VOCE É MINHA SEMPRE FOI... romance Capítulo 4

“Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.”

━─━────༺༻────━─━

No quarto os dois estavam em sua bolha de proteção, entre beijos e carinhos dignos de um casal apaixonado. Nesse pequeno cômodo eles podiam viver o que tem de mais puro! — O amor verdadeiro.

— Nosso Jav vai nascer a qualquer momento e você sabe tão bem quanto eu que preciso ter nosso filho em um lugar de paz, Louis! Deixe-me ir para o México, meu amor. — alisando a imensa barriga suplicou ao seu amado — sei que nosso chico será humilhado nessa família, não quero isso. Nosso filho não é um bastardo, ele é fruto do nosso amor e seu pai junto a Charlotte vão tratá-lo dessa maneira.

Desabafou, sentindo um latejar em seu quadril, pois já passou dos nove meses e teme que seu único filho nasça em um ambiente tóxico.

Alguns meses atrás quando descobriu a gravidez, Janaína também ficou ciente que a mesma é de risco, pois vive constantemente com a pressão altíssima e seguindo as restrições do médico decidiu levar a gravidez adianta confiando fielmente de que seu filho nasceria bom e saudável. Já ela, sentia em seu peito que a madre de la muerte já tinha assinado sua sentença para parti dessa vida.

— Deixe-me ir Louis! — firme na sua decisão pediu novamente.

Janaína não possui parentes vivos, porém, tem uma grande amiga e sabe que Dalva pode lhe ajudar com o Jav, caso precise e também tem total certeza de que o filho será bem tratado e amado por ela.

— Calma meu amor, olha para mim — pediu antes de selar seus lábios nos dela —, comprei uma mansão no México a mesma será colocada no nome do nosso Jav. 

Compartilhou da novidade que pretendia contar somente ao anoitecer. 

— Não tem por que se desesperar, pois sabe muito bem que ele será nosso único herdeiro. Está ciente que todo meu império será somente dele Janaína, por favor pare com isso! — sabendo da real situação, que o filho passará futuramente Janaína admirou o rosto do seu amado por um longo tempo, antes de efetuar uma grande exigência.

— De meu sobrenome ao Jav, mesmo que tenha o LeBlanc, esse menino tem sangue quente em suas veias, és um mexicano tanto quanto espanhol, Louis. O sobrenome Ruiz lhe dará o seu próprio império e vai protegê-lo dos problemas futuros. 

Se colocando de pé, Janaína foi até a gaveta do seu armário para pegar uma caixinha com a única herança de família que pode dar ao menino. 

— Essa é uma receita de família passada de pai para filho e será um presente para nosso chico, minha família fazia tequila e a sua, whisky. Jav tem esse dom correndo em seu sangue e vai se vira como um verdadeiro Ruiz LeBlanc.

Louis pegou a caixinha e repouso na mesinha de cabeceira.

— Esse aqui é o endereço da Dalva, ela vai ajudar nosso menino, caso… — as palavras de Janaína,  está deixando Louis preocupado.

— Para Janaina! Fala como se fosse morrer! Tire isso da sua cabeça, Charlotte não lhe fará nenhum mal, meu amor! — sentindo o peso de cada palavra preocupada que vinha da sua amada, Louis entendeu que ela temia o pior e precisava se precaver com relação a isso.

— A madre de la muerte ronda meus pensamentos e sonhos… meu fim está próximo! Prometa que protegerá nosso Jav, pois Aceitei meu destino. Sei que nunca viveremos nosso amor com liberdade, mas nosso Chico não será um escravo da sua família! Esse bebê em meu ventre não merece esse sofrimento! Anda, prometa que terá o Ruiz em seu nome! — as palavras deixaram o ar gélido e pesado, Louis sentiu na pele o medo de perdê-la.

— Prometo! Mas sei que nada vai lhe acontecer, pois tomarei providências para com a sua segurança e se deseja tanto assim ir para o México! Vamos embora para Guadalajara — informou beijando seus lábios ternamente — Vou resolver tudo da nossa viagem, agora chega desse assunto deixe-me falar com nosso Chico!

Deitou entre as pernas delas, expondo sua barriga imensa para lhe beijar a pele, Louis começou e beijar a mesma antes de começar  e contar histórias para o menino Jav. Janaína se alegrou com as brincadeiras do Louis com sua barriga e fez carinhos em seus cabelos. 

A cena é perfeita, porém, devo assegurar, pois sua hora se aproxima e ela não deve ficar sozinha.

— Sei que vai proteger nosso bebê, também confio que nosso filho não será maltratado enquanto você viver. 

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: VOCE É MINHA SEMPRE FOI...