Você é o remédio que sustenta a minha vida romance Capítulo 224

Halina estava sentada no avião, quando um passageiro se aproximou insistindo para trocar de lugar com ela, convidando-a a se mover para a primeira classe. Sem alternativa, Halina pegou suas coisas e se dirigiu ao assento mais à frente na primeira classe. Assim que se sentou, a pessoa na última fila abaixou a revista que estava lendo, revelando um rosto oculto por óculos escuros.

Os lábios do homem estavam firmemente fechados, e seus olhos escuros, escondidos atrás dos óculos, observavam Halina. Ao perceber que ela não havia notado sua presença, um leve sorriso surgiu em seus lábios.

Nesse momento, um homem sentado do outro lado da fileira onde Halina estava levantou-se e caminhou em sua direção. "Posso me sentar no lugar ao seu lado?" perguntou ele.

Elvis: "…"

De jeito nenhum!

"Claro."

Elvis: "…"

Esse Daniel, que tipo de assento ele comprou, deixando um espaço vago ao lado dela, dando brecha para aproximações.

O homem sentou-se ao lado de Halina. Pela perspectiva de Elvis, ele podia ver claramente os perfis deles conversando através da brecha entre os assentos.

O homem claramente estava tentando puxar conversa. "Você veio a Helsinque a turismo?"

"Não."

"Então, o que veio fazer?"

"Resolver umas coisas."

"Oh, entendi. Então você provavelmente não terá tempo para aproveitar a Finlândia."

Halina sorriu educadamente. "É."

Ela não estava muito interessada em conversar...

Mas o homem continuou perguntando. "Eu também sou de Cidade J."

"Deixe-me adivinhar sua profissão. Se eu acertar, podemos jantar juntos algum dia?"

Halina arqueou uma sobrancelha. "Vamos ver."

Elvis, irritado, apertou o botão de chamada da aeromoça e disse, em inglês fluente e com impaciência, "É possível pedir para os da frente falarem mais baixo? Estão perturbando meu descanso."

A aeromoça, compreendendo, se aproximou de Halina e do homem. "Desculpe, senhor e senhora, vocês poderiam falar mais baixo? Estão perturbando o descanso do senhor logo atrás."

Halina olhou instintivamente para trás, mas só viu uma revista sendo erguida.