Você é o remédio que sustenta a minha vida romance Capítulo 760

O seu projeto e os esforços de tantas pessoas tornaram-se vítimas sacrificadas.

Na visão daquele playboy, os sonhos e a dedicação dos outros não valiam nada.

Ele só se importava com o próprio prazer e com o efeito do dinheiro.

Halina foi ao hospital e entrou no quarto sem bater à porta, de forma nada delicada.

Dentro do quarto, Ricardo e a enfermeira, que estava fazendo curativos nele, se assustaram.

Ricardo franziu a testa. "Você não sabe bater à porta?"

"Você não ficou insistindo para que eu viesse te ver? Agora estou aqui. Não está satisfeito?"

Ricardo fez sinal para a enfermeira parar de fazer os curativos. Ela se afastou e começou a guardar os materiais. Ricardo falou: "Olhe só para mim, veja o que seu pai fez comigo. Você não acha que deveria dizer alguma coisa? Mostrar alguma consideração?"

Enquanto falava, ele levantou levemente o braço para que ela visse claramente: aquele braço estava engessado, enrolado em gaze e pendurado no pescoço.

No pescoço e na cabeça também havia faixas de gaze.

Na perna, mais gaze enrolada.

A polícia disse que ele teve apenas ferimentos leves.

Isso seria ferimento leve?

No olhar de Halina passou um lampejo de frieza e astúcia. "Nossa, que grave."

"Ele realmente quis me matar!" Ricardo falou entre dentes, enfatizando as palavras.

Halina se aproximou, estendeu a mão e arrancou a faixa de gaze do pescoço dele!

Não havia ferimento algum no pescoço!

Ricardo ficou atônito.

A enfermeira também se surpreendeu, ficando visivelmente constrangida.

O Sr. Ricardo tinha pedido para ela reforçar os curativos em outros lugares, para parecer mais grave do que realmente era.

Ela já tinha caprichado para que parecesse real, mas não esperava que a senhorita fosse tão perspicaz.

"Ricardo, está com frio? Usando gaze do hospital como cachecol?" Ela riu friamente, jogando a gaze diante dele.

Ricardo: "..."

Halina olhou para a faixa na testa dele. "Essa também é falsa, não é?"

Ao dizer isso, já ia tirar também. Ela se moveu rapidamente de propósito, porque, quando a pessoa percebe a intenção do outro, instintivamente reage para se proteger. Assim, no momento em que ela estendeu a mão, Ricardo, por reflexo, levantou a mão para se defender!