VOCÊ COSTUMAVA SER MEU MUNDO romance Capítulo 275

Lívia não queria simplesmente seguir Samuel e deixá-lo levá-la embora. Ela agarrou imediatamente o braço da poltrona, clamando por ajuda.

"Eu não vou embora! Socorro! Eu não o conheço!"

Ela virou a cabeça, só então percebeu que, embora o avião estivesse cheio, reinava um silêncio sepulcral.

Todos estavam a olhar para eles, mas ninguém se ousou a aproximar.

Pois atrás de Samuel estava o piloto e a equipe de bordo, além de alguns seguranças de roupa preta que Samuel trouxera consigo.

Foi o próprio piloto quem abriu a porta da cabine para Samuel entrar, era óbvio para todos que ele era alguém com quem não se deveria meter.

No entanto, Lívia não se deixava intimidar, acreditando que haveria sempre quem não temesse o poder.

Ela tentou pedir ajuda novamente, mas o homem se inclinou e sussurrou em seu ouvido.

"Você não se importa com Susana e seu irmão Lázaro?"

Esse homem estava realmente usando Susana e Lázaro Cabral como uma ameaça.

O coração de Lívia afundou, e instintivamente ela largou o braço da poltrona que estava a agarrar

Samuel então pegou completamente nela, parecendo de bom humor, até acenou para o piloto e para a sua equipe.

"Agradeço a compreensão de todos."

Quando Samuel e a sua equipe entraram, o piloto e os outros estavam encarregues de acalmar os passageiros e impedir que tirassem fotos.

O homem carregou Lívia rapidamente em direção à porta da cabine, já sem esperança de ser salva, Lívia não resistiu mais e baixou a cabeça, deixando-se levar por Samuel.

Samuel olhou para baixo, os longos cabelos da mulher deslizavam, e de seu ângulo, ele só podia ver o topo da sua cabeça preto e macio, o que a fazia parecer especialmente encantadora.

Pensando que ela já carregava o filho deles, Samuel desacelerou, os seus passos tornaram-se mais firmes.

Ele apertou os seus braços, abraçando a mulher mais forte, como se estivesse a segurar um tesouro.

Ele sentia uma emoção estranha enchendo seu peito, como se o coração, antes inquieto e turbulento, estivesse agora pesado e cheio, trazendo uma sensação de satisfação.

Lívia foi levada para fora do avião, onde uma limusine estava estacionada não muito longe.

Samuel caminhou com passos firmes até o carro, e o segurança abriu a porta imediatamente.

Ela fez questão de mostrar que não queria interagir com ele.

Samuel não a seguiu desta vez, mas de repente estendeu a mão, agarrou as pernas de Lívia e as puxou para o sofá.

"Ah!"

Antes que Lívia pudesse reagir, ela foi virada no sofá, a luz acima dela escureceu quando Samuel se deitou em cima dela.

Lívia tentou se debater, mas a palma grande do homem deslizou sob sua blusa, tocando na sua cintura.

"O que você está a fazer?"

O calor da palma da mão dele era ardente, Lívia ficou paralisada, seus olhos arregalados, sua voz trêmula.

Ela sentia que Samuel estava a agir de forma estranha, e estava cada vez mais confusa sobre os seus pensamentos.

"Porquê o nervosismo?"

Samuel olhava para a mulher sob ele, a sua voz era calma, mas a sua grande mão era ousada, movendo-se para a frente e para trás na sua cintura macia, provocando uma onda de arrepios.