“Eu não sou seu amigo!”
Milena: “Vocês se conhecem?”
Halina puxou Milena para trás, sinalizando para ela não falar, “O que você quer para nos deixar ir embora?”
Sem rodeios, ela foi direta ao ponto.
Ricardo sorriu, caminhou até o sofá e se sentou, cruzando suas longas pernas. “Estou muito entediado aqui sozinho. Ou vocês ficam para me fazer companhia, ou você a deixa aqui.”
“De jeito nenhum!”
“Então não tenho escolha, a não ser chamar a polícia e dizer que vocês invadiram ilegalmente e estão tentando me prejudicar. E eu, claro, precisaria me defender. Se quiserem também podem tentar chamar a polícia, mas duvido que consigam fazer uma ligação aqui no meu território.”
Dentro da casa dele, tudo estava modificado de forma que qualquer estranho que entrasse ficava sem sinal no celular.
Halina olhou para o telefone, que realmente estava sem serviço.
Ele falava calmamente, com um sorriso nos lábios, mas tudo era uma ameaça.
“Tudo bem, eu fico. Deixe ela ir.”
Salvar uma já era alguma coisa!
Além disso, ela já conhecia Ricardo, era mais fácil entender o que ele queria. Se Milena ficasse, poderia ser perigoso.
Mas Milena recusou prontamente, “De jeito nenhum! Eu não vou deixar você aqui!”
Ela se colocou à frente de Halina. “Você é o louco do cruzeiro de quem a Halina falou, não é? Um psicopata como você acha que torturar os outros te faz especial? Se tem coragem, venha para cima de mim. O que adianta ameaçar uma grávida? Se você tocar nela, juro que vou atrás de você para o resto da vida.”
Ricardo franziu a testa, irritado com a tagarelice dela, e de repente espirrou.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Você é o remédio que sustenta a minha vida
Não vai actualizar?? Não tem mais capítulos?...