VOCÊ COSTUMAVA SER MEU MUNDO romance Capítulo 132

Gastar mais de vinte mil em sobremesas e lucrar mais de setenta mil.

Essa venda não foi má, mas o coração de Lívia estava cheio de amargura.

Ela sempre se dedicou ao máximo como pequena funcionária, e a loja de doces que escolheu, a LR, foi escolhida após experimentar várias outras com cuidado.

Ela queria agradar os seus convidados, para que ele também pudesse trabalhar mais suavemente e ter um ambiente de negociação mais agradável.

Mas todo o seu cuidado acabou por ser usado por ele para agradar a pessoa que ele amava.

Lívia viu que hoje ele não cooperaria, e não querendo ficar mais, pegou no acordo de divórcio e foi abrir a porta do carro. Antes de sair, ela disse casualmente.

"O Sr. Paiva se importa tanto com Neva e ainda não quer divorciar-se, não teme que eu mexa nas sobremesas e faça algo com o filho de Neva?"

Ela foi abrir a porta do carro, mas um peso bloqueou o seu ombro.

Samuel puxou brutalmente Lívia para o assento novamente, ela franziu a testa e se virou, encontrando os olhos sombrios de Samuel.

"Você não teria coragem!"

O homem estava claramente a tocar na sua ferida, e a força no seu ombro estava quase descontrolada.

A dor se espalhava pelo ombro, mas não chegava perto da dor em seu coração.

Mas Lívia apenas sorriu e perguntou: "O que eu não teria coragem de fazer? Você mesmo disse, eu sou a Sra. Paiva, a esposa legítima lidando com o filho da amante, é natural. Devo deixar essa abominação para me tornar o motivo de chacota de toda Cidade A?"

Os olhos de Samuel se estreitaram, e o canto de seu olho tremeu com as suas palavras.

"Cale a boca, aquela criança não é uma abominação!"

Lívia sentiu como se sua garganta estivesse obstruída por um algodão encharcado, incapaz de falar, apenas encarando o homem com teimosia.

O silêncio tomou conta do carro.

Até que Samuel soltou uma risada fria e soltou a mão: "Lívia, veja como você é cruel. Tudo isso é só porque você quer o divórcio?"

De repente, ele arrancou o acordo de divórcio das mãos de Lívia. Ele foi tão rápido que o papel cortou a palma da mão dela, causando um pequeno corte.

"Ok, eu vou assinar. Mas você vai se arrepender!"

No escritório do presidente no último andar.

Quando Samuel entrou, Neva se levantou do sofá.

"Irmão Samuel, por que a irmã não subiu? Espero não ter atrapalhado novamente, desculpe, eu não sabia que a irmã estava aqui."

Ela parecia sentir-se culpada e nervosa, mas Samuel nem olhou para ela, indo diretamente para a sua mesa e sentando-se, de forma sucinta.

"O que você quer?"

Neva, é claro, percebeu a implicação, se não há nada, então vá embora.

Ela segurou a alça da bolsa, embora relutante em sair assim, mas também percebeu que o humor do homem não estava bom.

Ela caminhou até a mesa de trabalho e colocou alguns convites sobre ela.

"Depois de amanhã é o meu recital solo, e eu gostaria de convidar o Irmão Samuel e a sua família para assistir, aqui estão os convites."