VOCÊ COSTUMAVA SER MEU MUNDO romance Capítulo 1076

Os dois exclamaram, mas pareciam estar petrificados, sem ninguém se mexer para ajudar o Velho Sr. Ribeira.

Por sorte, atrás do Velho Sr. Ribeira havia uma cadeira, e ele não caiu diretamente no chão, mas sim caiu pesadamente sentado nela.

Velho Sr. Ribeira segurava o peito, com uma expressão de dor, o rosto contorcendo-se.

Velho Sr. Sales correu até ele, preocupado, disse: "Irmão! Onde está o seu medicamento, o que vamos fazer? Rápido, vamos encontrar a medicação para o seu tio."

Foi então que Marcos pareceu reagir, começando a revirar a mesa em busca do remédio de emergência. Não encontrando, agachou-se para abrir a gaveta e continuou sua busca frenética.

Os objetos da gaveta caíam pelo chão, e os dois, após um longo tempo, não encontraram nada. Só se ouvia no escritório a respiração ofegante de Velho Sr. Ribeira em sua luta desesperada.

Até que Velho Sr. Ribeira, com os olhos virados, desmaiou completamente, e só então Velho Sr. Sales, como se finalmente se lembrasse, gritou para Marcos.

"Vá chamar ajuda!"

Quando o mordomo chegou com o médico particular, já tinham se passado dez minutos, graças à sorte de o médico residir em um prédio anexo, puderam chegar tão rapidamente.

O mordomo, com uma expressão de tensão e preocupação, pediu que a família Sales saísse do quarto, fechando a porta do escritório, isolando a cena do socorro.

Mas, antes que a porta se fechasse, Marcos viu claramente o médico particular iluminando os olhos de Velho Sr. Ribeira com uma lanterna.

Velho Sr. Ribeira não teve nenhuma reação. Ele se virou para Velho Sr. Sales.

"Pai, o tio não vai realmente..."

"Que bobagem é essa! Seu tio tem muita sorte, com certeza vai se safar dessa."

Mas não se ouviu mais nenhum som de socorro vindo de dentro, ao invés disso, o mordomo saiu às pressas para chamar mais ajuda e um carro, num tumulto frenético.

Vinte minutos depois, Velho Sr. Sales e Marcos viram Velho Sr. Ribeira sendo levado numa ambulância.

Os dois saíram da família Ribeira e entraram no carro.

Marcos, incapaz de conter-se, disse: "Pai, aquele velho não vai sobreviver a isso, né? Ele parecia estar sem ar."

Velho Sr. Sales olhou para ele severamente e depois lançou um olhar de advertência ao motorista à frente.

Esse olhar era claramente um alerta.

Marcos, um tanto desdenhoso, disse.

"Pai, você está sendo excessivamente cauteloso. O Chen está conosco há anos, ele é dos nossos..."

"Cala a boca! Se eu não fosse cauteloso, como teríamos mantido nossa posição por tantos anos, com você sentado aqui agindo como um grande senhor? Controle essa expressão no seu rosto!"

Velho Sr. Sales repreendeu severamente, e Marcos, não ousando dizer mais nada, apesar de ainda discordar, apressou-se em esconder sua expressão, dizendo.

"Você está certo, pai. Fique tranquilo, quando chegarmos ao hospital, vou agir como se tivesse perdido meu próprio pai."