Você é meu, Ômega romance Capítulo 277

— Estou falando sobre Delilah. Ela se apaixonou por você.

Everett pausou por um momento, mas então encarou Conor. Seus olhos ficaram pretos novamente.

— Este não é o momento para piadas.

— Estou te dizendo o que parece. Ela te ama.

— Pare com tudo isso. Já estou irritado com tudo.

Conor olhou para Delilah.

— Ela é uma Ômega. Ela é uma garota pura. Ela sempre falava de você para mim. Ela está muito curiosa para saber sobre você, Everett.

— Você não precisa tratá-la. Apenas vá embora. Eu vou cuidar de seu ferimento. — Everett disse com raiva.

— Everett, ela te ama...

— Ela é como os outros. Ela tem medo de mim. Você não viu como ela reagiu quando me viu assim. — Everett berrava em agonia. Seus olhos ficaram laranja flamejante. Suas bochechas começaram a queimar.

Conor balançou a cabeça.

— Ela é uma garota jovem. Claro que ficaria assustada ao ver uma nova criatura.

— Não uma nova criatura, mas uma besta que devora pessoas vivas.

— Pare de dizer isso. Ela está com você agora. Como ela se machucou?

— Eu não sei.

— Tenho certeza de que ela pensou que seus guerreiros eram seus inimigos e te atacou, então ela estava pronta para levar sua surra.

Everett sentiu algo mexer seu coração. Ele balançou a cabeça.

— Apenas vá. Não estou com vontade agora.

Conor não queria discutir, então disse a Everett que ele deveria curá-la rapidamente lambendo seu ferimento.

Quando Conor saiu de casa, Everett olhou para Delilah por um momento. Ele foi até a cama e sentou ao lado dela. Olhando para o ferimento, ele suspirou. Everett rasgou a manga dela e percebeu que ela estava com um vestido novo.

Ela estava linda naquele vestido. Sua pele pura e limpa estava deslumbrante naquele vestido marrom.

Ele não perdeu mais tempo e acariciou o ferimento dela. Ele podia ver o buraco onde a estaca perfurou seu braço.

Ele lambeu o ferimento com sua língua. Ele nunca tinha feito isso por ninguém antes. Era algo que ele nunca tinha pensado em fazer por ninguém.

Ele era um Licano. Sua saliva era tão eficaz que começou a curar o ferimento dela rapidamente.

Em poucos minutos, o braço dela estava curado por completo. Não parecia que alguém tinha esfaqueado seu braço antes. Ele se afastou do braço dela e ficou olhando para o rosto dela por um longo tempo.

Delilah abriu os olhos. Ela se sentia pesada na cabeça. Ela se sentou e olhou ao redor.

Era tarde da noite. Ela estava com fome.

Ela estava prestes a sair da cama, quando seus olhos caíram na manga rasgada. Ela encarou a manga ensanguentada e lembrou de tudo.

Ela olhou para o braço, mas arregalou os olhos.

— Como isso é possível? — Ela sussurrou.

— Você está fraca. Vá e jante.

Ela ouviu Everett e ele saiu do banheiro. Ele parecia ter acabado de tomar banho.

— Everett!

Ela se levantou e correu até ele.

Ela tentou verificar seu torso nu. Algumas gotas de água escorriam pelo peito dele, do cabelo molhado.

Ela olhou para o estômago dele e deu um passo para trás.

— Seu ferimento?

— Cicatrizou.