Você é meu, Ômega romance Capítulo 507

Sophia apressou-se em direção à porta com sua bagagem. Assim que abriu a porta, encontrou Bryan do lado de fora de seu carro.

Sophia corou ao vê-lo olhando para ela, enquanto segurava o telefone perto do ouvido.

— Alfa!

Sophia ouviu a voz de sua mãe ao lado dela. Ao virar a cabeça, descobriu que sua mãe estava ao seu lado. Ela também estava olhando para Bryan.

A mãe de Sophia empurrou-a para o lado e saiu de casa. Seus passos eram lentos enquanto se dirigia a Bryan.

Levando sua bagagem consigo, Sophia seguiu-a.

— Salve ao Alfa líder da nossa matilha.

A mãe de Sophia se curvou respeitosamente para Bryan.

Sophia fixou o olhar em sua mãe. Embora Bryan fosse mais jovem, era o poder e a posição que ele detinha que faziam com que todos os membros da matilha, de diferentes idades, curvassem a cabeça para ele.

Bryan desligou o telefone e ordenou:

— Levante-se.

A mãe de Sophia, Hanna Berge, ficou em pé e olhou para Bryan. Como todos se referiam ao Alfa Bryan como cruel, ela tinha a impressão de que ele era um homem arrogante. Mas como ele estava tratando sua filha era inesperado. Sua percepção dele era a de um Alfa cuidadoso, ciente de que os ômegas não estavam seguros, por isso garantia que sua filha estivesse protegida.

— Sou grata ao Alfa Bryan por cuidar da minha filha.

Bryan lançou um olhar a Sophia, que olhava para sua mãe, antes de voltar seu olhar para Hanna.

— Como Alfa desta matilha, é minha responsabilidade.

— Alfa, estou deixando minha filha em suas mãos. Não tenho dúvidas de que ela ficará bem.

Sophia sentiu uma pergunta escondida nas palavras de sua mãe.

— Ela ficará. — respondeu Bryan.

Sophia voltou sua atenção para Bryan. Ele não era o mesmo Bryan que sempre esteve com ela. Agora, ele parecia o líder que conversava com um dos membros de sua matilha.

— Mamãe, ficarei bem. Voltarei em dois dias. Não se preocupe.

Para indicar que havia terminado de falar, Hanna deu um leve aceno com a cabeça e deu alguns passos para trás.

Sophia caminhou até a porta de trás, que ficava ao lado de Bryan, que estava parado perto dela.

— Vamos, Alfa.

Ela entrou no carro. O olhar de Bryan estava voltado para Hanna, que se curvou para ele mais uma vez. Ele deu-lhe um aceno e contornou para chegar à outra porta traseira.

Sophia abaixou o vidro e acenou para sua mãe.

— Tchau, mãe.

Sua mãe acenou para ela.

— Tchau.

Na casa da matilha, Bruce andava de um lado para o outro em seu quarto. Seu dedo segurava firmemente o telefone.

Ele parecia enfurecido, e sua fúria atingira o ápice. Ele perdeu todo o controle e atirou um vaso de flores no chão.

Há pouco tempo, um dos funcionários da Empresa Morrison ligou para informá-lo que Bryan estava saindo da matilha para uma reunião. No entanto, isso não foi o que o deixou irritado. O homem disse que Sophia estaria acompanhando Bryan, e isso o enfureceu muito.

— Como ela pode ir com ele?

Bruce chutou a mesa de chá, que estava perto de sua cama. Ele balançou a cabeça e passou os dedos pelo cabelo.

— Não posso deixá-los juntos. Ela é minha.

Nesse momento, as empregadas correram em direção aos pais de Bruce, que estavam sentados lá embaixo.

— O jovem mestre está quebrando coisas em seu quarto. Ouvimos sons vindo de dentro.