VOCÊ COSTUMAVA SER MEU MUNDO romance Capítulo 937

A Família Ribeira não estava na Cidade A, na Vila de Ribeira antes mesmo de Arthur se tornar o único proprietário, ocupado com o trabalho e raramente presente, por isso, contrataram uma empregada.

Mayra era responsável tanto pela limpeza quanto por fazer as compras e preparar as refeições.

Lívia imediatamente se sentiu ainda mais culpada e disse: "Na verdade, poderíamos ter pedido um delivery ou simplesmente sair para comer em um restaurante."

Arthur sorriu e respondeu: "Eu já preparei tudo, estava pensando em organizar um banquete outro dia para convidar formalmente o Sr. Paiva, mas já que o Sr. Paiva está com fome hoje, desde que não se importe com a simplicidade da refeição, sinta-se convidado."

Dizendo isso, Arthur olhou para Samuel.

Sua fala também deixava clara a sua postura.

Samuel era o convidado, enquanto ele e Lívia eram uma família, eles eram nós.

Samuel, com um olhar frio, disse: "Ser convidado para uma refeição feita pelo Sr. Ribeira é uma grande honra, como eu poderia recusar?"

Avançando um passo, Samuel estendeu a mão e puxou Lívia para debaixo do seu próprio guarda-chuva, dizendo baixinho.

"Lívia, o Sr. Ribeira não está se sentindo bem, não é bom se molhar na chuva, melhor não compartilhar o guarda-chuva com ele."

Segurando Lívia pelo ombro, ele começou a andar à frente.

Lívia, percebendo que ele tinha razão, não olhou para trás.

Arthur ficou parado, observando as costas das duas pessoas à sua frente, em silêncio.

Um homem alto e ereto, com uma presença imponente.

Mas, para acomodar a mulher ao seu lado, curvava-se ligeiramente, inclinando o guarda-chuva inteiramente sobre ela.

Enquanto isso, a metade de seu ombro largo que ficava exposta tinha o tecido do terno umedecido em um tom mais escuro.

Lívia assentiu, pronta para se mover, mas Samuel tomou a dianteira, dizendo:

"Deixe que eu faço, Sr. Ribeira deve descansar, eu cuido do resto."

Com isso, Samuel fez com que Arthur se sentasse primeiro.

Ele também puxou a cadeira ao lado de Arthur, serviu uma porção de sopa doce de milho para si, e indicou para Lívia sentar.

Esse gesto, realizado em dois segundos, deixou a disposição dos assentos clara.

Durante a refeição, Samuel não poupou elogios à culinária de Arthur, mas manteve-se sempre vigilante, praticamente não permitindo que Arthur e Lívia tivessem qualquer interação adicional.

Ao final, tanto o apetite de Arthur quanto o de Lívia foram claramente afetados.

Arthur estava frustrado, enquanto Lívia sentia-se constrangida.