Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 355

Depois do banho, Gregório já estava sentado no restaurante, navegando pelas notícias de finanças em seu tablet.

Ophélia, com sua expressão serena de sempre, sentou-se na ponta mais distante da longa mesa de jantar, baixou a cabeça e pegou uma colher para tomar seu mingau.

Gregório colocou o tablet de lado, pensando em chamá-la, mas justamente nesse momento, um telefonema chegou.

Era uma ligação do Presidente Araujo, da Porto Seguro Indústrias de Construção, falando sobre negócios por um tempo considerável. Quando ele terminou, Ophélia já tinha terminado rapidamente seu café da manhã e estava pronta para ir trabalhar.

Ele pegou seu casaco para acompanhá-la, desceram juntos e, no estacionamento, ele abriu a porta do carro para ela.

Quando Ophélia entrou, havia um leve desconforto em seus movimentos, como se fosse a "culpada" voltando ao local do crime.

Ela sentou-se bem distante dele, encostada na janela do carro, e imediatamente pegou seu celular, concentrada nas mensagens do grupo de trabalho.

Não falava com ele, não fazia contato visual, recusando qualquer forma de comunicação.

Gregório a chamou: “Vem aqui, me dá um abraço."

Ela recusou categoricamente: “Não quero."

Gregório olhou para o lado do seu rosto que conteve a distância suficitente: “Ontem você estava toda amorosa, querendo abraços, e agora já não quer me reconhecer mais?"

"O que você quer dizer com isso..." O rosto de Ophélia começava a esquentar levemente: “Não sei do que você está falando."

Gregório levantou uma sobrancelha significativamente: “Não sabe do que estou falando? Talvez devêssemos perguntar a este assento, ele é uma testemunha ocular, viu tudo o que aconteceu ontem à noite..."

Imediatamente, Ophélia estendeu a mão para cobrir a boca dele, advertindo baixinho: “Não fale besteira."

Gregório então segurou sua mão, beijando suavemente a palma: “Então não negue."

"Eu não estou negando." As orelhas de Ophélia estavam vermelhas.

Ela apenas se arrependia de não ter bebido o suficiente na noite anterior, por que ela tinha que lembrar de tudo tão claramente?

Ao chegarem ao hospital, o calor em seu rosto acabou de diminuir.

"Minha filha fez isso na escolinha pra mim, bonito, né?" Assim que chegou ao escritório, Selena estava entusiasmada mostrando a Ophélia a flor de papel que sua filha tinha feito.