Você é meu, Ômega romance Capítulo 398

Dando uma olhada em mim mesma no espelho que estava preso à minha penteadeira, eu estava avaliando minha aparência.

Eu vestia uma saia preta que chegava aos meus joelhos e uma blusa de seda branca. Fiz um rabo de cavalo alto e retirei duas mechas de cabelo de cada lado da minha cabeça, depois as enrolei pela parte de baixo.

Usei maquiagem leve. Eu não parecia uma panqueca. Eu pretendia dar a mim mesma um visual agradável. Eu teria que ir para a universidade depois da entrevista. Não poderia andar por lá com o que estava vestindo agora. O vestido era muito profissional para uma universidade.

Depois de sair do meu quarto, desci as escadas. Para localizar minha mãe, olhei ao redor da sala de estar. Dei uma olhada rápida na porta do quarto dela.

Hoje, acordei de manhã cedo. Então, presumi que minha mãe ainda não havia acordado.

Murmurei para mim mesma:

— Não devo incomodá-la. — e então saí de casa.

Ao sair de casa, fui recebida por uma brisa rápida que roçou meu corpo.

— Deveria ter trago um casaco comigo.

Para chegar ao ponto de ônibus, comecei a andar a pé. Para esperar um ônibus, sentei em um banco.

Estava com sono. Não consegui dormir direito na noite passada. Apenas uma pessoa estava em minha mente durante toda a noite.

Não tinha ideia de por que nossos destinos estavam ligados.

Mas acreditava que ele era um Alfa formidável e que muito em breve, ele encontraria uma maneira de quebrar esse vínculo de uma forma que não fosse prejudicial para nenhum de nós.

Mas quando?

E se eu morresse no processo?

Bocejei enquanto pensava em muitas coisas diferentes. Percebi que um ônibus estava parando no ponto.

As pessoas que estavam esperando nos bancos se levantaram e correram para o ônibus. Sem pressa, entrei no ônibus. Ainda tinha uma hora em mãos.

Sentei ao lado de uma janela. A paisagem em constante mudança me deu uma sensação positiva.

Levaria meia hora para chegar ao Grupo Morrison.

Quando vi crianças indo para a escola com seus pais, não pude deixar de sorrir tristemente.

Não conseguia nem lembrar do rosto do meu pai, porque nunca o vi em minha vida. Ele morreu quando eu ainda estava no ventre de minha mãe. Sua morte foi chocante para os outros, porque ele morreu em um acidente de carro.

O ônibus parou em frente a outro ponto de parada. Desci do ônibus e comecei a caminhar em direção ao meu destino.

Tive que andar por dois minutos para chegar à empresa mais famosa e bem-sucedida de nossa alcateia.

O Grupo Morrison.

Levantei a cabeça para olhar o prédio. Era um prédio muito alto. O sol refletia em seu vidro azul. Do lado de fora, a decoração parecia de qualidade absolutamente extraordinária.

Ao entrar no prédio, notei um grande número de empresários, homens e mulheres, com roupas, sapatos e bolsas de marca. Eles pareciam ricos. Isso se devia à magnitude de seus salários. Na verdade, o Grupo Morrison oferecia a seus funcionários uma taxa de pagamento consideravelmente mais alta, do que a média do setor.

Então, depois de respirar fundo algumas vezes, segui para a área de verificação.

Era como se eu tivesse chegado a um aeroporto. O pessoal de segurança estava me inspecionando e inspecionando minhas coisas, antes de me permitir entrar no prédio.

No momento em que passei pela entrada magnífica, fui imediatamente recebida pela visão de algo que me encheu de admiração.

Os tapetes intricados adornando as paredes meticulosamente tecidos à mão com fios de tons escuros, sussurravam contos da rica história da empresa e do compromisso inabalável com a excelência.

Os lustres ornamentados pendurados no teto alto lançavam um brilho quente e etéreo, iluminando toda a área.

A empresa, em geral, era adornada com enfeites requintados, o que contribuía para o aprimoramento de seu apelo estético.

No momento em que eu estava pensando na entrevista, fui tomada por uma onda de nervosismo.

Caminhei até a área de recepção. Uma mulher estava digitando algo, enquanto estava sentada em sua cadeira. Havia outras duas mulheres trabalhando na área de recepção.

— Com licença. — eu disse.