VOCÊ COSTUMAVA SER MEU MUNDO romance Capítulo 374

Martin olhou para Lívia, pálida e frágil, com imensa tristeza e arrependimento, culpando-se por não ter chegado mais cedo.

Ele não podia permitir que ela sofresse tamanha humilhação e injustiça. Ela deve ter ficado muito assustada.

“Está tudo bem, só o fato de Martin ter vindo já é muito bom...”

Pelo menos isso a fez se sentir menos isolada.

“É você! Oh, Livia, o bebê que você está esperando não pode ser dele, pode?”

Soraia fixava seus olhos em Martim, que ajudava Lívia a levantar-se, franzindo a testa com desconfiança.

Lívia cerrava os punhos, olhando furiosamente para Soraia, e disse friamente.

"Sim, o bebê que estou esperando não tem nada a ver com Samuel, então pode esquecer!"

O seu Dani era só dela.

Se Soraia a tratava assim, Lívia certamente não a deixaria em paz.

O que Soraia mais queria agora era saber se o bebê poderia salvar Renato, e Lívia fez questão de provocá-la.

Até que ela perdeu a paciência!

“O que você disse? Repita o que você acabou de dizer!”

Naquele momento, a voz profunda e familiar de um homem soou repentinamente da porta.

Lívia congelou, virando-se lentamente.

Ela viu Samuel, que parecia ter chegado com pressa, com o peito ainda se movendo levemente, exalando uma autoridade natural.

A atmosfera na sala de cirurgia ficou gelada, em completo silêncio.

Os olhares frios de Lívia e do homem se encontraram, e seu coração pareceu ser apertado por uma mão invisível.

Ela não esperava que suas palavras fossem exatamente ouvidas por Samuel.

Sua reação, esse olhar, era realmente ridículo.

Soraia não acreditava nela, será que até ele realmente suspeitava que Dani não era seu filho?

“Martin, me ajude a sair daqui, eu quero ir embora”.

Ela estava completamente sem forças.

Martin assentiu, imediatamente apoiou o braço de Lívia para ajudá-la a se levantar e passou o outro braço em volta dos ombros dela.

Samuel observou como Lívia o evitava como uma cobra, confiando completamente em Martin, e uma fúria cresceu em seu olhar.

Ele bloqueou a saída, e Lívia olhou para ele.

"A amniocentese já foi feita, vocês já conseguiram o que queriam, eu não posso ir embora?

Ou vão esperar o resultado do DNA para decidir se vão tirar meu filho aqui mesmo?"

Ela estava pálida, com suor fino na testa, e todo o seu ser exalava uma aura afiada.

Quando Samuel encontrou o olhar dela, sentiu como se milhares de agulhas invisíveis estivessem perfurando seu coração.

Seus punhos se cerraram de repente e seus lábios se moveram ligeiramente, sem saber o que dizer.