VOCÊ COSTUMAVA SER MEU MUNDO romance Capítulo 135

Por um momento, do lado de Samuel ouviu-se o som de páginas de papel a serem viradas, seguido pela sua voz desinteressada.

“Lívia, se você se arrepender. Agora, volte para a Residência Horizonte Azul, reconheça o seu erro comigo e aquele acordo de divórcio eu vou considerar como se nunca tivesse sido assinado. Não há necessidade de mais telefonemas, dizendo coisas sem sentido.”

Ao ouvi-lo falar assim, Lívia sentiu-se mais tranquila.

Parecia que não tinha sido Samuel o responsável, ela soltou um suspiro leve e falou.

“Arrepender? eu não vou, o Sr. Paiva pensou demais, eu vou arranjar os trinta milhões o mais rápido possível e não incomodarei mais.”

Depois de falar, ela desligou diretamente.

No escritório do presidente do Grupo Estrela.

Samuel mandou o telefone na mesa e puxou a gravata.

Aquela mulher a dizer que arranjaria trinta milhões tão rapidamente, sua determinação para se divorciar realmente parecia firme.

Mas ela realmente tinha sido mimada por ele, achando que trinta milhões era algum valor insignificante?

Ah, Samuel não acreditava que, em pouco tempo, Lívia conseguiria arranjar esses trinta milhões.

Que ela se esforçasse, afinal, esse casamento, no final, não conseguiria ser desfeito.

Pensando assim, Samuel relaxou um pouco a sua expressão e pegou no telefone para ligar para Ivan.

“Descobriu algo?”

Ivan estava numa fábrica abandonada, com uma mulher amarrada em uma cadeira atrás dele, coberta de lágrimas.

Era Viviane.

“Como o senhor suspeitava, Viviane realmente foi usada como peão. Ela disse que foi um homem de meia-idade que ela encontrou num restaurante que lhe deu o endereço da residência da sua esposa, dizendo que ela frequentemente recebia vários patrocinadores ali.

Ela, por ciúmes de ter ganhado a atenção de Mauro, foi até ele para contar essas coisas, mas ao tentar acessar as câmeras de segurança do restaurante, descobriram que estavam danificadas naquele dia, e ainda não conseguiram encontrar aquele homem de meia-idade.”

“Desenterre essa pessoa!” A cor dos olhos de Samuel se tornou mais fria, e ele ordenou com uma voz grave.

*

Casa de chá.

Lívia terminou a chamada, planejando voltar para o camarote quando levantou os olhos e viu Emanuel a caminhar com uma mulher de aparência profissional.

Era Melissa, a agente que lhe tinha dado um cartão no set de filmagem anteriormente.

Por um preço de dezoito milhões, Lívia assinou todas as suas obras dos últimos anos para a empresa de agenciamento de Melissa.

Como as músicas e danças seriam organizadas, Melissa cuidaria de tudo, e Lívia receberia o ordenado imediatamente.

Ao sair, Melissa ainda tentou convencer Lívia a assinar um contrato como artista, insatisfeita.

“Você realmente não consideraria assinar para ser uma artista? Se você assinar, eu lutarei na empresa por um contrato de nível A para você, oferecendo as melhores condições e recursos, o que podemos colocar antecipadamente no acordo.”

Lívia sorriu e balançou a cabeça: “Não é que eu não confie na Sra. Melissa, eu realmente não tenho esse plano.”

Melissa ainda estava relutante e perguntou: “Mas você não precisa de dinheiro urgentemente? Se você assinar como artista, a empresa pode pagar adiantado uma parte do dinheiro.”

Lívia ainda balançou a cabeça, e depois que Melissa se foi, Lívia agradeceu a Emanuel.

Emanuel cruzou os braços, encostando-se no carro de luxo.

"Quanto mais você precisa? Eu posso emprestar dinheiro para você."

Lívia não era íntima dele, e com uma quantia tão grande, certamente ela não consideraria pedir-lhe emprestado.

No entanto, ela ainda precisava de mais de um milhão, e confiando apenas nos seus múltiplos empregos, com certeza não conseguiria juntar essa quantia.