Você é meu, Ômega romance Capítulo 181

— Allison!

Quando Teresa viu sua melhor amiga chorando no chão enquanto ajoelhava, ela não conseguiu conter sua necessidade de correr até ela e confortá-la.

Por outro lado, Max pegou sua mão e a puxou junto com ele.

— Max, me solte. — Ela disse.

Max não a ouviu e começou a arrastá-la escada acima.

Enquanto isso, Georgiana e Elora estavam olhando para Allison. Elas estavam um pouco longe do sofá em que Ryan estava sentado.

Os olhos de Ryan estavam fixos em Allison o tempo todo. Quando Allison não o ouviu, ela levantou a cabeça e olhou para ele.

— Por favor!

Ryan levantou uma sobrancelha e perguntou:

— Por que eu faria isso?

— Ryan, essa é sua família. Seu pai está na guerra, lutando por essa matilha. Meu pai já está ferido. Quem sabe o que acontecerá com ele?

— Então você está preocupada com seu pai.

— Não. Não apenas com meu pai, mas com todos. Esta é minha matilha. Eu quero que minha matilha seja salva.

— Mas esta não é minha matilha. Por que eu ajudaria todos vocês? — Ele perguntou e inspirou fumaça, depois a expirou no momento seguinte.

Ela franziu a testa para ele. Estava ficando irritada com seus comentários.

— Como você pode dizer isso? Esta também é sua matilha. Seu irmão está deitado na cama. Se ele estivesse acordado, nunca teria deixado seu pai ir para a guerra sozinho. Ele sempre se preocupou com a vida de seus pais. Por isso, ele tentou evitar guerras.

Ele zombou quando ouviu isso.

— Então seu Alfa é um homem covarde. Deixe-me dizer a verdade. Ele não é um líder, mas um seguidor que só trabalha sob o antigo Alfa. O Alfa, que evita guerras com medo de perder vidas, não pode ser um líder, mas um simples membro da matilha, que se esconde em sua casa com medo do perigo.

Allison fechou os olhos ao perceber que não conseguia fazer esse homem entender nada.

— Então você não vai ajudar?

— Não há motivo para eu fazer isso. Existe alguma espécie de aliança entre a matilha Black Moon e a matilha Moonlight Crown? Não consigo me lembrar. — Ele a zombou com suas palavras.

Ela se levantou lentamente e olhou diretamente nos olhos dele enquanto o fazia. Ela deu-lhe um pequeno aceno com a cabeça e continuou:

— Não ajude então. Deixe seus pais morrerem na sua frente, depois se arrependa por toda a vida. Você lamentará que teve uma chance, mas não conseguiu salvar as pessoas que lhe deram uma chance de vir a este mundo.

— Pare de me dar sermão. Não estou com humor, mulher.

Sua voz fria a fez estremecer. Ela deu alguns passos para trás antes de se virar para encarar a entrada.

— Eu sou uma ômega, mas também lutarei pela minha matilha até morrer.

Dizendo isso, ela saiu da casa da matilha. Ela correu para a floresta que ficava perto da casa da matilha, onde entrou na floresta e continuou correndo.

Enquanto isso, Elora segurou a mão de Georgiana e a levou para um canto.