Volta! Volta!!! A Nossa Casa romance Capítulo 567

Alberto disse: "Você não pode beber nos próximos dias."

Tarsila Fagundes ficou desanimada.

Ela mesma não era muito exigente com isso, nunca escolhia uma ocasião específica para beber. No entanto, desde que começou a sair com Alberto, ele a lembrou várias vezes que ela não deveria beber durante o período menstrual.

"Tudo bem. Então me traz um café gelado com maçã, não quero quente."

Alberto deu o aviso e devolveu o cardápio ao garçom.

Do outro lado, Nileson estava encostado na cadeira, cruzando os braços, sentindo-se derrotado como se tivesse perdido uma batalha.

Como ele poderia saber que Tarsila Fagundes estava naqueles dias?

Mesmo que soubesse, não faria diferença alguma. Ele não fazia ideia de que mulheres não deveriam beber durante a menstruação.

Depois do jantar, Tarsila Fagundes entrou no carro de Alberto e foi embora. Nileson dirigiu seu Koenigsegg até uma farmácia próxima, parando de forma meio desajeitada e caminhando até lá com uma falsa confiança.

Ele deu algumas voltas na frente do balcão da farmácia sem entender muito bem, até que finalmente se virou para a atendente que o seguia de perto: "Então..." Ele coçou o nariz, "o que mulheres deveriam tomar durante a menstruação?"

A atendente, presumindo que ele estava comprando algo para a namorada, não achou nada estranho: "É para cólica?"

Nileson pensou por um momento. Tarsila Fagundes parecia bem, não aparentava estar com dor.

"Não está doendo, não."

"A menstruação é regular?" perguntou a atendente.

Que tipo de pergunta é essa? Nileson não tinha ideia do que responder.

"É irregular, ou..."

Nileson sentiu suas bochechas esquentarem, irritado, respondeu: "Como eu vou saber?"

A atendente, que nunca havia visto um cliente tão desinformado e ainda por cima mal-humorado, apontou timidamente para a primeira prateleira: "Normalmente, se não há nenhum problema, não recomendamos medicamentos. Mas, se você quiser algo para fortalecer o sangue e a energia, pode dar uma olhada nestes..."

Nileson ligou imediatamente: "Você vai descer ou não? Se não descer, eu vou subir."

"Estou indo!"

A noite estava fria, e ela estava vestindo um casaco, que Nileson reconheceu como sendo de Alberto.

Ele ficou visivelmente irritado: "O Alberto está na sua casa?"

"Ah." Tarsila Fagundes falou como se fosse óbvio, "Qual é o problema?"

"Quando ele vai embora?"

Agora Nileson entendeu, aquele sabor agridoce que brotava do fundo do coração, chamado ciúmes.