Você É Apenas Meu Ex romance Capítulo 7

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Frank se soltou do abraço dela. "Não precisa disso."

Havia um toque de decepção nos olhos de Jeannette. Seus braços ainda estavam pendurados no ar. Ela não sabia se devia retractá-los e se sentia muito desconfortável.

Ambos cairam em silêncio.

Jeannette não estava aqui apenas para ficar em silêncio. Ela decidiu imediatamente encontrar algo para falar. "Não é o quadro aquarela pendurado na parede da sala uma peça autêntica de Anthony van Dyck?"

"É uma imitação que Melissa fez."

"A pintura é muito boa. Melissa é realmente talentosa." O tom de Jeannette era um pouco ciumento.

Assim que Melissa foi mencionada, o olhar de Frank tornou-se muito mais suave. "Sim, ela é muito talentosa."

"Frank, aos meus olhos, você é o homem mais incrível do mundo." Jeannette olhou para ele com admiração, como se fosse sua maior fã.

A ternura nos olhos de Frank se dissipou um pouco. Ele adivinhou que, aos olhos de Melissa, o homem mais incrível tinha que ser aquele tal de Stone.

Logo depois, Jeannette ouviu passos na porta. Mesmo usando apenas duas células cerebrais, ela adivinhou que Melissa havia chegado.

Em questão de segundos, ela criou um plano excelente.

Ela tomou a iniciativa de segurar a mão de Frank. Sua voz era delicada e encantadora quando ela disse, "Frank, deixe-me ajudá-lo a tomar um banho. Quando terminar e estiver na cama, eu vou embora. Tudo bem?"

"Não." Ele queria afastar a mulher à sua frente.

"Eu não sou uma estranha."

"Eu já disse que não precisa. Vá embora!" Frank estava começando a perder a paciência.

Jeannette ouviu o som da porta sendo destrancada. Ela não tinha tempo para hesitar. Ela se esticou contra o comprimento do corpo de Frank.

Ela circulou os braços em torno de sua cintura, fez beicinho, e inclinou-se em direção ao seu rosto.

Frank quis empurrá-la subconscientemente. Infelizmente, apesar de Jeannette parecer fraca, ela se enrolou nele como uma cobra. Ele tinha bebido demais e não tinha forças, então não a empurrou de imediato.

Essa era a cena que Melissa viu assim que entrou no quarto. Frank tinha pressionado Jeannette sob ele, e eles pareciam estavam prestes a se beijarem.

Estavam com tanta pressa de irem para a cama juntos?

Melissa rangeu os dentes, sentindo um calafrio percorrer sua espinha.

Ela ficou na porta atordoada, as mãos e os pés ficaram frios.

Frank ouviu algum barulho. Quando ele se virou e viu Melissa, ele imediatamente se recompôs. Ele empurrou Jeannette forçadamente e se levantou do sofá.

Jeannette fingiu surpresa e olhou em direção à porta. Ela cobriu a boca e perguntou exageradamente: "Melissa, o que você está fazendo aqui?"

Suas palavras pareciam indicar que Melissa não deveria ter vindo. Ela não deveria ter arruinado a noite deles!

A raiva no coração de Melissa atingiu seu pico. Sua pálpebra direita tremia e ela virou para sair. Ela até esqueceu de fechar a porta.

Ela não queria brigar com Frank, mas se ficasse lá, tinha medo de não conseguir resistir à pergunta por que ele estava fazendo isso com ela.

No caminho de volta, ela não chorou nem fez birra. Ela apenas cambaleou para casa como se tivesse sofrido um grande golpe e não conseguisse caminhar.

Quando o vento frio da noite soprou em seu rosto, ela se sentiu gelada.

Aos poucos, Melissa se acalmou, mas ainda estava muito zangada.

Frank teria propositalmente feito o motorista ligar para ela para que presenciasse a intimidade deles com seus próprios olhos?

Melissa havia concordado rapidamente quando ele mencionou o divórcio. Por que ele precisava usar essa estratégia para humilhá-la?

Seria porque ele não a amava que não se importava se ela se sentiria machucada por essa atitude?

Melissa cerrou os dentes, a raiva em seu coração crescendo.

Quando ela saiu da vila, viu que o motorista já estava esperando ao lado do carro. O motorista disse respeitosamente, "Sra. Turner, o Sr. Turner pediu para eu levá-la para casa."

Melissa pensou mas ainda decidiu entrar no carro.

O motorista suspirou aliviado e ligou para o Sr. Turner. "Eu já busquei a Sra. Turner. Levarei ela para casa agora."

"Certo."

Frank lançou um olhar bravo para Jeannette. "Você fez isso de propósito apenas agora, não é?"

Jeannette manteve uma expressão inocente. "Frank, eu realmente não sabia que Melissa viria em um momento desses! Eu só perdi o equilíbrio e me agarrei a você..."

"Você acha que eu sou um idiota?"

Com Frank sendo tão direto, Jeannette não teve escolha senão dizer suavemente, "Desculpe-me. Vou pedir desculpas à Melissa agora, tudo bem?"

Enquanto falava, ela imediatamente pegou o telefone de sua bolsa.

Frank interrompeu-a impacientemente. "Chega, não precisa explicar. Isso só vai piorar as coisas."

"Frank, você..."

"Eu não vou morrer ainda." Frank se curvou e caiu no sofá. Ele esfregou o espaço entre as sobrancelhas com as mãos. Era óbvio que ele tinha atingido os limites de sua paciência.