VOCÊ COSTUMAVA SER MEU MUNDO romance Capítulo 896

Ao ouvir a voz do homem, cuidadosa e nervosamente ansiosa, um azedo invadiu a ponta do nariz dela.

"Você foi realmente demais naquela época, eu realmente cheguei a te odiar, não queria nunca mais te perdoar..."

Samuel, ouvindo suas queixas cheias de mágoa, sentiu seu coração apertar junto, doendo.

O seu rosto bonito pressionada contra o ombro da mulher sentia ainda mais pena e arrependimento.

Se pudesse, ele também queria voltar no tempo, para dar uma surra em si mesmo que naquela época só fazia besteira após besteira.

Ele queria protegê-la e cuidar dela, mas sempre acabava sendo ele quem mais a machucava.

O homem segurava a mão de Lívia, suas grandes mãos envolvendo o pequeno punho dela, puxando-a para dar vários socos firmes contra seu próprio peito, dizendo suavemente.

"Eu sei, a culpa foi toda minha. Naquela época, minha avó também me aconselhou a deixar ir, mas Dani tinha partido, e você desejando o divórcio, sem querer me ver, eu estava com tanto medo de te deixar ir e nunca mais te encontrar, de te perder para sempre. Eu estava desesperado para voltar aos tempos em que você dependia de mim, pensando que se eu apenas te cuidasse dia e noite, estivesse ao seu lado, poderíamos voltar ao que éramos..."

Samuel se desculpava em voz baixa, levantando o olhar para ver seus olhos levemente avermelhados, falando seriamente e com firmeza.

"Lívia, eu realmente não vou mais fazer coisas contra sua vontade, eu vou respeitar seus desejos, você pode acreditar em mim, por favor? Eu realmente falei sem pensar antes, não era o que eu realmente pensava, se eu voltar a restringir sua liberdade, que eu..."

Samuel, temendo que ela ainda tivesse traumas, explicava e enfatizava sem cansaço.

A estima e cautela em seus olhos profundos eram facilmente perceptíveis.

Ele falava, aparentemente preocupado que ela ainda não acreditasse, até levantando a mão direita, querendo fazer um juramento.

Lívia não o deixou terminar, levantando a mão para tocar seus lábios finos, dizendo com impaciência.

"Chega, não precisa falar mais, eu não disse que não acredito em você, ainda fazer juramento, você não acha isso infantil?"

Samuel, ouvindo sua voz levemente irritada, finalmente parou de rir, o homem beijou levemente as pontas dos dedos de Lívia algumas vezes antes de forçar a separação de seus dedos, seus longos dedos fortes entrelaçando-se entre os dela, palma com palma, dedos entrelaçados, antes de dizer com um leve sorriso.

"Lívia, será que você sente pena de mim, não quer que eu faça nenhum juramento sério?"

Lívia se sentiu momentaneamente nervosa, sentindo que ele via através de seus pequenos pensamentos e emoções.

Ela fingiu calma, não querendo que ele se sentisse satisfeito, prestes a retrucar, mas o homem de repente se aconchegou em seu ombro, dizendo com voz rouca.

"Lívia, não retruque, me dê um pouco de segurança."

O homem inclinou levemente a cabeça, esfregando seu pescoço delicado e macio, murmurando em seu ouvido como se implorasse.

"Não me deixe tão ansioso..."