VOCÊ COSTUMAVA SER MEU MUNDO romance Capítulo 1154

Ela se esforçou para esboçar um sorriso, tentando levantar levemente os cantos da boca, mas falhou.

“Você está sendo acusada de múltiplos homicídios, e agora, pela lei, estamos efetuando a sua prisão. Por favor, coopere conosco.”

Com um estrondo.

Após ouvir claramente as palavras do policial, o escritório explodiu em alvoroço novamente.

“Meu Deus, múltiplos casos de homicídio. Realmente, é um caso de cara não é coração.”

“Isso é terrível, ela sempre parecia tão doce e gentil, quem diria que tinha intenções tão malignas.”

“Quem ela teria prejudicado? Não precisa nem dizer, o perigo que a Srta. Ribeira enfrentou definitivamente foi obra dela. Será que a Srta. Renata também foi uma vítima dela?”

...

“Senhora Keila?”

Ao ver que Keila não apresentava nenhuma reação, o policial franzia a testa e elevou a voz.

Ele então retirou algemas de seu cinto, prestes a prender Keila.

Foi então que Keila pareceu finalmente reagir, recuando freneticamente e falando com emoção.

“Oficial, eu sou inocente, não há provas, isso é difamação! Eu não aceito, eu vou à polícia, vou processá-lo, sim, eu vou processá-lo por sequestrar minha filha adotiva e usar seu poder para me difamar sem provas!”

Keila falou, com os olhos vermelhos de raiva, apontando para Samuel.

Samuel soltou uma risada fria, dizendo com desprezo.

“Senhora Sales, isto sim é inventar coisas sem fundamento. Eu sou um cidadão que respeita a lei, como eu poderia sequestrar sua filha adotiva à toa? Você me difama sem temer que o crime se agrave?”

Com o rosto inocente, Keila tremia, sentindo-se extremamente vulnerável e ainda tentava argumentar, mas o policial à sua frente falou seriamente.

“A filha adotiva a que se refere é Natalia Sales?”

À medida que as algemas frias se aproximavam, Keila começou a se debater de forma frenética.

“Não, não! Eu não fiz nada, sou inocente! Soltem-me, soltem-me agora! Soltem!”

Ela se debateu tão repentinamente e com tanta força que os policiais tiveram dificuldade em contê-la, causando um alvoroço.

Na sala de reuniões, todos recuaram assustados, exclamando em choque.

Os olhares dirigidos a Keila eram como se vissem um fantasma, cheios de medo e repulsa.

Os policiais pressionaram com força contra as omoplatas de Keila, e com um golpe, a pressionaram de costas contra a mesa de reunião.

Com o rosto contorcido, Keila gritou:

“Pai! Irmão, me ajudem, eu sou inocente, fui injustiçada!”