Encontrei meu pai CEO romance Capítulo 23

Uma doação tão grande era tentadora demais. A diretora olhou atentamente para Sage e comparou a aparência dele com a de Lucas. Se eles não fossem pai e filho, o que mais poderiam ser?

"Obrigada, Sr. Maxwell, mas nossa escola não aceita doações. Mesmo assim, entre, por favor!" A mulher não queria os dez milhões, mas também não queria ofender aquele homem.

Ele era muito influente na cidade.

Lucas estava tocando piano nesse momento. O professor estava ensinando um coro, e o menino foi encarregado de tocar o acompanhamento no piano.

Assim que ele terminou a música, a diretora se aproximou dele e disse: "Lucas, tem alguém aqui que veio te ver".

"Quem? Minha mãe?" Perguntou a criança, curiosa. Ou será que era a madrinha que tinha vindo?

"Acho que você vai saber quando ver a pessoa. Vem, me segue." A diretora pegou na mãozinha rechonchuda do menino e pensou enquanto o conduzia: "A mãe de Lucas foi mesmo sortuda de ter tido um filho com Sage... Quem sabe o menino não vira o herdeiro do Maxwell Group no futuro".

Interessado, Lucas seguiu a mulher pelo corredor até que chegaram no jardim. De repente, ele avistou um homem alto e o encarou com os grandes olhos brilhantes. A criança fez todo o esforço que podia para olhar para cima, de forma que pudesse ver o rosto do homem.

Sage se agachou. Fitava com os olhos profundos o menininho que andava na direção dele aos poucos. Não dava para acreditar, mas ele era a única pessoa que poderia ser o pai daquela criança.

"Você é... o meu pai?" Perguntou Lucas, piscando os grandes olhos, sem ousar ter certeza.

Sage deu um leve suspiro e assentiu. "Sim, sou eu. Vim aqui pra te ver."

Lucas na mesma hora deu um largo sorriso com essa surpresa agradável, e perguntou: "Você é mesmo o meu pai?"

Sage estendeu seus longos braços e pegou o garotinho no colo. Eles se entreolharam, e o homem deu um sorriso feliz e satisfeito. "Sim, eu sou. Sou o seu pai, e você é o meu filho."

Era uma frase tão simples, mas o homem a pronunciou com alegria.

"Papai... você finalmente veio me ver. Que bom. Achei que você não me quisesse mais!" No fundo, o menininho pensava que, se o pai não aparecesse, era porque ele não o queria mais.

Sage apertou os olhos. "Por que eu não iria te querer?"

Ele apenas não esperava que, depois daquela noite, teria um filho.

"Fico feliz! Papai, você é casado? Tem outros filhos?" A criança estava muito preocupada com isso, porque, se fosse o caso, a mamãe com certeza ficaria muito triste.

"Não, ainda não me casei, nem tenho outros filhos."

"Então... Você tem namorada?"

"Não!" Sage não esperava que fosse ficar de bom humor desse jeito, ouvindo a voz infantil do filho.

Lucas estava radiante! Papai ainda estava solteiro, e a mamãe também, então os dois poderiam se casar um dia.

Sage segurou Lucas com uma mão só, tirou o cartão de visita do bolso com a outra, e disse à diretora: "Quando a mãe dele vier buscar o menino, dá esse cartão pra ela".

Vendo como os dois só poderiam ser pai e filho, a mulher concordou.

"Papai, aonde você vai me levar?" Perguntou Lucas, curioso.

"Você quer ir ver a empresa do papai?"

"Siiim!" A criança respondeu em voz alta. Ela abraçou o pescoço do pai e ficou nos braços dele. Era uma sensação completamente nova para o menino.

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