Você é o remédio que sustenta a minha vida romance Capítulo 107

Durante anos, sempre que um jornalista descobria algo, era imediatamente silenciado, sem chance alguma de fazer uma reportagem.

Mas desta vez, um pôster dele tinha sido exposto!

Elvis franziu a testa, já formando um julgamento: "Foi feito pelo velho senhor?"

"Sim, eu já conversei com ele. Ele disse que isso é apenas um desafio, esperando que você retorne à mansão amanhã."

"Infantil!"

Que joguinho era esse, forçando-o a voltar, quanto mais velho, mais infantil se tornava.

"Senhor Veloso, e agora?"

"Não pense que vou jantar com aquele velho astuto e malicioso!" Seus olhos brilhavam com um ar assassino, e sua voz estava fria ao extremo, tanto que Halina, que acabara de chegar à porta, hesitou por um momento.

Com quem ele estava a falar?

Ela bateu na porta e Elvis finalmente desligou o telefone.

Halina entrou, colocando o chá de gengibre na mesa: "Com quem você estava a falar?"

Elvis arqueou uma sobrancelha, aparentemente relutante em dizer mais.

"Se você não quer dizer, tudo bem, mas beba logo enquanto está quente. O chá de gengibre ajuda a aquecer."

Elvis olhou para o chá de gengibre: "O chá de gengibre não é tão eficaz quanto você."

Halina: "…"

"Deve ter sido coincidência hoje, ou talvez os seus sintomas não fossem tão graves. Só abraçando você é que consegui me aquecer, mas da próxima vez temos de ir ao médico."

Ela não podia deixá-lo agir irresponsavelmente, arriscando perder o tempo ideal para tratamento, com consequências graves.

"Coincidência? Então, que tal tentarmos de novo da próxima vez?"

"Você acha que isso é algo que se possa tentar aleatoriamente? E se piorar? Se perdermos o momento ideal para tratamento?" Ela franziu a testa, percebendo de repente que ele mencionou uma próxima vez, e rapidamente retrucou: "Que próxima vez? Não haverá uma próxima vez, não fale parvoíces, é melhor você não ficar doente novamente."

Um brilho de diversão passou pelos olhos de Elvis, e um sorriso se formou em seus lábios, dissipando as sombras no seu coração.

"Você deveria beber e ir dormir cedo. Eu também vou dormir."

"Halina."

Ele chamou-a quando ela estava a ir embora.

Halina se virou, vendo seus olhos escurecerem ligeiramente, e depois de uma pausa ele perguntou: "Você tem uma marca de nascença de baixo do peito?"

"O quê?" Ela ficou atônita.

No segundo seguinte, percebendo a que parte do corpo ele se referia, seu rosto aqueceu.

Que tipo de pergunta estranha era essa!