Rafael
Porra.
Essa garota deve ter algum problema. Não perde a língua afiada e desde que entrou nessa casa não faz nada além de me desafiar.
A vinha observando faz tempo no Casarão.
De início a achei estranha. Não fala com ninguém, sempre sozinha, tirando quem descobri ser sua amiga e sua irmã.
Fora a isso não dava trela a ninguém, não falava com ninguém mesmo.
Observei ela e não sei, qualquer coisa nela me chamou atenção. Ela tem o olhar de um anjo quebrado, partido, sofrido.
Não sei nada sobre sua vida, mas qualquer coisa me faz querer ampara la.
Ela me acalma mas me faz perder o juízo.
Língua afiada e desafiadora pra caralho. Aguentou surras sem implorar para que eu parasse, não deitou uma lágrima sequer e não esboçou reação.
Para mim essa garota é um mistério. Por trás desses brincos, tatuagens e roupas pretas há um anjo.
“ Olha o que você está pensando Romano “ meu subconsciente grita.
Mas isso não me diz nada, só a porra desse contrato!!
Mesmo sem querer me vejo lembrar de sua bunda grande e empinada, toda branquinha coberta por vergões vermelhos e depois pela marca dos meus dedos. Aquilo me excitou caralho!
Saio de todos meus pensamentos e olho pra Mia amarrada a cama. Na mesma posição que uma vez amarrei Beatriz - rapidamente afasto ela dos meus pensamentos -.
Deposito 4 palmadas na bunda de Mia - não palmadas para castigar ela, mas sim jogo de sedução, surra pode ser prazerosa também - ela geme e pede por mais, mas como EU estou no comando faço o que EU quero.
Depois de a fazer gozar muito nos meus dedos e língua, meto nela bruscamente. Como um animal! A como até que não se aguente mais e fique trêmula, e mesmo assim eu não gozei.
Ela se ajoelha e paga um boquete em mim. Fodo sua boca e jorro meu gozo e ela engole tudo.
Minutos depois estou pronto para mais uma rodada e acabo com ela! Jerry a leva para casa quase amanhecendo.
Me deito e durmo.
Meu despertador toca e me levanto. Visto minha roupa de ginásio e sigo para a minha sala de treino. Exercito durante 45 minutos e depois tomo um banho. Me seco e visto uma cueca preta Giorgio Armani, camisa de botões branca e meu terno preto feito a medida. Não penteio o cabelo e me levanto para sair. Ainda são 7h23min, gosto de chegar cedo ao trabalho.
Passo pelo quarto da Beatriz e oiço um grito de sofrimento. Rapidamente entro no mesmo e vejo que se debate enquanto dorme, deve estar tendo um pesadelo. Chego perto dela e tento acalma-la.
- Por favor não me machuque mais. Está doendo por-por favor p-paree .. - ela grita e seu sofrimento parece tão real.
- Beatriz. Acorda Beatriz - digo dando fracas palmadinhas na sua cara e afago seu cabelo.
Ela desperta assustada, atordoada. Me pergunto com o que sonhou.
Ela me fita com os olhos sofridos, amargos, que depois de segundos suavizam.
- Da próxima faça menos barulho, não me interessa com o que sonhou, mas evite o barulho nesta casa. - falo grosso e me retiro.
Sim, tem qualquer coisa nela que me faz perder o equilíbrio, como se o juízo toma se umas férias curtas.
Hoje o meu dia será enfadonho. Cheiro isso a distância. Caraca!
/
Beatriz
- Da próxima faça menos barulho, não me interessa com o que sonhou, mas evite o barulho nesta casa. - ele diz grosso como sempre e se retira.
Filho da puta! Como se a culpa fosse minha por existirem monstros que me machucaram!
Ainda estou atordoada. Me levanto com uma pontada de dor na bunda mas ignoro. Rapidamente procuro meu diário e me perco em um mundo só meu.
“ Sou uma alma perdida vagueando por aí.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Viver Para Crescer
Amei a história. Ansiosa pela continuação...
Qual nome do livro 2?...