Você é meu, Ômega romance Capítulo 142

Sob as diferentes cores de luzes cintilantes e fumaça nublada, as pessoas estavam perdidas em seu próprio mundo.

Ethan estava sentado em um banco no bar. O barman continuava olhando para ele.

— Alpha!

Ethan fez um gesto com a mão, pedindo para que fizessem outra bebida para ele.

O barman assentiu enquanto misturava as diferentes bebidas, então colocou um copo no balcão para ele.

Ethan pegou o copo e o virou de uma vez. Ele notou uma mulher de roupas pretas se sentando ao seu lado.

— O que você gostaria de beber, Madame? — O barman perguntou à mulher.

— Uísque, por favor. — Ela pediu.

O barman ficou atordoado, como se estivesse pensando se ela realmente poderia tomar a bebida quente. No entanto, de acordo com o pedido da cliente, ele preparou e apresentou o copo para ela, completo com dois cubos de gelo.

Ela pegou o copo e virou a cabeça para Ethan, apenas para descobrir que ele estava a observando desde que ela se sentou ali.

— Você bebe? — Ele perguntou enquanto olhava para o copo.

— Mano, estamos no clube. Claro que vou beber. — Ela respondeu, pois não conseguia entender sua pergunta.

Ele revirou os olhos e se virou para longe dela.

— Eu não sou seu mano. — Ele disse enquanto pedia outra bebida.

— Sim, você está certo. Você não é meu mano. Você é meu cunhado. — Ela respondeu com um tom satisfeito.

Quando ele ouviu isso, uma carranca se formou em seu rosto. Ele a olhou e observou seu rosto.

Ela era uma mulher bonita com uma aura poderosa. Quando ele disse que não gostava dela porque achava que ela era diferente, ele mentiu. Na verdade, sua posição diferente a tornava mais atraente.

— Você gosta muito dele, não é? — Ele perguntou.

— Gostar? Eu o amo. Ele é o amor da minha vida. Você não faz ideia do quanto eu tive que trabalhar para o seu irmão. Eu quase matei minha... — Ela parou quando percebeu o que ia dizer.

— Quase matou o quê?

— Meu orgulho. — Ela pigarreou e respondeu.

Ele não perguntou mais nada e a observou tomar o copo como se fosse suco. Ele não pôde deixar de rir de seu comportamento fofo. Ele conseguia enxergar através de sua atuação de parecer uma mulher forte, quando na realidade, ela era apenas uma garota infantil.

— Pare de me encarar. Seu irmão é muito protetor comigo. Ele vai te matar se de alguma forma se sentir inseguro.

— Por que você não disse a ele que eu não estava atrás de você na galeria de arte?

Ela zombou dele.

— Ah, por favor. Eu consigo ver como os outros garotos me olham. Claro que você estava atrás de mim, querido. E, a propósito, eu amei quando seu irmão me abraçou, então fiquei quieta. Eu simplesmente amo aquele homem.

Ouvindo isso, ele experimentou uma certa inquietação.

Ele a encarou e disse:

— Pare de falar como uma mulher sem vergonha. Você vai ser uma Luna. É assim que uma Luna se comporta?

Ela ficou chocada com seu olhar e tom frio. Ela não era uma mulher que ouviria em silêncio.

— Como você se atreve a falar assim comigo?

Ele sorriu para ela.

Ele se virou para ela e disse:

— Elora, você não precisa se preocupar com o meu passado. Apenas pense no seu e no presente e futuro do seu Alpha.

— Ele é suficiente para garantir isso. Afinal, ele é o Alpha mais poderoso de todos.

— Não voe muito alto. Às vezes um elefante enorme pode cair por causa da picada de uma formiga.

Ela o encarou depois de ouvi-lo. Ele também não quebrou o contato visual.

— Você o odeia. Não é?

— Claro que sim. Ele sempre quer o que é meu. — Ele rangeu os dentes ao responder.

— Assim como você fez quando éramos crianças.

Uma voz profunda foi ouvida atrás deles. Elora virou o banco ao redor, mas Ethan não precisou se virar, pois sabia quem era.

— Ryan. — Elora disse, levantando-se.

Ryan se aproximou deles e envolveu o braço ao redor da cintura de Elora, o que não passou despercebido por Ethan.

— Dizem que as pessoas receberão o que fizeram em seu passado.

Ethan ignorou seus comentários e continuou bebendo.

— Ryan, eu estava apenas conversando com ele. — Elora disse, tentando evitar qualquer tipo de mal-entendido.

— Está tudo bem, querida. Porque as coisas que ele acredita serem dele eram minhas desde o início.