes disse que me amava. — apontei, pois ela claramente não se deu conta do fato.

— Não!? — ela insistiu, parecendo bastante surpresa.

— Não. — Eu sorri com a sua cara assustada.

— Pois saiba que eu o amo, muito, demais, em demasia! Eu amo, amo, amo, amo, até o infinito e além!

— Tá bom, eu já entendi.

Eu a abracei, rindo muito do seu desespero, e logo toquei os seus lábios com os meus, em um beijo que começou leve e em clima de diversão, mas que logo foi ficando quente e intenso.

— Eu te amo, Murilo. — Virgínia disse mais uma vez. — E vou repetir quantas vezes forem necessárias, até que você acredite em mim.

— Eu sempre soube que você me ama, mas acho que você tem mesmo que compensar todo o tempo perdido e falar isso pelo menos umas dez vezes por dia.

— Larga de ser convencido, seu bobo! — ela disse, me empurrando para longe dela, mas me puxando de volta logo em seguida. — Eu te amo, muito!

— Tudo bem, por hoje já chega. — a provoquei. — Amanhã você volta a dizer.

A cara que a Virgínia fez nesse momento foi realmente hilária e eu a abracei forte, tentando conter o gênio forte que eu sabia que logo explodiria.

— Calma, amor. Não esquece que eu sou o homem que você ama e pai do seu bebê. — falei em seu ouvido.

— Você tem sorte, porque caso contrário, não estaria assim, tão lindo na minha frente agora.

— Também estou muito feliz em saber que a minha filha está bem e feliz. — falou a mãe da Virgínia, mas de modo bastante tímido.

Apesar de serem mãe e filha, as duas não tinham nada em comum, nem na aparência e menos ainda no temperamento, pois dona Beth falava pouco e parecia ser totalmente dedicada ao marido, o pai da Virgínia.

Seu Francisco parecia ser durão, mas eu percebi que ele parecia ter chorado enquanto eu e a Mariana estávamos na cozinha e aquilo não era algo negativo, muito pelo contrário, pois o que importava realmente era a união familiar.

— Estou sempre tentando ser o melhor homem que posso ser, e estou sempre tentando fazer a sua filha feliz, dona Beth.

Eu não estava tentando agradar aos pais da Virgínia. Aquela era a mais pura verdade e a minha namorada sabia disso.

— É muito bom saber disso, meu rapaz. — seu Francisco disse. — Eu sei que a gente errou com a nossa filha, mas não é por causa disso que eu vou aceitar que qualquer um faça algo que possa deixá-la triste.

— O Murilo não é qualquer um, papai. — Virgínia logo veio em minha defesa. — Ele é o homem que eu amo e pai do filho que estou esperando.

— Eu sei disso, filha. Você já falou várias vezes aqui. — seu Francisco tentou descontrair o clima tenso. — Eu estou apenas deixando claro que você tem seus pais para lhe darem apoio.

Eu poderia ter respondido que há um mês atrás eles a deixaram sozinha, mas acredito fielmente no poder do perdão e se a filha deles já os tinha perdoado, não seria eu a causar mais aborrecimento entre eles e apenas me mantive em silêncio.

Virgínia segurou a minha mão, apertando-a, e eu entendi que ela tinha apreciado a minha atitude e mais uma vez confirmei que havia coisas mais importantes que apontar os erros dos outros.

A conversa mais prosseguiu agradável após isso e chamei um táxi para os pais da Virgínia, quando eles decidiram ir para a sua casa.

A Mariana os acompanhou também, pois morava bem próximo e a Virgínia e eu nos despedimos deles prometendo uma visita durante a semana.

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