Você é o remédio que sustenta a minha vida romance Capítulo 257

Halina apressou-se em puxá-lo para dentro de casa, mas, inesperadamente, ele acabou derrubando o objeto que cobria a cobra.

A serpente venenosa, assustada, fugiu e atacou Halina!

Desprotegida e sem tempo para reagir, alguém estendeu a mão e bloqueou os afiados dentes da cobra!

Ela ficou atônita ao vê-lo pálido, apressando-se em agarrar a cobra e jogá-la no fogo que ardia na entrada.

Imediatamente depois, segurou o local onde Marcos havia sido mordido, desamarrou a fita de seu cabelo e amarrou-a firmemente em seu pulso para evitar que o veneno se espalhasse rapidamente.

Mas isso não era solução!

Era uma cobra venenosa!

Ela se irritou, "Você não sabia que era uma cobra venenosa? Por que usou a mão para bloquear?"

Com essa atitude, ele poderia ter perdido a vida!

Marcos, ao ver a irritação em seu rosto, lembrou-se de um momento similar.

Era a jovem Halina, chorando e gritando. "Você não sabe o quão perigoso isso é? O que eu faria se algo acontecesse com você?"

Ele tentou pensar com mais clareza, mas sua cabeça doía muito.

O veneno o deixou completamente sem forças.

Halina gritou por ajuda.

****

No hospital.

Marcos não só havia sido mordido pela cobra, mas também sofrera uma grave lesão na cabeça.

O médico disse: o estado dele só poderia ser avaliado quando acordasse, mas o veneno da cobra já havia sido neutralizado.

Halina ficou no hospital, observando-o pálido e deitado, lembrando-se de um grave acidente de carro que ele sofrera antes de esquecê-la.

Antes do acidente, ele havia dito que precisava falar algo sério com ela, face a face.

Mas ela nunca teve essa chance.

A notícia que recebeu foi do seu acidente!

Ela ficou ao seu lado, e ele não acordou por dias. Depois, ela foi confinada em casa e não pôde sair. Quando o viu novamente, ele a tratava como uma estranha.

Halina olhou para o relógio, precisava voltar à empresa para resolver pendências.

Ela chorando, rindo, fazendo caretas travessas, sempre pregando peças nele, facilmente irritada, atacando quando estava furiosa.

Halina, por um momento, não sabia por onde começar.

Ela havia imaginado milhares de vezes como reagiria quando ele se lembrasse de tudo, quão feliz ela estaria, o que diria a ele.

Mas, quando esse dia realmente chegou, ela ficou sem palavras.

"Realmente tivemos algo? A pessoa em minha memória é você ou a Carla?"

Ele se lembrou da persistência dela, sentindo seu coração como se estivesse sendo rasgado ao meio.

Se eles realmente tiveram algo, o que ele havia feito com a pessoa que amava?

Ele disse: "Uma mulher repulsiva como você, eu não quero ver nem por um segundo."

"Se você ousar ferir a Carla novamente, eu farei você se arrepender de me conhecer."

"Halina, você não tem um pingo de vergonha? Não fique grudada em mim como chiclete, eu nunca poderia gostar de você, não venha com suas histórias inventadas para me enojar."

Essas foram as palavras dele.