Você é meu, Ômega romance Capítulo 301

Delilah não conseguia desviar os olhos de Everett. Ela sempre pensava em cortar o cabelo dele. Ela sabia que ele ficaria bem. A reação de todos foi a mesma que a de Delilah. Eles não conseguiam desviar o olhar do rosto bonito dele.

Delilah podia ver que não havia arranhões em suas bochechas. Tão limpo e justo. Quando Everett estava descendo, Delilah sentiu que seu coração batia rápido. Ela apertou a mandíbula e desviou o olhar dele.

Delilah podia ver outros Alfas e suas famílias. Tantas garotas jovens e bonitas vieram para participar da festa real apenas para conhecer o rei.

Delilah viu prazer nos olhos daquelas garotas quando olhavam para Everett como se ele fosse o garoto dos sonhos delas. É claro que estavam satisfeitas. Seus pais poderiam levá-las para apresentá-las ao rei. Não era segredo que o rei logo escolheria uma rainha para si. Então era uma grande chance para eles e suas filhas.

Delilah olhou para Everett. Muitos Alfas foram até ele e apresentaram suas famílias a ele.

Iremos até ele depois da agitação!— O Alfa Elias falou.

Luna e Simon assentiram. Mas Delilah não estava feliz com isso.

Alfa, eu posso ficar aqui enquanto todos vocês vão encontrar o rei.

O Alfa Elias franziu a testa.

— Por quê? Você é um dos membros da minha família agora. Você tem que vir conosco.

Delilah sorriu para ele e assentiu. Ela não podia negar a ele novamente. Ela gostava de como o Alfa a chamava de membro da família, já que ela não tinha mais ninguém. Quando o Alfa Elias viu Everett conversando com seus homens, ele se virou e disse,

Vamos!

Delilah sentiu um medo desconhecido surgir em seu coração. E se Everett dissesse algo na frente do Alfa Elias e de sua família? E se ele de alguma forma a humilhasse? Delilah baixou a cabeça e se aproximou de onde Everett estava.

Rei Everett.

O Alfa Elias o cumprimentou e Everett se virou para ele. Seus olhos caíram sobre sua família e depois sobre Delilah. Delilah ainda estava olhando para o chão. Ela estava ouvindo a conversa deles.

Alfa Elias, estou certo?

Sim, sim. É uma grande honra que o Rei Everett me conheça.

É claro que eu te conheço!

O Alfa Elias sorriu e se apresentou.

Esta é minha Luna, ele é meu filho Simon e ela é como minha filha, Delilah.

O olhar de Everett ficou preso em Delilah.

Delilah!

Quando Delilah ouviu seu nome, ela levantou a cabeça e seus olhos se encontraram com os de Everett. Ela sentiu seu coração parar e não conseguia respirar.

Ela estava tão ocupada olhando para ele que não conseguia ver a mão dele.

Delilah. Aperte a mão com o Rei Everett.

Ela ouviu o Alfa Elias e olhou para baixo. Ela viu Everett oferecer a mão. Delilah colocou lentamente a mão na dele. Ele a segurou imediatamente. Ela sentiu uma sensação familiar em sua mão. O calor de sua palma cobria totalmente a dela.

Isso a lembrou de todas as memórias deles juntos. Simon pigarreou e Delilah saiu de seus pensamentos.

Ela tentou soltar o aperto de suas mãos. Ela fez um esforço para mover a mão, mas Everett estava segurando sua mão firmemente.

Ela olhou nos olhos dele. Havia um espanto em seus olhos que ela não conseguia entender. Depois de alguns segundos, ele soltou a mão dela. Delilah desviou o olhar dele.

Prazer em conhecê-lo, Rei Everett! — Simon disse e ofereceu a mão, que Everett não pegou. Então Simon retirou a mão.

Enquanto o Alfa Elias falava sobre sua matilha com Everett, Delilah se afastou dali e foi para os sofás onde os outros convidados estavam sentados. Ela viu que algumas garotas estavam lançando olhares furiosos para ela.

No início, ela não conseguia entender os olhares delas, mas então percebeu que era tudo por causa de Everett. Ele segurou a mão dela e todos viram claramente. Delilah ignorou os outros e se sentou sozinha no sofá. Depois de alguns minutos, Simon veio e se sentou ao lado dela.

O que há de errado? — Ele perguntou a ela.

Nada!

Você está bem? — Ele perguntou.

Delilah virou a cabeça para ele.

— Por que está perguntando?

Eu vi o que ele estava fazendo! — Simon disse com raiva.

Delilah desviou o olhar dele. — Não, não é nada. — Ela murmurou.