Você é o remédio que sustenta a minha vida romance Capítulo 938

"O caso de plágio será novamente abordado pela Família Costa em um novo comunicado. Se a Carla cometeu plágio ou não, todos podem conferir as provas disponíveis na internet."

Na tela do celular, Halina olhava diretamente para a câmera, pronunciando cada palavra com firmeza, sem demonstrar qualquer emoção no olhar.

O rosto de Fernanda empalideceu, o celular escorregou de suas mãos e caiu no chão, enquanto suas pernas ficaram bambas, incapazes de sustentá-la em pé.

Sua mente zumbia, como se uma onda de calor subisse direto até a cabeça, deixando-a completamente sem forças, como se toda a energia tivesse sido drenada de seu corpo num instante.

Ela jamais imaginou que aquela garota poderia gravar a conversa sem qualquer sinal de alerta.

Se tivesse chamado Halina para conversar em outro lugar, estaria mais atenta.

Mas hoje, ela foi até a empresa para abordar Halina de surpresa!

Halina sequer sabia que ela apareceria ali, então como poderia ter gravado a conversa?

Será que tudo aquilo não passava de uma armadilha de Halina?

Ao perceber que ela mesma tinha caído no plano, Fernanda sentiu um frio percorrer suas costas; aquela garota era muito mais astuta do que imaginava.

Enquanto se vangloriava por acreditar que Halina havia caído em sua armadilha, não percebia que, na verdade, era ela quem estava sendo enganada.

Agora fazia sentido Halina ter dito que a morte de Andreia não tinha relação com ela—tudo não passava de uma arapuca para fazê-la falar demais!

Só então Fernanda se deu conta do que realmente acontecera, mas já era tarde demais.

Carla sentou-se pesadamente no sofá, atônita por alguns instantes, antes de começar a repreender: "Mãe, por que foi procurar a Halina sem necessidade? Eu sou a principal envolvida, não poderia ao menos ter me consultado antes de ir?"

"Olha só o que aconteceu agora, essa gravação já é suficiente para provar que realmente plagiei! Ao ir pedir que ela me poupasse, você praticamente confessou para o mundo inteiro que fui eu quem copiou a obra dela."

Carla falava num tom de desespero e censura: "Como vou encarar as pessoas daqui pra frente?"