Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 563

Tarsila Fagundes tomou um banho, arrumou-se toda bonita, vestiu uma camisa e uma calça confortável de Alberto, dobrando as mangas compridas e as barras da calça que eram grandes demais para ela. Ao perceber a tensão entre duas pessoas paradas na porta, seus passos também hesitaram.

Seus olhares se encontraram.

Isidoro: "Puxa vida! Não é aquela sua funcionária...?"

Ao olhar novamente para as roupas de Tarsila Fagundes, ficou claro o que tinha acontecido!

"Você, seu canalha, mal sobreviveu à gripe e já está dando em cima dos outros " Isidoro falou baixinho, "Nem gripado você dá uma trégua! Impressionante!"

Alberto abriu a porta e puxou Tarsila Fagundes para o seu lado: " Deixe-me apresentar, minha namorada."

Isidoro deu um sorriso extremamente amigável para Tarsila Fagundes, como se tivesse medo de assustá-la e deixar seu amigo solteirão novamente. Ele falou com gentileza: "Desculpa incomodar, já estou de saída. Não se preocupe."

Tarsila Fagundes estava prestes a dizer que não estava nervosa, mas Isidoro já tinha embora com muita graça e rapidez.

Ele voltou a cabeça para dentro, falando baixo para Alberto: "Ah, aliás, você tem camisinha em casa? Precisa que eu compre uma caixa para você?"

Antes que Alberto pudesse responder, Tarsila Fagundes apareceu atrás dele dizendo: "Obrigada."

Alberto: "…"

Depois de fechar a porta, Tarsila Fagundes ainda elogiou: "Seu amigo é muito prestativo."

Alberto não sabia se ria ou chorava, mas achava a sinceridade dela encantadora.

Dez minutos depois, ouviu-se outra batida na porta. Quando Alberto foi abrir, não havia ninguém lá, apenas uma sacola pendurada na maçaneta com uma caixa de preservativos ultrafinos e um bilhete preso que dizia:

【Amigo, só posso ajudar até aqui】

Tudo estava a favor, um para o outro, e o que aconteceu foi natural.

No final, Alberto a abraçou e de repente perguntou: "E aquele cachecol que você estava tricotando?"

Com todos os contratempos, quando finalizou, a primavera já estava quase no fim.

Tarsila Fagundes olhou para sua obra imperfeita, sentindo-se envergonhada demais para usar ou dar a alguém.

"Talvez eu devesse dar outro..." ela sugeriu. Alberto perguntou: "Eu não mereço usar um cachecol feito por você?"

"É claro que merece, merece sim." Tarsila Fagundes entregou-lhe o cachecol.

Tarsila Fagundes tentou suavizar a situação: "Isso se chama color blocking, fashion, entende?"

"Entendo." Alberto não se importou nem um pouco, colocando o cachecol no pescoço com um sorriso, "Eu realmente gosto."