Você É a Minha Luz romance Capítulo 3

Tancredo ficou muito silencioso, e ficou sem palavras durante todo o caminho até o carro. Também estava quieto no caminho para a casa de Jesus, enquanto Lucimar não se sentia nenhum pouco mal. Ela abriu o Facebook para ver as notícias.

Justo quando uma ligação chegou, era sua agente, Duda Souza.

O toque melodioso do celular soou de repente no espaço fechado, o que foi muito abrupto. Lucimar queria responder, mas olhou para Tancredo e descobriu que ele estava com os olhos fechados descansando.

Ela desligou o telefonema e o silenciou.

Guardando o telefone, Lucimar olhou na direção de Tancredo de novo.

Ele ainda manteve sua postura original, fechou os olhos e descansou, com um rosto implacável e indiferente, sua respiração estava fria como a neve. E Lucimar sentiu que ele não estava na mesma dimensão que ela.

Família Jesus

- Gervásio, não fique triste, beba chá para esquentar um pouco.

Na enorme sala de estar, um velho solitário estava sentado.

O velho tinha as têmporas brancas, rugas profundas no rosto e no pescoço, órbitas fundas, mas seus olhos estavam brilhantes, com suas boas roupas.

Ele suspirou com a voz pesada:

- Não quero.

Um servo veio correndo:

- Lucimar e Tancredo estão de volta.

- Já voltaram? - Gervásio suspirou de novo e pensou: "Ela voltou para se despedir. Mas como o processo de divórcio foi tão rápido?"

Embora ele não quisesse que a esposa do seu neto saísse em seu coração, o Sr. Gervásio ainda se animou para levantar.

Depois que Lucimar saiu do carro, ela ainda empurrou a cadeira de rodas e se moveu demoradamente, com medo de causar algum problema a Tancredo.

O mordomo seguiu atrás e assistiu a essa cena e se sentiu assustado.

Ele se lembrava que Lucimar nunca se preocupou em fazer essas coisas no passado. Quando ela voltava para casa todos os dias, ela estava pedindo o divórcio. O Sr. Gervásio tentou convencê-la, mas ele não conseguiu.

Ela não apenas não se divorciou hoje, como também empurrou Tancredo na cadeira de rodas.

Ela percebeu o quão precioso ele era?

Tancredo também sentiu que Lucimar estava um pouco estranha naquele dia.

Ela não parecia ser a mesma de antes.

Ele não sabia se o corpo ainda era o mesmo corpo, mas o espírito dela havia mudado.

- Lucimar… - Assim que Lucimar empurrou Tancredo para o corredor, ela viu um velho gentil, caminhando em sua direção. Ele deu um passo à frente e segurou a mão de Lucimar com tristeza no rosto. - Não se preocupe, mesmo se você e Tancredo se divorciarem, você ainda será a boa esposa do meu neto. Sempre que estiver com problemas, você pode falar comigo a qualquer momento. Eu prometo que, mesmo que custe a minha vida, vou te proteger.

Lucimar:

- …

"Por essas palavras, este deve ser o Sr. Gervásio, certo?", ela pensou.

- Tancredo, embora você e Lucimar estejam divorciados, lembre-se de ajudá-la no futuro quando Lucimar estiver com problemas! Não importa o que aconteça, eu reconheço Lucimar como neta… - Dizendo isso, ele chorou com tristeza.

Lucimar estava um pouco assustada e consolou o Sr. Gervásio:

- Vovô, nós não nos divorciamos, não fique triste.

As lágrimas do Gervásio estavam presas nos cantos de seus olhos, ele não podia acreditar no que acabou de ouvir.

- Vovô, o que eu disse é verdade. Se você não acredita em mim, pergunte a ele! - ela disse.

Então Gervásio voltou seus olhos duvidosos para Tancredo, e quando viu Tancredo acenar com a cabeça, ele sentiu-se aliviado.

- Você é realmente uma boa esposa para o meu neto. Venham almoçar. Vocês ainda não almoçaram? Eu arrumo a cozinha e vamos fazer uma refeição para comemorar - Gervásio disse.

Embora houvesse apenas um punhado de oportunidades para comer juntos no passado, toda vez que Lucimar queria comer, ela tinha que usar muitas toalhas de papel para absorver o óleo da comida e depois comer um pouco mais. Era muito exagero, o que deixa Tancredo muito impressionado.

Hoje, seu comportamento era incomum.

- Não. - Ele virou o rosto e disse com voz leve.

- Tudo bem, se você se atrever a não gostar de Lucimar, eu não vou deixar você ir. Venha Lucimar, coma mais - Gervásio disse.

- Ok, vovô. Você pode comer também. - Lucimar também serviu diligentemente o Sr. Gervásio.

Depois da refeição, Tancredo voltou ao estúdio para lidar com assuntos oficiais. Lucimar conversou com o Sr. Gervásio por um tempo, bebeu chá por um tempo e um servo entrou:

- Lucimar, alguém está procurando por você lá fora.

Lucimar lembrou o que aconteceu e sabia que não haveria outra pessoa além dela que pudesse ir ali para encontrá-la a essa hora. Ela bebeu o chá com calma e levantou a mão para verificar a hora.

"Tá bom." ela pensou.

- Vovô, ainda tenho trabalho. Não vou acompanhá-lo hoje. Venho vê-lo outro dia.

Gervásio se levantou logo:

- A pessoa que está procurando por você lá fora, quer tratar de assuntos do trabalho?

- Deve ser. Então eu vou embora, vovô.

- Ok, tenha atenção na estrada, ligue para Tancredo se algo acontecer.

Tancredo? Depois do jantar, ele deixou alguém empurrá-lo de volta para o escritório. Embora ele e a proprietária original Lucimar fossem casados, os dois sempre tiveram suas próprias vidas. Tancredo não estava com vontade de amar e era indiferente. A proprietária Lucimar, tinha outro amor e também não gostava muito de Tancredo.

Embora não tivessem se divorciado, eles não podiam se aproximar muito neste momento.

Lucimar foi conduzida pelo servo até a porta e viu uma pessoa encostada na lateral do carro. Ela estava vestindo um terno preto elegante, com uma bolsa na mão e um par de saltos altos parados ali. Ele ficou com raiva quando viu Lucimar.