Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 444

Ele sentiu muito remorso por me magoar, tendo sido transferido de volta da Cidade Capital, sempre me concedendo, falando comigo de maneira suave e delicada. Ele, por sua aparência, era atraente, mas foi a mudança no seu temperamento que realmente fez com que eu começasse a gostar mais dele. Depois de oito ou nove meses, aquela mulher apareceu em nossa porta, trazendo consigo um bebê recém-nascido, pronta para negociar.

Seu avô foi honesto comigo, naquela época, divórcio não era uma opção, e meu pai, em minha defesa, chegou a bater nele a ponto de quase matá-lo. Ele reconheceu seu erro, ajoelhando-se na chova durante uma noite inteira, quase congelando as pernas.

A senhora falava de forma resumida, mas Ophélia conseguia perfeitamente se colocar no lugar dela, entendendo o que significa descobrir uma traição do homem que você ama.

Ela nasceu em uma época em que, diante da tristeza, o divórcio é uma opção. Na geração da sua avó, entretanto, a palavra "divórcio" era vista como um grande tabu.

Ela se lembrou da última vez que sua avó desmaiou e mencionou aquele sonho, percebendo que a raiva de seu avô por ter uma amante era, de fato, uma realidade.

Aquela secretária era astuta, quando ela descobriu que estava grávida, ela desapareceu e só voltou depois de dar à luz, tentando usar o filho para tentar enriquecer nas nossas custas. No fim, foi derrotada pelos métodos implacáveis da Família Pascoal, levando um bom dinheiro para desaparecer de vez.

A criança foi acolhida e criada pela matriarca.

"Eu lhe dei um nome, ensinei-o a escrever e o coloquei na escola. Exceto pelo fato de não ser meu filho biológico, não havia diferença. Eu o fiz entrar na Horizonte, trabalhando sob as ordens de Fidelis, pensando que os dois irmãos poderiam se apoiar e cuidar juntos da Horizonte."

"Mas esse garoto, assim como a mãe, era ambicioso, sempre querendo mais. Ele me acusava de ser injusta, questionando por que a Horizonte deveria ficar sob o comando de Fidelis e não o dele."