VOCÊ COSTUMAVA SER MEU MUNDO romance Capítulo 858

Ele estava farto!

Ela não deveria ter sido tão complacente, trazendo Gilberto para entregar um guarda-chuva a ele.

Deixe-o ajoelhar-se diante do túmulo, expiando por Dani!

Apesar de pensar assim, Lívia apressou-se em seguir os passos de Gilberto.

"A senhora deveria caminhar à minha frente."

Gilberto deslocou-se para o lado, falando cuidadosamente, e Lívia acenou com a cabeça, caminhando à frente de Gilberto.

Foi então que Gilberto de repente falou novamente: "Senhora, na verdade, na noite em que o jovem mestre nasceu... foi porque a Srta. Duarte disse que, se o presidente concordasse em acompanhá-la para enfrentar juntos, ela concordaria em sair do país honestamente e partir, foi por isso que ele foi."

Lívia parou bruscamente, virando-se, o vento forte agitando seus longos cabelos, seus olhos ardendo.

Sua voz estava um pouco tensa, "Como você sabe disso?"

"Eu sei, claro! Enquanto o presidente estava a caminho do campo, ele me instruiu a reservar imediatamente um voo para a Srta. Duarte, e ele também mencionou isso.

Naquela hora, o tom do presidente era relaxado, ele disse que com o nascimento da criança da Família Duarte, ele teria cumprido sua promessa para com o falecido Sr. Oscar.

A Srta. Duarte também concordou em partir para o exterior, assim ela poderia estar bem com a senhora, aguardando o nascimento do jovem senhor. O presidente não esperava que tal acidente ocorreria..."

Gilberto estava ansioso para se explicar, temendo que Lívia não acreditasse nele, pensando que tudo era uma invenção sua.

Ele rapidamente pegou seu celular e disse: "Ah, eu reservei o voo para a Srta. Duarte, eu tenho as informações da reserva aqui, deixe-me procurar..."

Lívia, no entanto, estendeu a mão e agarrou o braço de Gilberto.

Gilberto olhou para ela surpreso, Lívia soltou sua mão, "Não precisa procurar, eu acredito em você."

Gilberto não era uma pessoa sem princípios, e Lívia acreditava que ele não inventaria tal mentira por causa de Samuel.

Por um momento, Lívia se sentiu ainda mais confusa.

"Senhora, sobre o jovem senhor, você e o presidente são ambos vítimas, você realmente não pode perdoá-lo?"

O patrão parecia estar ajoelhado lá, estava vendo coisas?

Gilberto esfregou os olhos, não mais com tanta pressa de ir embora, agachando-se atrás de um túmulo, esperando pelo próximo trovão.

E como esperado, com os trovões retumbantes, o cemitério iluminou-se completamente.

Gilberto viu claramente que seu patrão, normalmente tão distante, estava de fato ajoelhado, e a senhora apressou-se até ele.

O presidente, ao invés de levantar-se, moveu-se de joelhos por dois passos e, como uma criança, abraçou a senhora.

Meu Deus!

Céus, Gilberto rezou em seu coração, esperando que os trovões não parassem.

Ele gostava de assistir, queria ver mais um pouco.

Só não sabia se, depois de o patrão lançar tal grande gesto, a senhora poderia perdoá-lo...