Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 555

"Você pode usar suas táticas que eu inventei para te fazer feliz e as usa para alegrar outra pessoa. Você poderia ser um pouco menos insensível?"

A felicidade de Tarsila Fagundes não dependia de ser cortejada, mas era raro alguém se esforçar tanto para vê-la sorrir.

Alberto nem disse nada, e ela nem tinha percebido que, oh, ele tinha viajado a trabalho e trouxera de volta, cuidadosamente embalada, uma luminária, na tentativa de conquistar seu afeto.

Talvez o ato de "Alberto a cortejar" tivesse invertido as posições entre os dois, fazendo Tarsila Fagundes se sentir estranhamente transparente sob o olhar dele.

Desviando a atenção da luminária, ela virou-se para olhá-lo.

Alberto também virou seu rosto.

A luz brilhante deslizava sobre seu nariz, suas sobrancelhas, e aqueles olhos focados e profundos faziam Tarsila Fagundes sentir como se ele a estivesse penetrando com o olhar.

Quando Alberto lentamente se aproximou, era como se o ar ao redor fosse gradualmente sendo extraído, fazendo-a engolir em seco involuntariamente e, sob a sombra dele aproximando-se, ela ouviu seu coração perder uma batida.

Um robô esbarrou de repente no pé de Alberto, que parou e, de repente, riu: "Seu robô parece não gostar muito de mim."

Ele ajustou a direção do robô, que voltou ao seu lugar, e o magnífico brilho retorna aos olhos de Tarsila Fagundes.

Eles não chegaram a se beijar, o que foi uma pena, mas ao mesmo tempo, um sentimento maravilhoso e estranho preencheu seu peito.

Então era isso que chamavam de flerte.

Não é de se admirar que todo mundo goste tanto....

Para Tarsila Fagundes, o flerte entre ela e Alberto começou naquele dia.

Essa sensação difícil de descrever, de alguma forma maravilhoso. É como se ela e Alberto compartilhassem um segredo.

Esse segredo estava presente em suas conversas cada vez mais frequentes, nos momentos em que ela ouvia seu nome ser mencionado pelos colegas, nas reuniões de escritório, na copa, nos corredores... e nos olhares que ocasionalmente cruzavam.

Alberto também fazia questão de trazer pessoalmente um café para sua mesa, aproveitando o pretexto de oferecer café para todo o escritório à tarde.

Tarsila Fagundes: "... Vai catar coquinho!"

Ela não conseguia fingir por muito tempo.

Entre xícaras de café, bilhetinhos nos dossiês e conversas privadas no WhatsApp sob olhares curiosos, Alberto encontrava maneiras de flertar secretamente com ela.

Às vezes, Alberto apenas mandava mensagens curtas: "Gostou do café?"

"O que você quer almoçar amanhã?"

Ou então: "Me espera depois do trabalho."