Você é meu, Ômega romance Capítulo 275

— Não esqueça seu lugar, porque Everett é só meu.

O ar frio roçou Delilah. Ela franziu a testa para Havana.

— Por que você está dizendo isso? Você é amiga dele. Uma amiga muito boa.

— E daí? — Havana perguntou e cruzou os braços.

— Ele te considera como amiga.

Havana ficou furiosa ao ouvir isso. Ela correu em direção a Delilah e a encarou.

— Como você se atreve a falar sobre nossos assuntos pessoais? Ele é meu amigo e eu sou sua amante. Eu o amo e só a ele. Ninguém pode ocupar meu lugar que conquistei em seu coração.

Delilah ficou surpresa ao ouvir isso.

— Escute, garota. Você é muito mais jovem do que eu. Não quero atacá-la porque ele a fez sua escrava. Ele é um homem forte, também tem algumas necessidades e desejos. Talvez seja por isso que ele a fez sua escrava. Mas sempre lembre-se de que ele só vai pegar seu corpo, mas nunca aceitará seu coração.

Delilah segurou seu vestido. Por que Havana estava dizendo essas coisas para ela? Ela nem sequer disse a ela que amava Everett.

Havana riu ao ver sua expressão.

— Você é tão ingênua! É por isso que você entra na floresta. Você nem o conhece direito.

Delilah pensou se realmente não conhecia Everett. Ela não sabia nada sobre ele? Ela não conheceu sua família? Então como ela não poderia conhecê-lo?

— Você está vivendo como uma empregada nesta casa. Você está trabalhando para ele e ele está te pagando deixando você ficar em sua casa. Ele é um lobo solitário. Ele precisa de alguém para fazer os afazeres domésticos, então ele deixa você ficar.

Ouvindo Havana, Delilah balançou a cabeça. Havana não sabia como ela passava as noites com Everett, ela não sabia que sempre dormiam na mesma cama e ela não sabia como faziam as refeições juntos.

Ela não era apenas uma empregada ou escrava. Ela acreditava que também tinha criado um lugar em seu coração.

— Eu o conheço. — Murmurou Delilah.

— Não me faça rir mais. Nem pense que estou me sentindo insegura com você vivendo aqui com ele. Porque ele é um príncipe. Um príncipe pode ter muitas escravas. Embora ele viva em uma floresta, seu sangue real não o abandona.

Delilah ficou em silêncio. As palavras de Havana estavam passando por cima dela.

Havana a examinou dos pés à cabeça e seus olhos se estreitaram.

— Onde você encontrou esse tipo de vestido?

Delilah não respondeu. Ela apenas a ouvia.

— Estou te dizendo. Você não pode conquistar o coração dele. Ele nem se importou com sua companheira e a matou. Eu sou a única mulher que pode se aproximar dele. Ele me deu permissão para vir a esta floresta sempre que eu quiser. Eu sou a única.

— O que posso fazer por você? — Perguntou Delilah. Ela quebrou o silêncio porque o que ela poderia fazer se Havana pensasse que Everett sempre a amou?

— Você pode deixar esta floresta.

— O quê?

Delilah a olhou horrorizada.

— O que você está dizendo?

Havana a encarou.

— Por que você está tão surpresa? Você não deveria estar feliz com isso? Quem pode viver em uma floresta assim? Eu vou te libertar. Depois disso, você pode viver sua vida como quiser. Você também pode ter seu companheiro.

Delilah sorriu para ela.

— Ele matou meu companheiro.

Primeiro, Everett a deixou ficar com ele como se fossem um casal. Agora ele matou sua companheira? Por quê? Para que ela sempre fique com ele?