Você é o remédio que sustenta a minha vida romance Capítulo 104

Leila chegou ao hotel, pronta para entrar, quando o segurança na porta se apressou em impedi-la: "Ei, senhora, o hotel está reservado para um evento privado hoje, a senhora não pode entrar."

"Eu só preciso encontrar uma pessoa, aquele que entrou agora é meu amigo."

"Que tal, então, a senhora liga pra ele te vir buscar aqui embaixo?"

"Eu…"

Ela não tinha o telefone da pessoa, e se ligasse, não estaria a expor-se?

A dificuldade de Leila foi percebida pelo segurança, que se tornou ainda mais determinado a não a deixar entrar: "Se a senhora realmente é amiga dele, faça uma chamada. Caso contrário, sinto muito, mas nosso estabelecimento está exclusivamente reservado hoje e eu preciso garantir isso."

"Que tal, eu te dou um dinheiro e você me deixa entrar só um pouquinho?"

"Isso não pode acontecer. Se o chefe descobre, eu perco meu emprego, e além do mais, a senhora está tentando manchar minha honra. Eu tenho os meus princípios profissionais, jamais… jamais aceitaria tal oferta."

Leila: "…"

Que situação bizarra?

Leila não esperava encontrar alguém tão inflexível, e sem alternativa, teve de partir, decidindo ligar para a Srta. Ivone e pedir a sua opinião. Carla também estava impaciente para esperar mais: "Deixa pra lá, melhor você voltar. Eu tenho que correr de volta pro ateliê."

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Linda levou as coisas para o camarote e entregou a Halina.

Halina nem olhou para as sacolas, apenas tirou do caixote um broche.

Felizmente, Carla tinha cuidado bem dele; as cinco pedras azuis ainda brilhavam, sem sinais de desgaste.

Ela ainda se lembrava, vovô Ferreira tirando-o de uma velha caixa de madeira com uma fechadura antiga, pedindo a Marcos para entregá-lo a ela, dizendo que era algo que apenas as noras da Família Ferreira poderiam ter, e que nesta geração seria passado para ela.

Vovô Ferreira também era tão bom para ela...

Uma pena que ele também se foi.

Aqueles que foram bons para ela, todos se foram.

Pensando nisso, ela sentiu um aperto no coração, mas cuidadosamente guardou o broche, e esse gesto de carinho foi notado por Elvis, que não pôde deixar de olhar mais uma vez para o broche.

Ela gostava muito dele?

Linda, curiosa, perguntou: "E quanto você pode ganhar com isso?"

"Com essa remessa, pelo menos cento e cinquenta mil, eu acho?"

Só o broche já valia mais.

Linda ficou surpresa, não imaginava que a senhora fosse tão hábil em ganhar dinheiro.

Nos últimos anos, apenas com isso, ela deve ter ganhado bastante, razão pela qual tinha confiança suficiente para dizer ao senhor que ela sustentaria a família no futuro.

Pensando no nome de usuário da senhora: Ficou rica por causa da minha irmã…

Linda não pôde deixar de rir.

Halina a olhou, pensando que ela estava feliz por poderem ganhar tanto: "Linda, você também está feliz, né? Depois vamos dar uma volta no shopping, comprar algumas roupas para você. Olha só, você tem usado as mesmas peças ultimamente."

Linda, comovida: "Não precisa de comprar para mim, eu já tenho o suficiente."

Encontrar uma patroa assim era raro, Linda pensou que estaria disposta a fazer qualquer coisa por ela pelo resto de sua vida.